:: ‘Câmara Municipal de Feira de Santana’

Vereador Jhonatas Monteiro (PSOL)

O vereador Jhonatas Monteiro (PSOL), em seu discurso nesta terça-feira (09), na Câmara Municipal de Feira de Santana, falou sobre a cessão de área do Horto Florestal mantido pela Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) ao Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). Monteiro destaca que, na sua avaliação, é uma agressão a um patrimônio da sociedade feirense.

“Arbitrariamente, o Governo do Estado cedeu um pedaço do horto da Universidade Estadual de Feira de Santana ao Tribunal de Justiça da Bahia. Mesmo depois da recusa formal da reitoria. Então, na última quarta-feira, uma nota da reitoria da Uefs informava esse ocorrido. Mas, também informava que houve a recusa formal da instituição. Isso é terrível. Tem um impacto sobre as atividades dos cursos de Agronomia e Biologia, que usam aquele espaço para atividades de ensino, pesquisa e extensão”, disse.

O edil finalizou dizendo que é absurda a cessão arbitrária que o governo Rui Costa, de modo autoritário, fez em relação a Uefs.

Vereador Silvio Dias (PT) – Foto: site Política In Rosa / Anderson Dias

O vereador Silvio Dias (PT), em seu pronunciamento na manhã desta terça-feira (09), na Câmara Municipal de Feira de Santana, declarou que o grupo de oposição apoia a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do transporte público.

“Precisamos de uma CPI para investigar o transporte público da nossa cidade. Também precisamos investigar o que vem acontecendo por parte da Prefeitura Municipal de Feira de Santana, pois tem sido omissa no caos que vivenciamos no transporte público”, declarou em nome do grupo de oposição.

Silvio reafirmou que a oposição apoia que se investigue os atos da Prefeitura. “Que investigue as empresas e investigue tudo que é correlacionado ao transporte público. Com isso, tenha certeza que os vereadores de oposição estarão apoiando. Espero contar com o apoio dos outros vereadores desta Casa para que a gente possa efetivamente colocar a CPI em ação”, finalizou.

Fernando Torres (PSD)

O presidente da Câmara Municipal de Feira de Santana, Fernando Torres (PSD), foi entrevistado pelo site Política In Rosa e perguntado se tem interesse em implantar a TV Câmara em canal aberto ou a Rádio Câmara em FM. Torres foi enfático. “Soube que existe essa liberação do Ministério das Comunicações, mas isso requer muito investimento. Temos que analisar se vale a pena ou não a Câmara ter uma televisão. A Prefeitura vai ter o seu canal. Podemos fazer uma parceria com a Prefeitura e não ser uma TV só da Câmara. A gente pode também fazer uma parceria com a imprensa. Acho que para chegar a população não precisa ser dono de televisão, precisa ter uma parceria com aquele que chega a sociedade”, afirmou.

Torres finalizou dizendo que haverá debates no Legislativo feirense sobre o assunto. “Essa é a minha opinião. Pode ser que ela não esteja correta. Mas vamos ouvir a imprensa, ouvir a todos e, diante da opinião de todos, fazer o que for melhor para Câmara”.

ENERGIA SOLAR

Fernando Torres também falou sobre o projeto de implantação da energia solar no prédio sede e anexo do Legislativo. “A maioria dos locais públicos no Brasil está com esse projeto. Temos que colocar mesmo isso em prática. Esse ano vamos trabalhar para isso. É bom para a natureza e bom para os cofres da Câmara que, com o passar do tempo, a energia fica praticamente de graça. Isso vai ser importante na Casa”, concluiu.

Vereador Paulão do Caldeirão (PSC)

O vereador Paulão do Caldeirão (PSC), em seu pronunciamento nesta segunda-feira (08), na Câmara Municipal de Feira de Santana, disse que a falta de água na zona rural de Feira de Santana está atingindo níveis “insuportáveis”. Paulão cobrou do Governo do Estado para que pressione a Embasa a socorrer as comunidades.

O edil, que é representante político de Jaguara, informou que naquele Distrito o fornecimento está sendo feito em intervalos de 15 dias, demora que causa sérias dificuldades para a população. “Cai água por 15 dias, passa outros 15 sem cair. Embora o serviço seja prestado apenas durante a metade do mês, o recibo chega sem alteração”, avisa.

Vereador Galeguinho SPA (PSB)

O vereador Galeguinho SPA (PSB), em seu pronunciamento nesta quarta-feira (03), na Câmara Municipal de Feira de Santana, defendeu que os garis e agentes funerários devam entrar para os grupos prioritários do Plano Municipal de Imunização da Covid-19. “Eles atuam na prestação de um serviço público que os coloca em situação de risco de infecção da Covid-19”, disse. Ele ainda chamou a atenção do secretário municipal de Saúde, Edval Gomes, para essa necessidade.

Galeguinho adverte para o fato de que ambas categorias são consideradas vulneráveis ao vírus enquanto desempenham suas funções. “Os profissionais de limpeza trabalham diretamente no recolhimento do lixo das vias públicas e também em áreas domiciliares. Os trabalhadores dos serviços funerários manejam, com frequência, os corpos das vítimas da doença e, igualmente, enfrentam o contato com fontes de infecção, ameaça permanente e diária da transmissão de coronavírus”, declarou.

Vereador Jhonatas Monteiro (PSOL)

O vereador Jhonatas Monteiro (PSOL) protocolou nesta quarta-feira (03), na Câmara Municipal de Feira de Santana, um requerimento questionando a Secretaria de Transporte e Trânsito (SMTT) e a Prefeitura Municipal sobre a falta de divulgação dos resultados da auditoria do sistema de transporte público do município.

A auditoria foi realizada pela empresa Deloitte Brasil Auditoria e Consultoria Empresarial, contratada pela Prefeitura no ano de 2018 pelo valor aproximado de R$ 790 mil para analisar a situação das concessionárias de ônibus Rosa e São João, que alegavam desequilíbrio financeiro à época.

Conforme o edil, os trabalhos deveriam ser concluídos em seis meses e tinham o potencial de oferecer subsídios para um novo cálculo da tarifa, trazendo-a para um valor mais realista. Além disso deveria apontar as possibilidades de melhoria do serviço. Quase dois anos depois, segundo o vereador, os resultados nunca vieram a público, tampouco a Prefeitura se pronunciou sobre o assunto. :: LEIA MAIS »

Vereador Jurandy Carvalho (PL)

O vereador Jurandy Carvalho (PL), em seu pronunciamento nesta terça-feira (02), na Câmara Municipal de Feira de Santana, afirmou que vai defender a zona rural. Ele assegurou que os pescadores, agricultores e outros trabalhadores dos distritos terão voz e vez através do seu mandato.

“Temos que tentar melhorar as mazelas que tem no campo. Uma zona rural que não tem mais assistência técnica, pois foi acabada pelo Governo do Estado quando extinguiu a EBDA, em que a população passa horas e horas esperando transporte de má qualidade e que precisa de muito investimento. Precisamos entender que é da zona rural que vem a alimentação do povo brasileiro”, externou.

De acordo com Jurandy, o campo é firme e pujante, mas que muitas vezes é esquecido por todos. “Ela precisa ser olhada no sistema educacional. Que a educação não seja só voltadas pelas matérias práticas do dia a dia, mas que seja voltadas para matéria no sentido de manter os filhos dos agricultores na zona rural. Essa é zona rural que eu gosto, quero bem e que venho aqui defendê-la. Estarei nesses quatro anos de mandato dizendo que ela tem voz e vez”, disse.

Fernando Torres (PSD)

O presidente da Câmara Municipal de Feira de Santana, Fernando Torres (PSD), em seu discurso nesta terça-feira (02), falou sobre o transporte público da cidade. Ele propôs uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a situação e quebrar o sigilo bancário do Sindicato. “Vejo o transporte público em Feira de Santana de forma caótica, porque o presidente do Sindicato dos Rodoviários é bandido. A imprensa e a população têm horas que culpam o prefeito que aí está e o que já esteve. Mas o problema é que o presidente desta entidade é vendido. É de Alberto Nery que estou falando: bandido”, declarou.

Segundo Torres, o ex-vereador Alberto Nery “vende o sindicato às empresas de ônibus” e, por isso, “o transporte não anda”. “Como vai haver uma negociação entre empregador e trabalhador se o presidente não defende quem é pra defender, que é o trabalhador?”, declarou. Ele agradeceu o fato de “o povo não ter reeleito Nery”.

Fernando Torres ainda disse que não culpa a Prefeitura “pelo transporte caótico de Feira” e sugeriu uma CPI. “Minha assinatura será a primeira para podermos quebrar o sigilo bancário daquele bandido”, afirma.

Ele finalizou dizendo que, com a investigação, acredita que será possível “provar que aquele presidente do Sindicato é comprado”.

Resposta

Após as críticas do vereador e presidente do Legislativo feirense, o ex-vereador e presidente do Sindicato dos Rodoviários, Alberto Nery (PT), falou que foi surpreendido com a declaração “desastrosa” do presidente da Câmara lhe chamando de bandido.

“Quero dizer ao povo de Feira de Santana, que as pessoas conhecem e sabem quem verdadeiramente é bandido. Então, essa acusação desse cidadão não terá carapuça na minha vida e na minha história, que sempre foram de luta pela classe trabalhadora. Enquanto vereador, cumpri com o meu papel, por diversas vezes propomos que fosse feita uma CPI no Sistema de Transporte, isso porque não temos nenhum rabo preso e nada que possa desabonar a nossa conduta. Eu gostaria que ele apontasse as razões por estar nos denunciando como bandido”, disse o presidente do Sindicato dos Rodoviários de Feira de Santana.

Vereador Professor Ivamberg – Foto: site Política In Rosa / Anderson Dias

O vereador Professor Ivamberg (PT) deu sua opinião ao site Política In Rosa sobre as aulas online ou presencial na Rede Municipal de Ensino. “O planejamento da Secretaria de Educação, inicialmente, seria totalmente online. Isso nos preocupa muito. Porque sabemos que a educação é direito de todos. E para retornar totalmente online, todos os lugares tem que ter internet e o aparato tecnológico para que o estudante possa ter contato com esse ensino totalmente online. E a gente sabe que não vai ter”, disse.

De acordo com Ivamberg, se é preciso que para a educação voltar tenha que ser totalmente online, é preciso também que todos tenham esse direito tenham o direito garantido pelo Governo de acesso à internet e os aparelhos necessários. “Só que não tem. Enquanto isso não for sanado, eu sou contra esse retorno. Porque vai estar excluindo ao invés de incluir”, declarou.

Ainda de acordo com o edil, antes de disponibilizarem o aparato tecnológico tem ainda que ter sinal em alguns locais da cidade. “Tem locais que não tem sinal. O problema é bem mais amplo do que levar um tablet ou um celular para que a escola funcione. Acho que a curto prazo isso não vai acontecer. Portanto, com tudo que já disse, vai ficar difícil iniciar nesse planejamento da Secretaria de Educação de começar totalmente online, depois semipresencial e por fim presencial”, finalizou.