Feira de Santana terá monitoramento de qualidade do ar
O planejamento de ações para melhoria da qualidade do ar em Feira de Santana é uma das principais metas da Secretaria de Meio Ambiente (Semmam) em 2020. Para isso acontecer, uma licitação, marcada para o dia 17 de janeiro, visa a contratação de empresa especializada para fazer o monitoramento do ar do município. De acordo com a gestão, serão monitorados oito pontos da cidade durante seis meses. O último levantamento realizado, há cinco anos, investigou apenas dois pontos – bairro Aviário e Tomba/Feira X. Desta vez, com maior abrangência, o levantamento tem como objetivo adequar a cidade na Lei Municipal 120/2018, que trata da atualização do Plano Diretor.
Segundo o secretário da pasta, Arcênio Oliveira, esse monitoramento vai servir como base para ações de combate à poluição e também fazer um comparativo com o levantamento passado.
O secretário destaca também o compromisso do governo do prefeito Colbert Martins Filho com o meio ambiente. O monitoramento atende ao que é proposto no Plano Diretor, sancionado pelo prefeito, no que diz respeito ao Plano de Controle de Poluição Veicular e Normas e Padrões de Qualidade Ambiental. “Essa é um preocupação de poucas cidades no país. Só os grandes centros que realizam esse tipo de monitoramento. Queremos estar nesse rol das cidades que se preocupam. E queremos devolver a Feira de Santana a fama de cidade com as condições climáticas perfeitas, como já foi no passado, onde muitas pessoas vinham se curar de doenças respiratórias aqui”, afirmou Arcêrnio.
As áreas que serão monitoradas incluem os dois pontos antes investigados e que concentram a maioria das indústrias da cidade – BR 324, no bairro Aviário e o bairro Tomba. Um dos locais mais importantes desse novo levantamento será o centro da cidade, na confluência entre a avenida Getúlio Vargas e a avenida Senhor dos Passos.
Também terão estações de monitoramento o bairro Cidade Nova; bairro Nova Esperança, onde ficam localizados os aterros sanitários; a avenida Noíde Cerqueira, nas proximidades da Lagoa Salgda; KM 13; e a Lagoa Grande.
“Necessitamos de informações para fazer o planejamento. Precisamos sair do empirismo ambiental e partir para uma informação científica, com uma tecnologia avançada e a partir daí entender através dos dados”, ressalta Sérgio Aras, técnico da Semmam. (PMFS)