Conselho de Defesa do Direito das Mulheres se reúne para discutir ações e projetos para 2018
Durante a manhã desta quarta-feira (6) mulheres membros do Conselho e da sociedade civil organizada se reuniram na sala da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente (SEDEA) de Alagoinhas para discutir as ações aplicadas nos seis meses de atividades do Conselho de Defesa do Direito das Mulheres (CONDEDIM), presidido por Juci Cardoso.
Participaram do debate entidades como a Secretaria Municipal de Assistência Social (SEMAS), Diretoria Regional de Saúde (DIRES), Guarda Civil Municipal e Polícia Militar. Também estiveram presente a subsecretária de assistência social, Ludmilla Fiscina, a vice-presidente do CONDEDIM, Cristiane Nascimento, o secretário de desenvolvimento e meio ambiente, José Edésio e a subsecretária Jaldice Nunes e o vereador Anderson Baqueiro, membro da Comissão de Defesa da Mulher da Câmara de Vereadores.
A primeira dama, Carla Reis também participou do debate contribuindo para a visibilidade das pautas femininas, “acho muito importante participar dessa mobilização na condição de primeira dama, justamente para fazer com que a gestão seja sensível às nossas lutas, mas principalmente como mulher que tem privilégios e reconhece todos eles, mas eu quero usá-los para dar voz a outras mulheres que ainda não tem”, afirma Carla Reis.
Os planos para o próximo ano estão voltados para a ampliação da rede, com atuação intersetorial, promovida por um discurso regionalizado de políticas públicas para o fortalecimento da rede. “Nós avançamos bastante. O Centro de Referência de Atendimento à Mulher tem feito um excelente trabalho e nós conseguimos parcerias fundamentais para o aumento da nossa rede de proteção, como a Guarda Civil Municipal e o Ministério Público. O trabalho do Conselho é importantíssimo para o desenvolvimento de novas ações e aprimoramento do que já estamos desenvolvendo no município”, conta Ludmilla Fiscina, subsecretária de assistência social.
Um dos temas mais preocupantes abordados no encontro foi a necessidade de ampliar o debate sobre saúde da mulher, que vai desde violência obstétrica até falta de atendimento básico. Com discursos emocionados sobre suas experiências, as mulheres trocaram ideias, pensaram estrategicamente o futuro das ações e devem se organizar para a entrega das assinaturas colhidas entre agosto e setembro deste ano, fruto da campanha “Sim, eu protejo a mulher”, para efetivação do plantão 24 horas da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM).
“Nessa luta temos que ser nós por nós mesmas, e claro, precisamos comunicar para os outros, não podemos falar apenas entre nós. É necessário mobilizar e em 2018 vamos construir uma agenda para debater pautas femininas com ainda mais força”, diz Juci Cardoso, presidente do CONDEDIM.