:: ‘Municípios’
Prefeito de Feira está em Brasília tratando de convênios e obras
Contatos com vários ministérios e também com o Gabinete Presidencial, no Palácio do Planalto, movimentaram o dia do prefeito de Feira de Santana, Colbert Martins Filho (MDB), que se encontra em viagem a Brasília. Nesta quinta-feira, antes de retornar, ele continua as visitas a órgãos federais para tratar de diversos assuntos relacionados a Feira de Santana. Temas como a duplicação da BR 116 norte e anel rodoviário de Feira de Santana (avenida Eduardo Froes da Motta) estão na pauta do prefeito, na capital da República. Nesta quarta, logo que chegou, Colbert Filho esteve com os ministros Eliseu Padilha, da Casa Civil, e Carlos Marun, da Secretaria de Governo da Presidência da República, no Palácio do Planalto.
O prefeito de Feira de Santana também esteve nos Ministérios dos Transportes e Relações Institucionais. Na Caixa Econômica Federal, Colbert está tratando de diversos convênios celebrados pela União com o Município, especialmente o andamento na liberação de recursos. É o assunto que encerra a sua agenda em Brasília, nesta quinta.
Por burlar concurso público, ex-prefeito é punido
Na sessão desta quarta-feira (29), o Tribunal de Contas dos Município determinou a formulação de representação ao Ministério Público Estadual contra o ex-prefeito de Ibipitanga, Humberto Raimundo de Oliveira, em razão de irregularidades na contratação de servidores municipais sem o indispensável concurso público – notadamente durante o decorrer de ano eleitoral. Em razão do ilícito, o conselheiro Fernando Vita, relator do processo, multou o gestor em R$6 mil. A relatoria constatou a presença de contratação excessiva de servidores municipais, sem a realização de prévio concurso público, durante a gestão do ex-prefeito. Nos anos de 2012 e 2016 – meses antes da deflagração do processo eleitoral – houve um significativo incremento no número de servidores municipais, em comparação ao exercício financeiro de 2009.
Para o Ministério Público de Contas as contratações, sejam através de cargos comissionados ou de contratação temporária, de forma ilegal e em afronta à moralidade pública, “tornaram-se atos rotineiros da administração de Ibipitanga, a exemplo dos cargos comissionados que em 2009 eram apenas 10, passando para 77 em 2012; ou mesmo dos trabalhadores temporários que em 2009 perfaziam o número de cinco, passando a 81 em 2016”.
De acordo com levantamento técnico, esses números superam, e muito, os encontrados em municípios do mesmo porte de Ibipitanga. Em relação, por exemplo, com Ribeira do Amparo, Ibipitanga tem 115 servidores a mais ocupando cargos temporários ou em comissão. Em relação a Andorinha são 153 servidores, e 197 servidores a mais se a comparação for com o município de Jacaraci. Além de não promover o devido concurso público, o gestor não demonstrou que as contratações dos servidores comissionados e temporários se deram com o objetivo de resguardar interesses públicos ameaçados, o que caracteriza o uso não apropriado da modalidade de contratação, que deveria ser extraordinária. Cabe recurso da decisão.
Aprovado parecer do TCM sobre contas de 2016 da Prefeitura de Salvador
Com 24 votos favoráveis e cinco contrários, a Câmara Municipal aprovou, na sessão ordinária desta quarta-feira (29), o parecer prévio do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) recomendando a aprovação das contas do exercício 2016 da Prefeitura de Salvador, com ressalvas. Em nome da base do governo falou o vereador Duda Sanches (DEM), que defendeu o voto a favor do parecer pela melhoria da qualidade de vida implantada na capital baiana pela administração municipal. “A gestão do prefeito ACM Neto devolveu a autoestima dos soteropolitanos”, argumentou Duda. O vereador Edvaldo Brito (PSD) frisou que a Câmara vota o parecer e não as contas, seguindo regras específicas. “A rejeição só acontece com os votos contrários de 2/3 dos vereadores”, esclareceu, deixando claro que votaria a favor da aprovação.
Agilidade
A líder da bancada da oposição, vereadora Marta Rodrigues (PT), recomendou o voto contrário devido “às irregularidades apontadas nas ressalvas do TCM, a exemplo do que já havia acontecido em relação às contas de 2015”. Marta destacou a frustração entre a receita efetiva no exercício, R$5,8 bilhões, e a estimada pela prefeitura, R$6,6 bilhões. “Essa é uma prática recorrente dessa gestão”, denunciou, criticando também o fato da administração ter deixado de utilizar R$54 milhões que poderiam ter sido empregados na melhoria da remuneração dos professores da rede municipal, ou na ampliação do quadro.
A exemplo do que defendeu na votação das contas de 2015, a vereadora Aladilce Souza (PCdoB) fez um apelo ao TCM no sentido de que os pareceres sejam enviados ao Legislativo com mais agilidade, para que a apreciação não perca o cunho pedagógico de corrigir as falhas apontadas. Votaram contra o parecer, também, os vereadores Hilton Coelho (PSOL), Sílvio Humberto (PSB) e Hélio Ferreira (PCdoB).
Ex-prefeito de Serrinha é denunciado ao MPE e multado pelo TCM
O Tribunal de Contas dos Municípios, nesta quarta-feira (29), considerou procedentes irregularidades apontadas em relatório de auditoria realizada por técnicos do TCM em obras realizadas no município de Serrinha, na gestão do ex-prefeito Osni Cardoso Araújo, entre os anos de 2009 a 2016. O conselheiro Mário Negromonte, relator do processo, determinou a formulação de representação ao Ministério Público Estadual para que seja apurada a prática de ato de improbidade administrativa pelo gestor e, consequentemente, oferecida denúncia à justiça. Também foi determinado o ressarcimento aos cofres municipais de R$ 470.815,20, com recursos pessoais, supostamente aplicados pela prefeitura para a execução de obras através de convênios com órgãos estaduais. Isto porque, segundo foi apurado pelos técnicos em inspeção na cidade, não foi possível comprovar a execução das obras pactuadas como sendo de responsabilidade do município. O gestor foi multado no valor de R$5 mil.
A auditoria analisou a aplicação de recursos de dois convênios – nº 089/2006 e nº 113/2010 – celebrados entre a Prefeitura de Serrinha e o Governo do Estado, que tinham por objeto a execução do sistema de esgotamento sanitário na zona urbana e a reforma, adequação e ampliação do Hospital Municipal de Serrinha. Os técnicos concluíram que “não houve a conclusão das obras que foram objeto dos convênios, sendo constatado que as obras estão até hoje inacabadas e sem o uso público a que foram destinadas”.
Em relação ao convênio nº 089/2006, referente ao sistema de esgotamento sanitário na zona urbana, a inspeção verificou que as obras se encontram paralisadas e nas mesmas condições evidenciadas em auditoria realizada pelo Tribunal de Contas do Estado da Bahia. Neste convênio, a contrapartida do município foi de R$342.999,97, não sendo possível atestar a aplicação dos recursos pela ausência de documentação comprobatória. No que tange ao convênio nº 113/2010, o relatório da auditoria revelou que, do mesmo modo, “as obras de reforma, adequação e ampliação do Hospital Municipal de Serrinha encontravam-se paralisadas e abandonadas, nas mesmas condições informadas pelo Tribunal de Contas do Estado da Bahia e que não era possível atestar a execução da contrapartida do município, no valor de R$127.815,23”.
O Ministério Público de Contas, em seu parecer, também opinou pelo conhecimento e procedência das conclusões da auditoria, recomendando a aplicação de multa ao gestor e imputação de ressarcimento no total dos recursos municipais aplicados e desperdiçados no bojo dos convênios nº113/2010 e nº 089/2006. Recomendou, ainda, representação ao Ministério Público Estadual por considerar que os achados da área técnica “configuram-se como atos de improbidade administrativa e possuem repercussão na esfera penal”. Todas as sugestões foram acatadas pelo conselheiro relator em seu voto. Cabe recurso da decisão.
Multa de um salário mínimo será aplicada em quem praticar trotes contra o Samu e a Polícia Militar
O prefeito de Guanambi, Jairo Magalhães, sancionou a Lei Municipal nº 1.203, que dispõe sobre a aplicação de multas para os que praticam trotes contra o serviço de saúde de urgência e a instituição de segurança. De acordo a Lei, os proprietários das linhas telefônicas que se originam os trotes, serão identificados e devidamente responsabilizados, inclusive por eventuais prejuízos causados. “Art. 3º – Anotado o número do telefone de onde se originou o trote, o Samu ou a Polícia Militar encaminhará os respectivos relatórios às empresas telefônicas para que as mesmas informem os nomes dos seus proprietários”, diz um dos artigos da Lei.
Segundo a Lei Municipal, a multa prevista será no valor de um salário mínimo vigente, por cada trote realizado, duplicando-se tal valor em caso de reincidência.
Prefeitura encerra contrato com Viação Vitória e Cidade Verde assume todas as linhas de ônibus
Na tarde desta terça-feira (28), o prefeito Herzem Gusmão assinou uma decisão onde declara o cancelamento do contrato com a Viação Vitória. A Viação Cidade Verde vai operar todas as linhas. O transporte público de Vitória da Conquista está, aos poucos, voltando à normalidade. Por decisão do Governo Municipal, a empresa Cidade Verde já vem assumindo algumas linhas que eram operadas pela Viação Vitória no município. Nesta terça-feira (28), a população já conta com 126 ônibus circulando – 76 veículos correspondentes às linhas regulares da Cidade Verde, e mais 50 veículos trazidos para atender, em caráter emergencial, às lacunas deixadas pela Vitória. Nos próximos 15 dias, a empresa estará com um total de 170 veículos em circulação, cobrindo todas as linhas que eram de responsabilidade da Viação Vitória. Isso inclui, ainda, uma novidade: micro-ônibus irão circular de forma gratuita por chácaras no bairro Lagoa das Flores, facilitando a locomoção das pessoas que moram mais distantes dos principais pontos de ônibus.
O Governo Municipal irá assinar nos próximos dias um decreto emergencial, que regulamenta a atuação da Cidade Verde. “Nós recebemos o transporte em sua situação gravíssima, mas já resolvemos o problema e a cidade já sente a normalização do transporte. Através de um decreto de emergência, estamos permitindo que a Cidade Verde opere todas as linhas da Vitória. Ontem eu estive na garagem da empresa acompanhando de perto, quando chegaram mais 10 ônibus”, informa o prefeito Herzem Gusmão.
O diretor da Cidade Verde, Sérgio Ubner, conta ainda outras novidades: “Estamos ampliando a garagem, alugando uma estrutura aqui ao lado, onde já funcionou uma empresa de ônibus no passado, para poder ter condições melhores. Estamos recontratando algumas pessoas, contratando uma parte dos funcionários da Viação Vitória. Já estamos chegando a quase 100 pessoas, acostumados a lidar com os clientes daquela região, onde operava a outra empresa”.
Processo de Caducidade – Desde fevereiro, o Município estava tramitando um processo de caducidade contra a Viação Vitória, objetivando a quebra de contrato em razão do descumprimento das obrigações contratuais. A decisão publicada hoje (28), no Diário Oficial do Município declara o cancelamento do contrato com a Viação Vitória, ou seja, a quebra do vínculo contratual entre a Administração e a empresa. A medida foi tomada após recomendação da comissão do processo administrativo de inadimplência n. 014/2018, que julgou as irregularidades cometidas pela concessionária de transporte coletivo.
“Pedir votos em instituições religiosas é crime”
O vereador Roberto Tourinho (PV), em seu discurso na Câmara Municipal de Feira de Santana, na sessão desta terça-feira (28), parabenizou o Ministério Público pela decisão que torna crime eleitoral o ato de pedir votos em instituições religiosas.
“Decisão acertadíssima da Justiça. O Ministério Público vai estar atento a essa prática. O argumento é bastante simples: não é que a igreja não possa participar da vida política, mas o púlpito religioso não deve ser usado para promover candidatos”, destacou, cumprimentando os estudantes do curso de Direito e demais presentes nas galerias da Casa.
Vereador propõe reforma em casas carentes de Feira de Santana
O vereador Marcos Lima (PRP) informou que encaminhou ao Executivo Municipal uma indicação que dispõe sobre a reforma de residências carentes na zona urbana e rural de Feira de Santana. “Ainda tem muita gente carente, que não tem em casa nem banheiro, nem cozinha e alguns com telhados inadequados e isso é motivo de grande preocupação. É triste ver pessoas que moram em casas em condições precárias e não foram contempladas no programa habitacional Minha Casa Minha Vida”, pontuou.
Marcos disse esperar que o prefeito Colbert Martins tenha sensibilidade ao apreciar a indicação.“A indicação sugere a criação de um Projeto de Lei para a realização dessas reformas. Espero que se torne um PL como já existe em Salvador, onde o prefeito ACM Neto reformou diversas residências carentes. Penso que Colbert pode fazer isso em nossa cidade junto à Secretaria de Habitação, beneficiando pessoas inscritas no Minha Casa Minha Vida e que tenham o NIS”, finalizou.
Irregularidades na contratação direta faz prefeito de Simões Filho ser é multado pelo TCM
Na sessão desta terça-feira (28), o Tribunal de Contas dos Municípios julgou parcialmente procedente denúncia formulada contra o prefeito de Simões Filho, Diógenes Tolentino de Oliveira, em razão de irregularidades na contratação direta de escritório de advocacia para prestação de serviços atinentes à recuperação de verbas do Fundef, no exercício de 2017. Por quatro votos a três, o pleno do TCM decidiu pela imputação de multa ao gestor no valor de R$1.500,00. A decisão foi proferida após apresentação do voto de vista do conselheiro Francisco Andrade Netto, presidente do TCM, que desempatou a questão. O conselheiro José Alfredo Dias, relator do processo, também havia votado pela procedência parcial da denúncia, mas apenas com advertência ao gestor. A relatoria considerou que não foram observados os requisitos mínimo exigidos na inexigibilidade de licitação para a contratação do escritório de advocacia Monteiro e Monteiro Advogados Associados, o que torna o procedimento irregular. Os serviços não se mostram como extraordinários o suficiente para que se possa considerar inviável a licitação.
O gestor não conseguiu comprovar a natureza singular do objeto contratado, tendo em vista que, diversamente do que alegado, as contratações não visavam uma “atuação complexa” ou o manejo de “teses inovadoras” para a “recuperação de créditos do FUNDEF”, mas tão somente a execução de sentença proferida em ação civil pública. Além disso, os valores contratados foram considerados irrazoáveis, pois, tratando-se de mera execução de sentença, não há justificativa plausível para que o prestador dos serviços seja remunerado com percentuais que chegam a 20% do crédito do município, o que representaria desembolso da ordem de 19,4 milhões de reais.
Para o conselheiro José Alfredo Dias, a matéria refere-se à necessidade de complementação do Fundef, por parte da União, aos municípios – já pacificada nos tribunais -, motivo pelo qual não há discussão relevante a ser empreendida, mas tão somente a realização de cálculos para apuração do quanto devido pela União a cada município. Assim, ainda que se trate de cálculo complexo, não existe justificativa para a contratação, por meio de inexigibilidade, muito menos em valores tão elevados. Cabe recurso da decisão.