:: ‘Salvador’
Talita Oliveira visita Fundação Dr. Jesus e nega interesses partidários na iniciativa
A deputada estadual Talita Oliveira (PSL) visitou nesta sexta-feira (06) as dependências da Fundação Dr. Jesus, localizada no município de Candeias, próximo a Salvador. A instituição é tocada há 28 anos pelo deputado federal baiano Pastor Sargento Isidório (Avante) e atende atualmente cerca de 1.380 dependentes químicos.
“Muitas pessoas fazem chacota do deputado por suas declarações e comportamento polêmico, até mesmo por ele se auto intitular como ´doido´. Mas precisamos falar com seriedade sobre esse trabalho magnifico que desenvolve a Fundação Dr. Jesus. Primeiro, porque acredito que Jesus de fato é a salvação e a ´palavra’ é pregada na Instituição, e segundo porque iniciativas como essa fazem toda diferença para o tratamento de dependentes químicos, de pessoas que estão à margem da sociedade”, afirmou Talita.
A deputada estadual chamou atenção para o fato de que existem hoje nas ruas milhares de pessoas sofrendo da dependência do álcool e drogas, em condições sub-humanas, correndo risco de morte, ameaçando outras pessoas para sustentar o vício, sem assistência à saúde, passando fome e frio. “O que a Fundação Dr. Jesus faz, além de acolher essas pessoas para as quais viraram-se as costas, é transformar vidas. Por isso fiz questão de vir aqui hoje e me engajar para ajudar este projeto a crescer e beneficiar cada vez mais pessoas. Conclamo meus amigos deputados para que também apoiem a Fundação Dr. Jesus ou iniciativas como essa.
Diante das recentes divulgações na imprensa sobre uma suposta mudança de partido, Talita Oliveira tratou de esclarecer sua visita à Instituição presidida pelo presidente do Avante na Bahia. “Não estou buscando tratar de política partidária nesta visita. Estou tratando de políticas públicas, de garantias direitos constitucionais, da dignidade humana, de cidadania e respeito à vida. É nisso que estou engajada neste momento, de mudar a realidade de milhares de pessoas que sofrem com a dependência química e a falta de Deus no coração”, finalizou.
Deputado quer impedir inauguração de obra pública inacabada
O deputado estadual Soldado Prisco (PSC) protocolou junto à Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) o Projeto de Lei 23.496/2019, que prevê a proibição de inauguração parcial ou incompleta de obra pública no estado da Bahia. Segundo o parlamentar, a entrega de equipamentos inacabados e sem profissionais o suficiente para executar as atividades inerentes tem sido uma constante em território baiano, reduzindo desta forma a eficiência na prestação de serviços à população e sobrecarregando os sucessores. “Há casos em que sequer a obra posteriormente é concluída, e os governantes deixam essa tarefa para gestões futuras”, afirmou Prisco.
A matéria considera obras como todas as construções, reformas, recuperações e ampliações custeadas pelo Poder Público, tais como unidades de atendimento à saúde, educação, lazer e entretenimento, estradas, entre outras que se destinem à população em geral. Ainda de acordo com o PL, a inauguração de obras inacabadas deve acarretar em responsabilização por improbidade administrativa. “A aprovação deste lei é fundamental para ampliar as ações de fiscalização da coisa pública, bem como o combate aos atos de improbidade no âmbito da administração pública, fortalecendo o processo de cidadania e amadurecimento político da sociedade baiana”, justificou.
Pastor Tom avalia governo de Colbert Filho e diz: “precisa melhorar muito”
O deputado estadual Pastor Tom (PSL) esteve, na manhã desta quarta-feira (04), fazendo uma visita a Câmara Municipal de Feira de Santana. Em entrevista ao site Política In Rosa, Tom fez uma análise a possível candidatura de Dayane Pimentel (presidente do partido PSL) ou do marido dela, Alberto Pimentel, a Prefeitura. “Eu estou no PSL. Estou vendo algumas entrevistas de Alberto Pimentel onde se intitula como pré-candidato a prefeito. Nada contra da candidatura de A, B ou C no PSL, mas se eu entender que as pesquisas pontuam meu nome, é lógico que eu vou sair candidato. Não tenho dificuldade nenhuma de sair do PSL e entrar em outro partido”, afirmou.
Segundo Pastor Tom, se o povo entender e aclamar pelo seu nome, ele não tem nenhuma dúvida de sua candidatura. “E repito: se o PSL não me der legenda, não tem problema. Sairei com muita harmonia e irei pra outro que vai me dar. Não estou amarrado. Se o PSL vai me colocar candidato a prefeito não sei, só sei que estou nas mãos do povo”, completou.
Sobre a escolha do nome do PSL para a Prefeitura, Pastor Tom diz que entende que esse processo é democrático e não tem dúvida que vai ter “a mão do ex-prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo de Carvalho”. “O que não podemos perder é a Prefeitura de Feira para o governador Rui Costa”, relatou.
Avaliação do governo de Colbert Filho
Pastor Tom ainda fez uma avaliação sobre o governo do atual prefeito, Colbert Filho (MDB). Por não ter o costume de “ficar em cima do muro”, Tom acredita que o Governo precisa melhorar. “Qualquer gestor precisa se relacionar, abrir um diálogo. Não se faz política sem conversar e sem se reunir. Tem alguns meses que estou pedindo uma audiência com o prefeito e não consigo. Como se faz política desse jeito? Como vai agregar dessa forma? Fica difícil. Precisa melhorar muito”, disparou.
Ainda segundo o deputado, algumas pessoas não têm coragem de falar a verdade e reclamam que “está com medo de perder o emprego”. “Só que na hora de decidir pode tomar uma bola nas costas. Continuo no grupo de José Ronaldo, mas para prefeito é aquele que for melhor nas pesquisas entre nós para ser o candidato”, finalizou.
Anderson Dias
Prefeitos defendem transporte alternativo como essencial aos municípios
Prefeitos, parlamentares e trabalhadores do transporte alternativo e complementar de passageiros se reuniram nesta segunda-feira (2), na sede da União dos Municípios da Bahia (UPB), em Salvador, para defender a regulamentação da atividade, prejudicada pela sanção da Lei Federal 13.855, de 8 de julho de 2019, que endurece as regras para o setor, em todo o país. O debate reuniu mais de 500 pessoas, entre esses 48 prefeitos, deputados federais e estaduais.
A nova legislação entra em vigor em outubro e é vista pelo presidente da UPB e prefeito de Bom Jesus da Lapa, Eures Ribeiro, como “excludente”. Ele defende que a regulamentação da atividade é uma solução econômica e social “essencial” aos municípios. Segundo Ribeiro, “o transporte regular não tem como atender toda a demanda do estado. Hoje, 80% de todos os serviços de ir ao médico de um município ao outro, de ir ao comércio de outra cidade é feito pelo transporte alternativo. Então, esse serviço tem que ser legalizado”. O gestor completou dizendo, que “não é uma luta só deles [os trabalhadores], é também dos prefeitos e prefeitas da Bahia porque sem esse serviço os municípios param”, reiterou.
Entre as deliberações da reunião foi aprovada por unanimidade a criação de uma comissão de prefeitos para acompanhar o andamento da matéria em Brasília, assim como a tramitação da reforma do Código de Trânsito Brasileiro. Será encaminhado à Assembleia Legislativa da Bahia o pedido para debater o tema em sessão específica, bem como os prefeitos apoiarão o pleito dos trabalhadores em pedir a anistia das multas e vão pleitear a permissão para atividades específicas, como transporte para turismo, saúde e educação. Uma carta também será entregue ao governador Rui Costa, durante o 7º Encontro de Prefeitos, na próxima semana, destacando a importância da atividade para os municípios. :: LEIA MAIS »
Grávidas baianas poderão ter o direito de escolher parto normal ou cesárea na rede pública de saúde
Na última sexta-feira (23), o governador de São Paulo, João Doria, sancionou o projeto de lei 435/2019, de Janaína Paschoal (PSL), que assegura à gestante a possibilidade de optar pelo parto cesariano, a partir da trigésima nona semana de gestação, bem como a analgesia, mesmo quando escolhido o parto normal. A lei estadual pode também vigorar no estado da Bahia. De indicação da deputada Talita Oliveira (PSL), o PL 23.359/2019, está tramitando na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) e deve ser votado nas próximas semanas. “Precisamos garantir que as mães não irão sentir dores e desconfortos desnecessário na hora de dar à luz, ou até mesmo colocar a vida do bebê em risco. Muitas mulheres, como vemos em denúncias na tv e sites, na rede pública de saúde, mesmo clamando pela realização da cesárea, são obrigadas a sofrer por longas horas no parto normal”, explicou Talita. “Problemas, como paralisia cerebral, podem ser evitados se houver resolutividade no atendimento”, completou.
Ainda de acordo com o texto, os hospitais e maternidades do estado baiano devem fixar uma placa com os dizeres “constitui direito da parturiente escolher cesariana, a partir da trigésima nona semana de gestação”. Segundo o documento, sempre poderá o médico, em divergindo da opção feita pela gestante, encaminhá-la para outro profissional. :: LEIA MAIS »
Plenário analisará pedido de empréstimo do Executivo em setembro
Durante a sessão plenária desta terça-feira (27), os líderes do governo, deputado Rosemberg Pinto (PT) e da oposição, deputado Targino Machado (DEM), definiram que os projetos do Governo aprovados na sessão conjunta das comissões pela manhã, cumprirão os trâmites regimentais da Casa e só serão votadas no plenário a partir da próxima terça-feira, 3 de setembro. “Para apreciar ainda hoje, seria necessário o acordo de dispensa de formalidades e isto não conseguimos”, explicou o líder da maioria.
Rosemberg anunciou ainda no plenário que nesta quarta-feira (28), às 11h, voltará a se reunir com o líder da oposição para tentar fechar um acordo sobre os projetos de iniciativa parlamentar que poderão ser votados em plenário. Segundo o líder da maioria “as proposições precisam passar primeiro pelos Colegiados da Casa”, completou.
Já o líder da minoria, Targino Machado, disse que após o prazo regimental de tramitação nas Comissões e o prazo de emendas, o projeto pode vir diretamente ao plenário para votação. “Nós temos diversas proposições de parlamentares, vamos submeter ao plenário a quem caberá aprovar ou não. Por outro lado, se aprovada vai para o governador que poderá sancionar, vetar ou devolver ao Legislativo. Simples assim”, explicou o democrata.
Salvador investe R$ 275 milhões em projetos ambientais
O Painel Salvador de Mudança do Clima debateu, na manhã desta terça-feira (20), alternativas de financiamento para ações no âmbito climático por governos e pela iniciativa privada. O painel foi instalado ontem, na abertura da Semana do Clima, evento organizado pela ONU e pela Prefeitura que acontece no Salvador Hall (Paralela) até esta sexta-feira (23).
A diretora de Captação de Recursos da Casa Civil da Prefeitura, Ana Benvinda, esteve presente e falou sobre o protagonismo da cidade em projetos de economia resiliente. Atualmente, cerca de R$ 275 milhões estão sendo investidos em intervenções municipais de cuidado com o clima. Além disso, como explica a própria diretora, a administração municipal age em iniciativas como a elaboração do Plano de Mitigação contra as Mudanças Climáticas, cujos estudos tiveram início agora, com financiamento pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), e a preparação do Plano de Saneamento Básico. “Um plano de mitigação está sendo desenvolvido pelo município. Mas, para além disso, Salvador está elaborando uma série de outras ações, a exemplo do Plano de Saneamento, que está em fase de processo licitatório. O plano apresenta um diagnóstico e medidas propositivas de maneira participativa, por meio de fóruns com a comunidade”, apontou. :: LEIA MAIS »
“As Policlínicas deixaram de ser prioridade para o governo?”, questiona deputado
O deputado estadual Targino Machado (DEM) afirmou que o governador da Bahia Rui Costa e o Secretário de Saúde Fábio Vilas-Boas exaltaram em 2018 o modelo de financiamento escolhido para os equipamentos – 60% de custeio para o município e os 40% restantes para o Estado. Segundo os gestores. “Eles disseram que não haveria necessidade de aporte Federal para o funcionamento das mesmas. Mas, afundado em uma crise “Tamanho G”, o governo resolveu render-se aos recursos federais e através de uma resolução aprovada pela Comissão Intergestores Bipartite (CIB) formada pela Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (SESAB) e pelo Conselho Estadual dos Secretários Municipais de Saúde da Bahia (Cosems/BA) pediu R$ 61 milhões anuais à União para manter o funcionamento das Policlínicas”, disse.
Para o deputado estadual Targino Machado, líder da Oposição na Assembleia Legislativa da Bahia, esse é mais um absurdo da atual gestão estadual comandada pelo governador Rui Costa, que já provou não ter condições de bancar as Policlínicas. “O modelo de financiamento das Policlínicas, com os 60% de custeio dos municípios e os outros 40% do Estado, foi cantado em prosa e verso pelo governador Rui Costa e pelo Secretário de Saúde, Fábio Villas Boas, como grande revolução no setor. Desta forma, não seria necessário o aporte de recursos federais para o funcionamento das mesmas, mas a conversa mudou. O Estado quebrou? Faliu? O governo Rui Costa recorreu ao presidente da República, Jair Bolsonaro, e está batendo na porta dele, mesmo criticando-o diariamente, solicitando 61 milhões anuais para o funcionamento dos equipamentos. Esse é mais um absurdo do governo Rui Costa, que quebrou o Estado”, completou.
Câmara de Salvador deve votar projeto de regularização do transporte por aplicativo no dia 28
Em reunião do Colégio de Líderes, conduzida pelo presidente da Câmara Municipal de Salvador, vereador Geraldo Júnior (SD), na manhã desta quarta-feira (14), foi definido que o projeto de regularização do transporte por aplicativo, o PLE nº 258/2018, deve ser votado no dia 28 de agosto. A matéria tramita na Casa desde agosto de 2018. Na segunda-feira (12), o presidente da Câmara recebeu um grupo de taxistas, na frente do Paço Municipal, e disse que trabalharia para levar ao plenário o projeto de regulamentação do transporte por aplicativos em até 15 dias.
Na reunião da manhã desta quarta, ficou acertado também que, de forma alternada, serão votados projetos de vereadores e do Executivo Municipal sempre às quartas-feiras. De acordo com o presidente Geraldo Júnior, qualquer alteração só será feita em uma nova reunião do colegiado.