Fernando Torres tenta acordo sobre novos pontos de vans da região no centro de Feira
Representantes dos motoristas de vans que fazem o transporte de passageiros oriundos das cidades da região para Feira de Santana fizeram um encontro, este início de semana, com o presidente da Câmara, Fernando Torres (PSD). São profissionais que conduzem diariamente a esta cidade pessoas residentes em municípios como Amélia Rodrigues, Santo Amaro, Terra nova, Cachoeira, Conceição do Jacuípe e São Gonçalo dos Campos.
O tema da reunião realizada no prédio do Legislativo foi a polêmica mudança de pontos de parada e da rota desses veículos, desde a entrada em solo feirense. A medida, adotada pela Secretaria de Transportes e Trânsito local, entrou em vigor no dia 5 deste mês e está causando muita insatisfação.
Articulada pelo vereador Bilu, de Amélia Rodrigues, a conversa contou com a presença do presidente da Câmara daquele município, Valter Reis, e dos seus colegas vereadores Fabiano, Erick, Quitéria, Flavinho Correria, Toinho e Lucas. Também participaram os ex-vereadores Arlindo e Nadja. Da Câmara de Feira, acompanhou o presidente Fernando o vereador Luiz da Feira (PROS).
Insatisfeitos com as alterações propostas e já colocadas em prática pela Prefeitura de Feira, motoristas e vereadores tentam o apoio de Fernando por uma maior discussão do assunto com a Administração Municipal. Pontos tradicionais de vans estão sendo extintos, causando dificuldades para os profissionais e também para os passageiros, que visitam a cidade com frequência para fazer compras, consultas e exames médicos, etc. Eles alegam que deixaram de utilizar espaços com uma boa estrutura e agora encontram-se, junto em locais sem as mínimas condições.
“Entendemos que o órgão municipal responsável pela área de transportes deseja organizar. E é necessário que se organize melhor. No entanto, é importante uma ampla discussão com a outra parte interessada, que são os motoristas e os passageiros, para que possamos chegar a uma solução que contemple a todos”, diz o dirigente da Casa da Cidadania. Fernando está confiante no bom senso do secretário: “acredito em uma solução consensual”. (CMFS)