ACM Neto faz primeiro comício, critica saldo de 16 anos do PT e diz que fará campanha propositiva
Em seu primeiro comício de campanha na noite desta terça-feira (16), em Simões Filho, o candidato a governador ACM Neto (União Brasil) fez críticas ao saldo deixado por 16 anos de governos do PT, ressaltou que o seu grupo representa a chance de um novo rumo na gestão da Bahia e fez uma homenagem à história. Recebido pelo prefeito da cidade, Dinha Tolentino (MDB), e por outras lideranças da Região Metropolitana de Salvador, Neto falou diante de um público de mais de 15 mil pessoas.
O local do primeiro comício, por coincidência, trouxe um resgate da história. Há 24 anos, na disputa eleitoral de 1998, Luís Eduardo Magalhães lançou a sua campanha ao governo da Bahia justamente em Simões Filho. ACM Neto, que tinha 19 anos à época e foi assistir ao tio na cidade, emocionou-se ao lembrar da história.
“Impossível não lembrar daquele garoto, marcado por muitos ideais e muitos sonhos, que naquele domingo se juntava a milhares de baianos para participar do movimento de escolha de um governador que certamente iria revolucionar a Bahia. Um garoto que, poucos dias depois, ao lado de sua família, viveu um momento de profundo sofrimento porque, de forma prematura, Deus levou Luís Eduardo e, com ele, Deus levou um projeto grandioso para o nosso estado”, discursou.
Neto usou a lembrança para destacar que, nesses 24 anos, trabalhou e se preparou para ser merecedor de um dia concorrer ao governo. “Desde aquele dia, sonhei com o momento em que poderia estar aqui, disputando o governo do estado. Mas o meu sonho não ficou apenas na cabeça, eu corri atrás dele a minha vida inteira. E em Simões Filho eu digo que não preciso me apresentar, pois essa cidade acompanhou o meu trabalho como deputado federal por 10 anos. E Simões Filho, como cidade irmã de Salvador, acompanhou de perto tudo o que fizemos na nossa capital”, disse.
Dinha, que já fazia política à época de Luís Eduardo, lembrou que aquele evento político foi, até esta terça-feira, o maior da história de Simões Filho, já que o primeiro comício de ACM Neto conseguiu superá-lo. Mais de 15 mil pessoas lotaram a Av. Washington Luís. Antes, na carreata, Neto, Ana Coelho (Republicanos), candidata a vice, e Cacá Leão (PP), candidato ao Senado, percorreram as ruas da cidade levando consigo uma multidão a pé.
“Eu sei que tem muitos baianos surpresos com a quantidade de gente que se reuniu hoje aqui, em praça pública, para participar dessa largada de campanha eleitoral. Mas, amigas e amigos, nós aqui estamos apenas repetindo o que os baianos vêm fazendo nos quatro cantos do nosso estado, porque a Bahia já decidiu que quer mudança, e a mudança virá com a vitória do 44 no dia 2 de outubro”, discursou o candidato do União Brasil.
Em seu primeiro comício de campanha, ACM Neto ressaltou os problemas vividos na Bahia, e que são o saldo de quatro governos do PT. Após 16 anos, o estado aparece com a maior taxa de desemprego do país segundo o IBGE, como líder no ranking de homicídios do Brasil desde 2011 segundo o Anuário da Segurança Pública e com a pior qualidade de ensino entre todas as unidades da federação, segundo a nota do IDEB.
“Para dar resposta a todos esses problemas, será fundamental que os baianos escolham bem o seu próximo governador. A decisão de outubro é a escolha do futuro que desejamos para a Bahia. A partir de janeiro, será o governador e mais ninguém o responsável por dar a resposta que os baianos esperam. E eu sei que o povo de Simões Filho já avaliou a história, o currículo e as realizações de cada um dos candidatos. Já sabe que hoje, na Bahia, não há um candidato com mais vontade e não há ninguém mais preparado para governar a Bahia do que eu”, disse.
Por fim, ACM Neto reforçou que pretende fazer uma campanha focada em discutir com os adversários os problemas da Bahia. “Então não adianta eles quererem se amparar e se escorar nos seus padrinhos. Eles falam mais dos seus padrinhos do que de si próprios. E quero dizer que, sendo eleito governador, não apenas estarei preparado para resolver os problemas da Bahia, mas também vou construir as pontes com qualquer presidente que o Brasil venha a eleger em outubro”, afirmou. (Ascom)