Bahia aplicará mais de R$ 12 bilhões na área da saúde até 2020
Mais de R$ 12 bilhões serão aplicados em obras, serviços e recursos humanos na área da saúde até 2020. Este cenário positivo foi o tema das apresentações do secretário da Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, para entidades médicas, ao longo desta semana. “Se contabilizarmos apenas as obras em curso, teremos a entrega de novos hospitais ou ampliações em Lauro de Freitas, Feira de Santana, Irecê, Barreiras, Vitória da Conquista, Salvador, além de maternidades na capital, Ilhéus e Camaçari. Isso sem contabilizar 12 novas policlínicas e o Centro de Comando e Controle da Saúde, que abrigará a Central Estadual de Regulação (CER)”, afirma o secretário.
Segundo Fábio, os indicadores de eficiência vêm aumentando em todas as áreas, a exemplo da central de regulação que já atendeu mais de 40 mil solicitações neste ano e conseguiu reduzir para abaixo de mil o número de pacientes internados que aguardavam por um procedimento, sejam avaliações com especialistas, cirurgias ou exames. Na prática, isso significa que a meta de atender todas as solicitações em até 24 horas está cada vez mais próxima, visto que a capacidade diária é de, pelo menos, 500 pacientes. “Este e outros números são acompanhados de perto pelos integrantes do Fórum Estadual de Regulação, que conta com a participação e liderança do Ministério Público, além de representantes do estado e municípios. Os avanços do sistema de regulação tem alcançado repercussão nacional, inclusive com visita do ministro da saúde à CER, além de pedidos de outros estados para cessão de uso do software de regulação desenvolvido pela secretaria”, ressalta Vilas-Boas.
O titular da pasta da Saúde ainda pontua que os resultados de hoje são fruto dos investimentos realizados pelo governador Rui Costa, com destaque para a inauguração de sete novos hospitais, a implantação do serviço de desospitalização, que já atendeu mais de 1.000 pacientes, e a determinação para que existisse uma melhoria contínua nos processos de gestão, com a redução do tempo médio de permanência nos leitos hospitalares da rede estadual.
O médico Antonio Carlos Vieira Lopes, presidente da Academia Baiana de Medicina, pontua que a ideia, a partir do que foi apresentado, é colaborar com a gestão. “Nossa intenção é discutir o tema para dar contribuições”, afirmou.
Para o médico Cesar Neves, representante da Associação Bahiana de medicina é inegável que houve um ganho muito grande com novos hospitais e com as policlínicas. “Acredito que a abertura de novos equipamentos no interior do estado seja uma boa maneira para melhorar a qualidade do atendimento. Isso fortalece a assistência”, disse. Ele ainda pontuou que as novas estruturas incentivam os profissionais a oferecerem um tratamento com maior qualidade.