:: ‘Legislativo feirense’
“Quando enfrentei as antigas empresas de ônibus fui ameaçado diversas vezes”, afirma vereador
A audiência pública que debateu o transporte público de Feira de Santana ainda repercutiu na manhã desta segunda-feira (20) na Câmara Municipal de Feira de Santana. O vereador Edvaldo Lima (PP) acusou os donos das empresas São João e Rosa de debochar do Poder Legislativo. Edvaldo garantiu ainda que não se vende e nem se acovarda diante de nenhuma situação. “Durante a Audiência Pública eu fiquei boquiaberto com a audácia daqueles empresários gananciosos. Debocharam do Poder Público. Mostraram dados mentirosos. Acham que somos bobos? Sabemos a realidade dos funcionários, sabemos da realidade da população que necessita utilizar os ônibus”, protestou.
O edil lembrou ainda quando enfrentou as antigas empresas que tinha a concessão do transporte público de Feira de Santana e que sofreu represálias por isso. “Quando enfrentei as antigas empresas de ônibus Princesinha e 18 de Setembro fui ameaçado diversas vezes e não recuei. Não vou me acovardar. Vou lutar até o fim para garantir o bem para a população e, principalmente, para os rodoviários. Não podemos amolecer”, disse.
João Bililiu volta a criticar obras inacabadas e atuação do Governo do Estado
O vereador João Bililiu (PPS) voltou a criticar a atuação do Governo do Estado da Bahia. O edil citou obras que estão paradas há algum tempo. Bililiu tem viajado por algumas cidades onde pode constatar tal situação. “Quero aqui reafirmar o descaso do Governo do Estado com a Bahia. Na área da segurança pública, por exemplo, posso citar a região de Cachoeiras, São Francisco do Iguape, Santiago do Paraguassu, Quilombos e mais, onde há apenas uma viatura para atender a estas localidades. É inadmissível como o cidadão baiano é tratado por este governo que ai está. É uma tremenda falta de consideração o que fazem com a nossa segurança pública. Os policiais têm vontade de trabalhar, mas lhes faltam condições de trabalho”, criticou Bililiu.
O edil relatou algumas obras inacabadas do Estado. “A BA- 026, que liga Santo Antônio de Jesus à Amargosa, está num completo abandono. A BA- 023, que liga Nazaré à Maragogipe, também está sem conclusão e a BA -878, será mais uma obra faraônica, assim como a Lagoa Grande, que continua com a mesma maresia para a conclusão das obras e acumulando dejetos”, relatou.
Edvaldo questiona e Tourinho responde: “Se os vereadores não vêm, como exigir que a comunidade esteja presente?”
Na audiência pública que tratou do transporte coletivo de Feira de Santana, o vereador Edvaldo Lima (PP) questionou o seu colega, o vereador Roberto Tourinho (PV) se foi convidado as comunidades, os sindicatos e as associações para estar presente. Edvaldo queria saber se Tourinho, autor do requerimento que solicitou a audiência, havia convidado o povo de Feira de Santana para se fazer presente. “Somos 21 vereadores e só há seis presentes. E todos foram convidados. Como é que nós vamos exigir que a comunidade esteja presente?”, respondeu Tourinho. Edvaldo, claro, não teve o que responder.
“Se conseguir fazer desembarque na estação do BRT renuncio meu mandato”, diz vereador
O vereador Alberto Nery (PT), na audiência pública que aconteceu na manhã desta sexta-feira (17) na Câmara Municipal de Feira de Santana e que discutiu o sistema de transporte coletivo urbano, questionou sobre os pisos de desembarque feito na estação do BRT. Segundo Nery, os pisos são altos e, portanto impossível de acontecer o embarque e desembarque de passageiros, já que os ônibus têm um piso mais baixo.
“Em relação ao piso das estações, eu conheço tanto quanto o secretário o sistema do BRT no Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e Curitiba. O que está proposto aqui em Feira de Santana não atende. Eu desafio e providencio um veículo articulado para botar na base e se conseguir fazer o desembarque eu renuncio o meu mandato de vereador”, disse Nery.
Audiência pública aponta falhas no sistema transporte coletivo
A manhã inteira de debates sobre o transporte coletivo urbano de Feira de Santana resultou em uma conclusão simples: o sistema tem problema e o BRT ainda é uma incógnita para a maioria dos feirenses. Foi nesta sexta-feira (17), na Audiência Pública realizada pela Câmara Municipal, por iniciativa da Comissão Obras, Urbanismo, Infraestrutura, Agricultura e Meio Ambiente. A condução dos trabalhos ficou a cargo do vereador Roberto Tourinho, que também preside a comissão.
O processo de recuperação judicial para buscar o equilíbrio, a concorrência desleal do transpor clandestino e a situação crítica encontrada pelas empresas foram apontadas Claudinei Aparecido Castanha, consultor técnico e economista da empresa Rosa, que admitiu algumas dificuldades pelo fato de não ter sido atingida a demanda de usuários prevista inicialmente. Ele disse que a média de reserva técnica de frota é de 5 a 10% e a Rosa está com 7%. Sobre a operação do sistema BRT, o técnico afirmou que Inicialmente o sistema iria funcionar com a frota e as linhas existentes. “O contrato prevê e as empresas vão cumprir, quando as obras forem concluídas, mas vai ser necessário uma racionalização”, explicou Claudinei Castanha, antecipando que terá que ser feito um estudo para modificação de algumas linhas, desativação de outras e criação de novas. “Vamos cumprir os deveres e cobrar os direitos”, declarou.
O advogado Carlos Daniel Rolfissen, da empresa São João, assegurou que o contrato, que tem prazo de 15 anos, será cumprido até o final e para isso defendeu a viabilidade financeira do sistema. “Feira de Santana passou a ter a frota mais nova do país”, disse, citando a licitação das vans, realizada pela Prefeitura Municipal, para acabar com a concorrência desleal. “Vamos continuar em Feira de Santana”, pontuou.
Os secretários
A Audiência Pública contou com a participação de três secretários municipais, que falaram sobre as ações governamentais para a melhoria do sistema de transporte coletivo e o andamento das obras do BRT. João Marinho Gomes Júnior, titular da Secretaria de Administração, destacou a preocupação com a lisura da licitação, lembrando que seis empresas foram habilitadas e, por questões judiciais, o processo durou seis meses. “Mas não houve nenhuma irregularidade”, atestou.
Sobre o BRT, o secretário de Planejamento, Carlos Brito, informou que foi necessário fazer uma reprogramação, para concluir as obras em dezembro, mas ainda haverá um atraso de aproximadamente dois meses, por causa do período de chuvas – junho, julho e agosto. Brito disse que quando o assunto dá mídia o povo faz estardalhaço, mas assegurou que “o governo está muito confortável para tirar dúvidas e às ordens para qualquer questionamento”.
Ainda em defesa do governo, o secretário de Transporte e Trânsito, Saulo Figueiredo, disse que a realidade de desequilíbrio econômico não é somente em Feira de Santana e citou situações similares em Salvador e no Rio de Janeiro. “O grande problema que temos não é só o transporte clandestino, mas a necessidade de otimização das linhas”, disse, destacando que “as vans irregulares bagunçam o trânsito, cobram menos e atraem as pessoas”. Saulo Figueiredo afirmou ainda que a frota 100% acessível, o que só ocorre, segundo ele, em 5% das cidades da Bahia. “Feira está entre as 10 cidades com tarifas mais baixas e a primeira que terá Wi-fi nos ônibus”, anunciou. Sobre as condições da frota, o secretário informou que a média nacional da idade dos ônibus é seis anos e a média em Feira de Santana é três anos e meio. :: LEIA MAIS »
“Sindicatos e associações só assistem os agricultores que são ligados ao PT”, denuncia vereadora
A vereadora Neinha (PTB) destacou o sofrimento dos agricultores da zona rural de Feira de Santana. Segundo Neinha, as dificuldades enfrentadas pelos moradores da zona rural não têm sido debatidas de maneira adequada. “Nesse fim de semana fui visitar meus pais no distrito de Bonfim de Feira e vi como a situação está precária. Existem os sindicatos e associações, porém estes só assistem os agricultores que são ligados ao partido do PT. Isso está errado, é muita injustiça. A terra foi presente de Deus e todos têm direito de desfrutar dela. O dever dos sindicatos é auxiliar todos. As irregularidades vão acabar. Venho aqui levantar mais uma vez essa bandeira e garanto que tudo vai se regularizar. Estarei acompanhado de perto”, garantiu.
“Se fosse pelo seu mérito você não estaria vereador hoje”, diz líder do Governo para Cadmiel
O vereador e líder do Governo na Câmara Municipal de Feira de Santana, Lulinha (DEM), após seu projeto de lei 714/18 que suprime e acrescenta dispositivos do artigo 46 do Regimento Interno ser reprovado, disparou contra o seu colega Cadmiel Pereira (PSC). Lulinha acusou Cadmiel de entrar com uma proposta idêntica a sua fazendo com que se pareça uma briga política. “Desde que ele entrou nesta Casa não me aceita como líder do Governo. Se ele quiser a liderança, pode pegar. O senhor quer ser sábio demais, inteligente demais porque estudou, mas não é assim que se consegue as coisas. A pessoa tem que ser humilde”, afirmou.
Ainda de acordo com Lulinha, Cadmiel conseguiu o seu mandato não por mérito próprio, diferente dele que trabalhou pelo povo que o colocou como vereador. “O senhor sabe como chegou a esta Casa. Se fosse pelo seu mérito não estaria vereador hoje”, disparou.
Tom declara apoio a Irmão Lázaro para o Senado
O vereador e candidato a deputado estadual, Pr.Tom (PATRI), declarou na tarde desta quarta-feira (15) apoio ao deputado federal Irmão Lázaro (PSC) em sua candidatura para o Senado Federal. Lázaro também garantiu que dará o seu apoio a Tom. Outro candidato ao Senado que conta com a ajuda de Tom é Angelo Coronel (PSD).
José Carneiro pede extensão do projeto “Luz para Todos” em Tiquaruçu
Na sessão desta quarta-feira (15), da Câmara Municipal de Feira de Santana, foi aprovado, em votação única e por unanimidade dos presentes, o Requerimento de nº 154/2018, de autoria do vereador José Carneiro (PSDB), que solicita da gestora de Atendimento Regional da Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba), Cleriane Rodrigues, a extensão de rede do projeto “Luz para Todos” para o povoado da Caatinga, no distrito de Tiquaruçu, na casa de dona Vera, que fica próximo à residência de Tâmiles de Jesus Silva.