UPA de San Martin em Salvador paralisam atividades a partir do dia 8
De acordo com o Sindmed-BA, a UPA San Martin em Salvador sofre, neste momento, um verdadeiro desmonte. Eles informam que a gestão emergencial do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento da Administração Hospitalar (IBDAH) está impondo a redução de pessoal e restringindo os atendimentos. “Essa situação ganha destaque ainda maior porque dados recentes da própria Prefeitura mostram que San Martin é a segunda UPA na cidade em números. A população tem ali, em média, cerca de 7900 atendimentos por mês. O IBDAH foi contratado pela Prefeitura para gerir a UPA, até abertura de nova licitação, desde o afastamento do Instituto Médico Cardiológico da Bahia (IMCBA), que foi interditado por ser investigado pela Polícia Federal, por fraude, na Operação Copérnico”, diz o sindicato.
Ainda segundo informações dos representantes da categoria, as atitudes do IBDAH contrariam o que foi acordado em reunião com a Secretaria Municipal de Saúde, quando da mudança temporária de administração, de que o quadro de funcionários não sofreria alteração independente qual empresa assumisse a nova gestão. “A nova administração, iniciada no dia 19 de agosto, anunciou logo um “período de transição”. Alegando redução no valor do contrato, deixa a UPA sem materiais básicos para o funcionamento, impedindo que a população tenha o atendimento prestado da forma como a Portaria Ministerial 342/GM/MS estabelece. Essa tal “transição” chega ao cúmulo de permitir que equipamentos estruturais sejam retirados pelas empresas locadoras. Até impressoras foram levadas, impedindo a documentação de resultados de exames, por exemplo. O quadro de funcionários está sendo reduzido drasticamente. O número de enfermeiros foi cortado de seis para quatro por plantão. Os técnicos de enfermagem caíram de quatro ou cinco para dois por plantão e até maqueiros e agentes de portaria estão sendo demitidos”, explicam.