Confusão envolvendo coordenadora do SAMU repercute na Câmara
E um dos assuntos do dia hoje na Câmara de Feira de Santana foi à coordenadora do SAMU Maísa Macedo. Vários vereadores discursaram sobre a confusão que envolve a Maísa e um técnico de enfermagem que a acusa de agressão. Ela ganhou apoio de muitos vereadores governistas que alegaram que os funcionários estavam descontentes por causa do bom trabalho que a profissional vem realizando no órgão. Maísa está à frente do SAMU há 11 anos. Mas houve também quem aproveitasse a situação para praticamente confirmar que esses desmandos realmente acontecem por parte de Maísa. A vereadora Eremita Mota (PP) afirmou que agressão não era somente a física, mas a moral e que um sobrinho seu já havia passado por essa situação com a coordenadora. “Como ela é mulher pedi a ele que se afastasse”, completou.
Vamos contar a historinha…
Tudo começou quando o técnico de enfermagem do SAMU de Feira de Santana Diego Cerqueira Vidal acusou Maísa Macedo de agredi-lo fisicamente. Diego foi ao Complexo Policial da cidade prestar queixa contra a coordenadora e fazer exame de corpo de delito, já que estaria com os braços arranhados suspostamente por Maísa. Ela também prestou queixa contra o técnico de enfermagem. O desentendimento teria acontecido por que a coordenadora pediu que ele fosse pegar medicamentos que ele já havia entregue ao almoxarifado e ele se recusou, sendo chamado de irresponsável e antiético.
Resultado?
Ambos foram afastados de suas funções. Uma sindicância foi instaurada para investigar o acontecimento. Não é de hoje que funcionários do SAMU reclamam de assédio moral vindos da coordenadora com ameaças inclusive de paralisações caso ela continuasse no cargo.
Papel da Câmara
O presidente Ronny (PSDB) não se fez de rogado e pediu que a Comissão de Saúde da Casa da Cidadania entrasse em ação no assunto. Ronny pediu que uma visita fosse feita ao órgão e que uma investigação fosse feita pelos membros da mesma, que é presidida pela vereadora Neinha (PMN). Neinha prontamente atendeu ao pedido do presidente, mas que ela só entregaria o relatório final após o resultado da sindicância. Não se sabe por que, já que teoricamente Legislativo e Executivo são poderes independentes.