Presidente da Câmara de Jequié, vereador Emanuel Campos Silva – Tinho

Presidente da Câmara de Jequié, vereador Emanuel Campos Silva – Tinho

A Câmara Municipal de Jequié começará a utilizar energia solar já nos primeiros meses de 2020. A informação é do presidente da Casa, vereador Emanuel Campos – Tinho, ao anunciar a contratação de uma empresa especializada, via processo de licitação, concluído neste mês de dezembro. A instalação de sistema de microgeração de energia fotovoltaica, para atender as necessidades do Poder Legislativo, é uma inovação importante com grande impacto positivo para o meio ambiente, a partir da geração de energia limpa, assim como também representará imensa economia ao erário, pois, o retorno financeiro virá em menos de quatro anos. A vida útil do equipamento é de 25 anos para funcionamento pleno.

Além de trazer economia e sustentabilidade ao Município, a iniciativa do presidente Tinho coloca Jequié numa posição de vanguarda na Bahia. “A nossa cidade terá seu primeiro órgão público abastecido com energia solar e o nosso Estado terá a primeira Câmara de Vereadores com Gerador Fotovoltaico, ou seja, vamos gerar energia limpa, ao mesmo tempo vamos economizar dinheiro público na casa dos milhões ao longo do tempo”, destacou o vereador.

Serão instaladas 116 placas (módulos fotovoltaicos) monocristalino 370w 72 células, capazes de gerar, em média, 42,92KW de energia mensal. O valor total para a elaboração e execução do projeto por parte da empresa RR é de R$175.000,00 (cento e setenta e cinco mil reais). O retorno do investimento deverá ocorrer em três anos e nove meses, levando em consideração a economia de energia mensal com a instalação do sistema, a tarifa de eletricidade vigente e eventuais aumentos.

Considerando as características climáticas, dimensão territorial e o histórico dos valores das contas de energia elétrica da Câmara, é estimada uma economia de R$4.412,23 (quatro mil, quatrocentos e doze reais, e vinte e três centavos) ao mês, R$52.946,76 (cinquenta e dois mil, novecentos e quarenta e seis reais e setenta e seis centavos) ao ano, tendo em vista que o sistema estima que a Câmera produza a totalidade da energia que consome, cabendo assim, pagar apenas uma taxa mínima de R$ 60,52 (sessenta reais e cinquenta e dois centavos) pelo consumo médio de 100 kwh ao mês, após a instalação e homologação do sistema junto à concessionária.

NOVO TEMPO

“Estamos inaugurando um novo tempo. Com esses investimentos, vamos formar uma usina da fonte sustentável, uma estrutura inédita na Bahia quando nos referimos a câmaras de vereadores. Essa iniciativa não nasce apenas de necessidade econômica, considerando a possibilidade de reduzir gastos com energia, mas também faz parte do que pensamos em relação a sustentabilidade, já que o sistema não é poluente. A natureza agradece. E esperamos que prefeituras, câmaras municipais e os governos estadual e federal inclinem um olhar especial para essa possibilidade de instalação de painéis solares, pois as vantagens são infinitas”, comenta Tinho.

O SISTEMA

Instalados na cobertura do prédio, os módulos fotovoltaicos vão captar a radiação solar e a transformar em corrente contínua. O inversor, outro equipamento que faz parte do sistema fotovoltaico, converte a corrente contínua (energia solar) em corrente alternada (energia elétrica), e a fornecerá para a rede elétrica.

A energia gerada pelo sistema fotovoltaico é consumida primeiramente pela Câmara e o excedente segue para a rede da Coelba, gerando um crédito em kWh. Esse crédito será utilizado para abater o consumo durante a noite, ou quando a geração solar é insuficiente, como em dias nublados ou chuvosos. (CJ)