:: ‘Salvador’
Obras do Hospital da Mulher estão em fase de finalização
As obras do Hospital da Mulher Maria Luzia dos Santos Costa, no Largo de Roma, em Salvador, seguem em ritmo acelerado. Segundo maior hospital especializado no atendimento à saúde da mulher do Brasil, ele será inaugurado pelo governador Rui Costa no próximo dia 9.
A unidade prestará assistência nas áreas de ginecologia e mastologia, além do atendimento na área de reprodução humana, oncologia e situações relacionadas à violência sexual. O Governo do Estado investiu mais de R$ 40 milhões no hospital, entre obras e equipamentos.
Em reunião, ACM Neto cobra empenho de todos os secretários e dirigentes
A quatro dias de tomar posse como prefeito reeleito, ACM Neto comandou na tarde desta quarta-feira (28) a primeira reunião com os novos secretários. Durante o evento, realizado em um salão do Sheraton da Bahia Hotel, o prefeito apresentou um vídeo com as principais realizações de seu governo e reafirmou o compromisso de continuar trabalhando muito para manter o mesmo ritmo de obras dos quatro primeiros anos de gestão. No encontro, ACM Neto cobrou também empenho de todos os secretários e dirigentes. “A equipe que montamos é muito competente e qualificada. Juntos, vamos continuar mudando o perfil de Salvador, retribuindo a confiança que nos foi depositada nas últimas eleições”, afirmou.
Antes de começar a reunião, ACM Neto almoçou com os secretários. No encontro, todos os participantes falaram sobre seus planos iniciais e agradeceram o convite do prefeito ACM Neto para assumir as secretarias. Neto disse ainda que as reuniões com os secretários serão frequentes. Depois do encontro, o prefeito voltou a falar do Réveillon de Salvador, que começa nesta noite. “Montamos uma grade muito especial, que contempla todos os ritmos e gostos musicais. Os baianos e turistas que forem à Praça Cairu de hoje até o próximo domingo serão muito bem-vindos e vão se divertir muito”, acrescentou.
Vereadora chama de ‘unilateral’ aumento da tarifa de ônibus
A vereadora Aladilce Souza (PCdoB) se posicionou contra a forma com que foi anunciado o novo aumento na tarifa de ônibus em Salvador. Para a legisladora, a decisão do prefeito ACM Neto desrespeita as instituições democráticas.
“Uma vez que a planilha de custos de operação do transporte não foi apreciada pela Câmara nem o Conselho Municipal foi ouvido. É, portanto, uma decisão unilateral do Executivo, que passa por cima do Legislativo e de outras esferas representativas. Não é possível que uma questão tão importante para o orçamento da população seja decidido sem ouvir a Câmara e o Conselho, instituições democráticas que representam o cidadão”, criticou Aladilce.
A Agência Reguladora e Fiscalizadora dos Serviços Públicos de Salvador (Arsal) enviará ao secretário municipal de Mobilidade Urbana, Fábio Mota, um estudo sobre o índice de reajuste da passagem. A expectativa é que o valor passe de R$ 3,30 para R$ 3,60.
Promessas de melhorias no sistema de ônibus não foram cumpridas, diz vereador
Na avaliação do vereador Gilmar Santiago (PT), a população de Salvador assiste, mais uma vez, impotente a discussão entre a prefeitura e os empresários sobre o aumento da tarifa de ônibus e ajustes nos contratos de licitação. “As promessas de ônibus com ar condicionado e mais de 800 novos veículos nunca foram cumpridas. O domingo é meia é outro embuste, já que a frota é reduzida nesses dias e como se não bastasse várias linhas são retiradas de circulação”, criticou Gilmar.
“Entre as capitais, Salvador tem o terceiro pior serviço de transporte público do Brasil, 49% dos usuários de ônibus avaliam o sistema como péssimo e ruim. Só Brasília e Recife são piores, segundo pesquisa divulgada há cerca de dois meses pela imprensa”, destacou Gilmar. Ele lembrou, também, que a prefeitura anistiou, em outubro deste ano, 1.850 multas da empresa OTTrans. “Entre o usuário e os empresários de ônibus, a prefeitura fica sempre do lado dos empresários”, observou.
Salvador é única capital do país que não reduz investimento no Réveillon
O Réveillon de Salvador é o único entre as capitais do Brasil que conseguiu manter o patamar de investimento mesmo diante que da crise econômica que atinge o país. E mais: ampliando o número de atrações. Isso graças à parceria com a iniciativa privada. Este ano, os patrocinadores oficiais da festa são Skol, Bradesco e Avatim. Em números atualizados, o Réveillon de Salvador vai custar R$9 milhões, sendo 40% de recursos públicos, destinados aos serviços públicos como limpeza, saúde, mobilidade urbana, segurança e ordenamento, e 60% privados. Além disso, a cidade vai lucrar com a festa, vide a ocupação hoteleira, cuja taxa deverá ser superior a 95%.
O prefeito ACM Neto explicou o que motivou Salvador a seguir na contramão da crise. “É um Réveillon histórico para a cidade. Serão mais de R$400 milhões de incremento na economia. Conseguimos manter o mesmo investimento realizado no ano passado, porém com a contratação de mais atrações. A Prefeitura se preocupou em não ampliar os custos e garantir de que este fosse o maior Réveillon musical do país”, afirmou o gestor.
Em outras capitais, houve retração nos investimentos para as festas públicas de virada de ano. A Prefeitura do Rio de Janeiro, por exemplo, anunciou redução de 16 minutos para 12 minutos da tradicional queima de fogos na praia de Copacabana. Os recursos aplicados são de R$5 milhões, sendo parte deles custeado pela administração local. Em São Paulo, a virada na Avenida Paulista só obteve R$1 milhão de investimento privado e o tamanho do palco teve que ser reduzido. Em Recife, os festejos de fim de ano, incluindo o Réveillon na praia de Boa Viagem, tiveram apenas R$2,9 milhões de investimento, contra R$8,8 milhões em 2015. Outras cidades como Florianópolis, Brasília e Vitória e Belém, por exemplo, também reduziram os custos com as festas para a chegada do novo ano.
“Encaramos a festa não como despesa, mas como investimento e, não é à toa, Salvador foi considerado, ao lado do Rio de Janeiro, o destino mais procurado para a virada de ano no Brasil. O Réveillon gera emprego e dinamiza a economia em nossa cidade e a parceria com a iniciativa privada é fundamental, como tem sido também no Carnaval, bancado pelos nossos patrocinadores”, lembrou ACM Neto.
Deputado propõe programa de prevenção ao trabalho escravo
O deputado Alan Sanches (DEM) propôs, na Assembleia Legislativa da Bahia, a criação do Programa Estadual de Prevenção e Combate ao Trabalho Escravo. O objetivo, segundo ele, é conscientizar à população baiana para a situação dos trabalhadores que são tratados de forma desumana. Em 2015, acrescentou Sanches na justificativa do projeto de lei, cerca de mil trabalhadores foram resgatados de condições análogas aos dos escravos no estado. “Esse terrível mal é praticado contra trabalhadores, pais de família que muitas vezes se afastam dos seus para conseguirem o sustento deles e se deparam com pessoas inescrupulosas”, afirmou Sanches, na justificativa da proposta.
De acordo com o democrata, apesar de a Bahia ocupar entre a sétima colocação no ranking de ocorrências desse crime no Brasil, o estado vai na contramão dos demais, onde este tipo de ocorrência está caindo. Sanches lembrou que, neste ano, seis pessoas em situação análoga ao trabalho escravo foram resgatadas de uma fazenda no município de Riachão das Neves. “Na fazenda, os homens trabalhavam em condições extremamente desumanas, os alojamentos eram improvisados, sem energia elétrica e água potável, não tinham sanitários e sem qualquer higiene. Os empregados aplicavam agrotóxicos sem qualquer treinamento ou equipamentos de segurança adequados. Além disso, a carne que os trabalhadores consumiam era conservada em sal e ficava dependurada em um varal”.
O deputado observou ainda, no documento, que o Código Penal criminaliza este tipo de conduta. O art. 149 prevê pena de dois a oito anos de reclusão, além de multa, para quem que “reduzir alguém a condição análoga à de escravo, quer submetendo-o a trabalhos forçados ou a jornada exaustiva, quer sujeitando-o a condições degradantes de trabalho, quer restringindo, por qualquer meio, sua locomoção em razão de dívida contraída com o empregador ou preposto”.
Vereador critica fechamento de UPA
Sobre o fim das atividades da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro de Escada, previsto para a próxima quarta-feira (28), o vereador Orlando Palhinha (DEM) declarou no último domingo (25) que o equipamento, de responsabilidade do Governo do Estado, passa por graves problemas contratuais, detectadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE).
Segundo Palhinha, a população do Subúrbio Ferroviário deve se unir para impedir fechamento da unidade. “Já solicitei audiência com o secretário estadual de Saúde, Fabio Vilas-Boas, para tratar desse assunto. O povo não pode sair perdendo”, enfatizou.
Segundo a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), que custeia as operações de saúde no local, a decisão segue uma recomendação do TCE e suspenderá cerca de sete mil atendimentos mensais. De acordo com o TCE, a forma de contrato entre o governo e a empresa Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar foi considerada “irregular” e, por isso, não haverá continuidade. Segundo a secretaria, o contrato de “credenciamento” com a Pró-Saúde é baseado em prestação de serviços, sem processo licitatório.
O prédio onde a UPA de Escada está localizada funcionará somente até terça-feira (27). Com o fechamento da unidade, o Governo do Estado permanecerá à frente de apenas uma UPA na capital baiana. A unidade está localizada no bairro do Cabula, em frente ao Hospital Roberto Santos, em imóvel pertencente à gestão estadual e administrada por empresa terceirizada, contratada por meio de licitação.
De acordo com a Sesab, o repasse mensal de verbas à Pró-Saúde para o funcionamento da UPA de Escada era de aproximadamente R$ 1,4 milhão mensais. Com a finalização do contrato, o governo aponta que o recurso será direcionado para o tratamento de alta complexidade em outras unidades.
Réveillon Salvador 2017 contará com força-tarefa de 2,3 mil colaboradores
O maior Réveillon do Brasil começa na próxima quarta-feira (28), a partir das 18h, na Praça Cairu, no Comércio, dentro da Arena Daniela Mercury. Até o primeiro dia de 2017, mais de 1,5 milhão de pessoas devem passar pelo evento, entre baianos e turistas. Para que tudo dê certo, a Prefeitura montou um esquema especial que envolve montagem de estruturas e disponibilização de serviços públicos durante 24 horas nas mais diversas áreas, da saúde ao transporte público. A força-tarefa envolve cerca de 2,3 mil servidores e colaboradores. Os detalhes do esquema de serviços foram divulgados pelo prefeito ACM Neto, acompanhado do presidente da Empresa Salvador Turismo (Saltur), Isaac Edington, e demais dirigentes da Prefeitura, em coletiva realizada nesta segunda-feira (26), no Palácio Thomé de Souza.
O prefeito salientou que, mesmo com forte crise econômica que assola o país, o Réveillon Salvador 2017 será realizado de forma ampliada e terá como uma das novidades a conectividade com o público, que poderá acompanhar a festa online pelo canal do FitDance no Youtube. Caso a pessoa esteja presente na Praça Cairu, poderá enviar mensagens com a hashtag #ReveillonSalvador2017 para interagir com o mundo e ter os posts publicados através nos telões do evento. “Salvador vai fazer o maior Réveillon de todos os tempos. A nossa expectativa é de que, nos cinco dias de festa, possamos reunir cerca de 1,5 milhão de pessoas na Praça Cairu e a Prefeitura está toda mobilizada nas diversas áreas para garantir uma festa com muita alegria para essa virada de ano”, afirmou ACM Neto.
Salvador já teve 37 monumentos históricos restaurados desde 2013
Desde 2013, a Fundação Gregório de Mattos (FGM) já recuperou 37 monumentos históricos em Salvador. Neste período, voltaram ao cotidiano da cidade obras como o Marco de Fundação de Salvador, no Porto da Barra, a homenagem ao ex-jogador de futebol Pelé, na Arena Fonte Nova, as estátuas de Thomé de Souza (Centro), Visconde de Cairu (Comércio) e Barão do Rio Branco (Avenida Sete). Além disso, foram entregues homenagens a heróis modernos, como as esculturas dos escritores Jorge Amado (Rio Vermelho) e Vinícius de Morais (Itapuã) e dos inventores do trio elétrico, Dodô e Osmar, na Praça Castro Alves.
Recentemente, a população de Salvador voltou a ter acesso também ao monumento à Deusa Flora, obra do século XIX dedicada à primavera, e que foi devolvida completamente recuperada à Praça Dona Flora (Nossa Senhora da Assunção – Pituba), no dia 6 de dezembro. Na semana passada, foi entregue o monumento das Pombas do Cetro de Ancestralidade,obra do Mestre Didi localizada na Rua da Paciência, no Rio Vermelho, que havia sido alvo de vandalismo. Outros sete monumentos já se encontram em fase final de restauro, com entrega prevista até o final deste ano e início de 2017: a efígie do mestre Bimba e o busto de Carlos Batalha (Rio Vermelho); os bustos de Mãe Runhó (Engenho Velho da Federação), do padre Manoel da Nóbrega (Centro) e Almeida Couto (Nazaré); e a estátua da Imaculada Conceição (Mares).
Restauração – Com mais de 40 anos dedicados à restauração de monumentos, pinturas e grande parte do acervo histórico da capital baiana, tendo trabalhado em muitos deles por mais de uma vez, o restaurador José Dirson Argôlo é um dos profissionais parceiros do município na recuperação de obras de arte. Argôlo aponta fatores como o tempo, a falta de manutenção e o vandalismo como responsáveis pela destruição destes objetos de grande valor histórico e cultural.
De acordo com Argôlo, o trabalho de restauro de peças históricas exige tempo e cuidado para que não se danifique ainda mais o material já fragilizado de cada obra. A operação tem início com uma análise completa das obras, avaliando os agentes causadores da degradação de cada material que compõe a peça. “É preciso destacar cada patologia responsável pela deterioração do material, para assim dedicar o tratamento específico. As causas mais comuns são decorrentes de fenômenos naturais, como poluição atmosférica, salitre, fuligem, fungos, oxidação e manchas que atingem metais como o bronze. Além disso, fezes de aves prejudicam bastante as esculturas a céu aberto”, explica.
Entretanto, segundo o restaurador, o homem é o principal causador de deterioração dos monumentos. Dentre as ações negativas está o vandalismo, seja como o roubo de peças e a destruição completa do material, seja com com pichações e colagem de material de propaganda comercial ou política. “Após a percepção do problema, apresentamos o diagnóstico à FGM, com o devido orçamento para custos com material e pessoal. Concedemos um prazo, que pode ser de até três meses para obras menores, como bustos, a um ano para estátuas maiores ou conjuntos de monumentos, como na homenagem ao 2 de Julho, no Campo Grande. Selecionamos a equipe necessária e iniciamos o trabalho”, prossegue o restaurador.
Segundo a FGM, quando possível a restauração é sempre entregue ao autor da obra, como o ocorrido com a Sereia de Itapuã e o monumento à Clériston Andrade, na Avenida Garibaldi, ambos de autoria do artista Mário Cravo, e que foram recuperadas pelo próprio autor. Na maioria dos casos, entretanto, o autor já não está vivo e o trabalho é realizado a partir de parcerias com empresas e artistas especializadas no tema.