Limpeza em canais de drenagem é intensificada em Feira de Santana
Visando melhorar o escoamento das águas e combater plagas urbanas, que são atraídas pelo acúmulo de lixo, entulho e vegetação alta, a Secretaria Municipal de Serviços Públicos(SESP) vem intensificando os trabalhos de limpeza em canais de drenagem. Segundo o secretário Justiniano França, o serviço de desobstrução é realizado, normalmente, uma a duas vezes por ano, em cada canal. “No entanto, em casos emergenciais, como ocorrência de fortes chuvas, as áreas mais críticas, com predominância de entupimentos e alagamentos, são assistidas quantas vezes forem necessárias pelas equipes da SESP, por meio da limpeza mecanizada e manual, tendo à disposição uma escavadeira hidráulica de esteira, uma pá carregadeira, uma retroescavadeira com braço estendido, oito caçambas e cerca de 20 trabalhadores”, disse.
Justiniano informou que, atualmente, os serviços de limpeza estão concentrados nos canais do conjunto Luís Eduardo Magalhães (Parque Linear) e na região da Mangabeira, que abrange Conceição I e II, Parque Brasil, Parque Ipê e João Paulo. Ele fez questão de ressaltar que, este ano, todos os canais de drenagem de Feira de Santana já passaram por manutenção. Porém, alguns, a exemplo do canal do conjunto Feira X, do bairro Aviário e da avenida do Canal, no bairro Rua Nova, vêm causando mais transtornos aos moradores, por conta do intenso volume de chuvas e, sobretudo, pelo descarte irregular de lixo e entulho.
De acordo com secretário de Serviços Públicos, somente no Canal das imediações do Centro de Abastecimento (avenida do Canal), foram retiradas cerca de 280 toneladas de resíduos sólidos e vegetação. “Infelizmente, um grande número de pessoas não tem colaborado com a limpeza pública. Temos encontrado, com frequência, lixo de várias espécies nos canais e córregos, a exemplo de entulho, eletrodomésticos, eletroeletrônicos, móveis e até animais domésticos mortos, como gatos e cachorros”, lamentou Justiniano França, alertando que o descarte inadequado de resíduos traz prejuízos financeiros e ambientais, além de colocar em risco à saúde pública.