:: ‘Legislativo feirense’
Vereador critica Governo Municipal
O vereador Zé Filé (PROS) em discurso na tribuna da Câmara Municipal de Feira de Santana, nesta segunda-feira (27), reclamou que ainda não obteve resposta sobre um requerimento que encaminhou no dia 13 de fevereiro do corrente ano ao Executivo Municipal, solicitando a informação se o Município teve compensação financeira por parte das atuais empresas que operam o sistema de transporte coletivo urbano e, em caso positivo, qual o valor que elas destinaram.
Segundo o edil, a finalidade do requerimento é tornar público e transparente o que é de interesse da coletividade. “É uma vergonha para todos nós vereadores, porque aqui costuma ser aprovada lei, que realmente não entra em vigor. Infelizmente, até o momento, eu não obtive nenhuma resposta do requerimento aprovado por esta Casa”, queixou-se, afirmando que o Governo Municipal só dá atenção aos assuntos do seu próprio interesse.
Zé Filé continuou externando sua indignação para com o Governo. “Então, o que é que eu estou fazendo aqui nesta Casa; o povo me elegeu para eu defender eles e procurar saber onde são aplicados os recursos do Município. A função do vereador é fiscalizar o Executivo”, declarou.
Na oportunidade, o vereador sugeriu ao prefeito José Ronaldo (DEM) que faça um túnel entre os conjuntos Viveiros e Feira X, com a verba de contrapartida das empresas do transporte coletivo urbano, que, segundo Zé Filé, foi em torno de R$ 3 milhões.
Em seguida, o líder do Governo na Câmara, vereador José Carneiro (PSDB), defendeu o Executivo Municipal, ressaltando que o requerimento de Zé Filé é “insignificante”, uma vez que o edil solicita uma informação que ele já dispõe. “Ele próprio já respondeu quanto foi a contrapartida das empresas”.
Oposicionista critica ex-vereador e ex-secretário que conseguiu estabilidade econômica
O vereador Alberto Nery (PT), na sessão tumultuada da última quarta-feira (22), criticou o fato de que o Poder Público Municipal criou a estabilidade econômica para os seus secretários e ex-vereadores que a adquiriram. Nery não citou nomes. “Disse a ele que se ele quisesse estabilidade deveria chegar a 65 anos e contribuir durante 49 anos para que tenha esse direito porque com nós trabalhadores terá que ser assim”, disse.
Ainda de acordo com Nery, nem mesmo um concurso público esse ex-vereador realizou. “Ele foi vereador dessa Casa em algumas gestões, secretário durante dois anos e esse cidadão pode se aposentar com o salário de secretário de R$ 15 mil”, concluiu.
Gerusa Sampaio cobra do Procon aplicabilidade de lei
A vereadora Gerusa Sampaio (DEM) é a autora do requerimento de nº 56, que solicita que seja encaminhado à superintendente do Procon, Suzana Mendes, o pedido de fiscalização a aplicabilidade da lei que proíbe a impressão em papel térmico de recibos e comprovantes realizado pelas instituições bancárias e financeiras. O requerimento foi aprovado por unanimidade, na manhã desta quarta-feira (22), na Câmara Municipal de Feira de Santana.
De acordo com o requerimento, a lei de nº 320/2015, publicada no dia 15 de outubro de 2015, não está sendo cumprida.
A autora da proposta explicou que já foi procurada por vários consumidores que a questionaram sobre a cobrança da aplicabilidade da lei. “Esse papel possui uma substancia tóxica que apaga a impressão e em contato com o calor apaga mais rápido ainda”, disse. A edil garantiu ter certeza que a superintendente do Procon fiscalizará a lei.
Vereador se compromete em ajudar a torcida Falange Tricolor
Uma das maiores torcidas organizadas do Fluminense de Feira, a Falange Tricolor terá o apoio do vereador Luiz Ferreira Dias, o Luiz da Feira (PPL). Durante reunião com membros da diretoria, na noite desta quarta-feira, 22, o edil se comprometeu em ajudá-los a regularizar a documentação que dará legalidade a torcida.
Luiz da Feira foi recebido por Leandro Fonseca, Diego Pires, Társio Oliveira e Anderson Mota, que representaram os demais integrantes da Falange Tricolor. Eles informaram que a torcida só dispõe do estatuto e da ata da primeira assembleia como documentos. “Agradecemos esse grande apoio do vereador para que possamos legalizar a nossa torcida”, disse Diego Pires.
O vereador comentou que também é torcedor do Fluminense de Feira, que costuma ir ao Estádio Aberto Oliveira, o Joia da Princesa, torcer pelo time e se mostrou disponível em ajudar os torcedores a regularizar essa situação.
Líder do Governo pede saída de Marlede da direção da APLB
O vereador e líder do Governo, José Carneiro Rocha (PSDB), durante pronunciamento na tribuna da Câmara Municipal de Feira de Santana, nesta quarta-feira (22), teceu duras críticas à postura de alguns professores diante da votação do projeto 02/2017, de autoria do Executivo, que foi votado em primeira discussão na última terça-feira (21). O PL prevê alteração na alíquota do Regime Geral da Previdência Municipal.
“Eu venho do movimento estudantil e por diversas vezes comandei nesta cidade manifestações defendendo ideias, direitos da categoria que representei, já que fui presidente da Casa do Estudante desta cidade por três anos. Em nenhum momento nós incentivamos o estudante a fazer bagunça. Queria dizer isso porque Feira de Santana lamenta profundamente quando vê, a nível nacional, matérias de uma manifestação de professores, homens e mulheres que estudaram, aprenderam a educar, e eu não quero e não posso ser irresponsável em generalizar e dizer que os professores são responsáveis por essa baderna, mas nós podemos dizer que tem sim, professores infiltrados no movimento, despreparados para participar de movimentos democráticos em busca do seu direito”, observou.
O edil continuou: “O que vimos ontem foi uma barbaridade, um professor por nome Jean Carlos Barbosa dos Santos, peço que conste em ata o nome do professor, e quero senhor presidente, pedir à Vossa Excelência, que encaminhe um ofício à Secretaria de Educação para abertura de inquérito administrativo, porque não podemos aceitar que um despreparado psicologicamente como esse cidadão, esse professor se é que pode ser chamado de professor, que já agrediu fisicamente um colega ou alguém da Secretaria de Educação quando foi realizada uma Jornada Pedagógica, então comprovadamente os pais estão colocando seus filhos em risco com esse professor, que saiu como um fugitivo”, lamentou.
Para José Carneiro, a direção da APLB demonstra posicionamento partidário. “É preciso que tomemos consciência que às vezes a cor partidária, a tendência partidária do Sindicato comandando por Marlede é mais forte do que a defesa da sua categoria”, avaliou.
O vereador lembrou que o percentual proposto para pagamento do funcionalismo público municipal à Previdência de 12%, já é cobrado há muito tempo pelo Governo do Estado. “O Governo do Estado já cobra 12% há anos e anos e essa entidade nunca levantou a voz para repudiar ou fazer qualquer crítica ao Governo. A professora Marlede, com todo respeito, às vezes usa de forma rasteira para denegrir a imagem de alguns”, disse, citando um episódio ocorrido no início da manhã de hoje quando foi impedido de entrar na Casa da Cidadania pela sindicalista.
Carneiro lamentou a postura demonstrada pelos professores durante a mobilização. “Confesso que fico triste quando vejo pessoas educadoras com tanta falta de educação. Lamento presenciar a falta de educação daqueles que se dizem, e eu acredito que são verdadeiramente, educadores nessa cidade”, ressaltou.
O líder governista reiterou que o projeto supracitado será aprovado pelos edis. “Quero mais uma vez afirmar que o Governo Municipal vai, juntamente com os vereadores desta Casa, aprovar na manhã de hoje este projeto”, informou.
O vereador acredita que a postura de Marlede é partidária e defendeu a saída da mesma, da direção da APLB. “A intenção da professora Marlede é fazer cavalo de batalha, não defender a categoria, mas tentar de alguma forma denegrir a imagem do prefeito que teve mais de 70% de aprovação popular, um Governo que teve mais de 70% de aprovação popular para um Sindicato que defende cor partidária. Fora Marlede da APLB, que merece outro representante”, findou.
Vereador de situação vota contra governo
O vereador Isaías de Diogo (PSC) votou contra o projeto de lei de autoria do Poder Executivo que aumenta para 13% a contribuição dos servidores públicos para a Previdência Municipal. Isaías, que é agente de endemias, já havia sido questionado pelos manifestantes que estiveram presentes nas galerias da Casa durante os três dias em que o projeto foi colocado em pauta. “Eu não sou vereador, eu estou vereador. Eu sou agente de endemias e como servidor público não votarei contra mim”, garantiu.
Câmara aprova alteração de custeio do Regime Geral de Previdência Municipal
O projeto de lei de nº 02/2017, de autoria do Poder Executivo, que altera dispositivos da Lei Complementar nº 25, de 18 de agosto de 2005, que dispõe sobre a alteração de custeio do Regime Geral da Previdência Municipal foi aprovado por maioria, em segunda discussão, na manhã desta quarta-feira (22), na Câmara de Vereadores de Feira de Santana. O projeto recebeu os votos contrários dos vereadores Isaías de Diogo (PSC), Alberto Nery (PT), José Menezes Santa Rosa – Zé Filé (PROS), Edvaldo Lima (PP).
Segundo a proposta, o artigo 32, da Lei Complementar nº 025, de 18 e Agosto de 2005, passa a vigorar com alterações nos incisos I e II, e acrescido dos incisos III a VI, com as seguintes redações:
“I – 12% (doze por cento) na totalidade da remuneração dos servidores ativos, para o ano de 2017;
II – 12% (doze por cento) na parcela excedente ao teto previdenciário de benefícios pagas pelo Regime Geral de Previdência, nos proventos dos servidores inativos e pensionistas, para o ano de 2017;
III – 12,5% (doze e meio por cento) na totalidade da remuneração dos servidores ativos, para o ano de 2018;
IV – 12,5% (doze e meio por cento) na parcela excedente ao teto previdenciário de benefícios pagas pelo Regime Geral de Previdência, nos proventos dos servidores inativos e pensionistas, para o ano de 2018;
V- 13% (treze por cento) na totalidade da remuneração dos servidores ativos, para o ano de 2019; VI — 13% (treze por cento) na parcela excedente ao teto previdenciário de benefícios pagos pelo Regime Geral de Previdência, nos proventos dos servidores inativos e pensionistas, para o ano de 2019.”
Esta Lei Complementar entrará em vigor na data da sua publicação, revogando-se as disposições em contrário e produzindo seus efeitos a partir do prazo de 90 dias após a publicação.
“Posso ser ignorante, mas não quero estudar para matar as coisas e oprimir os colegas”
O vereador Isaías de Diogo (PSC), subiu na tribuna da Câmara Municipal de Feira de Santana, na manhã desta terça-feira (21), se dirigindo ao edil Roberto Tourinho (PV) e explicou que pediu para registrar em ata o discurso do colega porque achou dúbio o discurso sobre o Dia Mundial da Água e ao mesmo tempo ter, de acordo com ele, permitido o fechamento de uma nascente de lagoa da cidade com a construção de um grande supermercado. “Ele falou sobre o Dia da Água e permitiu que uma lagoa fosse fechada. Posso ser ignorante, mas não quero estudar para matar as coisas e oprimir os colegas vereadores. Quero estar aqui lutando pelos meus ideais e minhas conquistas”, disparou Isaías.
O vereador disse ainda que o colega não mais o cumprimenta porque fez questionamentos sobre a autorização, enquanto secretário de Meio Ambiente, para a construção do supermercado Atacadão na BR-324. “Depois da sessão o meu telefone não parou com informações sobre a construção daquele supermercado. Vou comer esse mingau pelas beiradas para não me queimar, mas a cidade vai saber porque aquela obra foi autorizada”, alertou.
Segundo o vereador, a cidade verá “as cenas dos próximos capítulos” dessa história. “Sou filho do saudoso Reinaldo Diogo dos Santos e de Isabel dos Santos. Não preciso mudar de parentesco para ser alguém na cidade de Feira de Santana. Só estou começando”, garantiu.
PM é chamada para conter manifestantes exaltados
Na votação que aprovou em primeira discussão o projeto de lei de nº 02/2017 que dispõe sobre o Custeio do Regime de Previdência dos Servidores Municipais foi necessário que se chamasse a Polícia Militar para conter alguns manifestantes que ameaçavam quebrar o vidro que separa o plenário das galerias da Câmara Municipal de Feira de Santana. Até mesmo uma cadeira foi arremessada contra o vidro.
Os manifestantes faziam parte da APLB e protestavam contra o que eles chamavam de tentativa do prefeito José Ronaldo de Carvalho de acabar com direitos adquiridos. O projeto aumenta a alíquota de recolhimento da Previdência Municipal de 11% para 13%. Marlede negou ainda que os professores tenham tentado derrubar o vidro, mas as imagens dizem tudo.