Articulação aprova R$ 16 milhões para ciência nas escolas
Uma rede de 91 escolas públicas do ensino médio e fundamental dos Estados da Bahia, Sergipe, Rio Grande do Norte e Paraíba vão contar com o apoio do projeto EDUCA Nordeste, que aprimora o conteúdo científico na educação através de diversas ações articuladas para popularizar o ensino das ciências. A responsável por esta articulação foi a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), que, com apoio da Secretaria de Educação e de 17 instituições de ensino superior (universidades estaduais, federais e institutos dos quatro estados, conseguiu aprovar o projeto no Edital Ciência na Escola do MEC/MCTIC, com orçamento de R$ 16 milhões.
Na Bahia, 53 escolas serão beneficiadas, impactando aproximadamente 25 mil alunos. O projeto visa aprimorar a qualidade do ensino das Ciências na educação básica, por meio da realização de atividades inovadoras, de modo a potencializar o ensino e o aprendizado neste campo do ensino. Cada escola passará a contar com ações estratégicas de intervenção em rede voltadas para o desenvolvimento de professores para o ensino destas disciplinas e estimular o interesse de estudantes pelas carreiras científicas, fortalecendo a interação entre escolas públicas de ensino fundamental II e médio e unidades de ensino.
A secretária da Secti, Adélia Pinheiro, comemorou a aprovação da proposta. “É uma honra para Secti participar de um projeto que tenho a certeza que colherá os melhores resultados. Nosso trabalho envolve vários estados do Nordeste, universidades federais e estaduais, secretarias de Educação e secretarias de Ciência e Tecnologia. Temos a clara compreensão que a educação científica iniciada na educação básica assegura a autonomia, a liberdade, com conteúdo da análise e reflexão crítica, além de oportunizar a formação de pesquisadores desde o início da vida escolar”, disse.
A Universidade Federal da Bahia (Ufba) será a coordenadora do projeto aprovado que conta com a participação de todas as universidades públicas federais e estaduais presentes em território baiano. O programa é uma iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), em parceria com o Ministério da Educação (MEC), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). (Secom)