Dinheiro some e deputado cobra do governador esclarecimentos
O deputado estadual Targino Machado (PPS) lembrou, em seu discurso na Assembleia Legislativa do Estado da Bahia, que na cidade de Feira de Santana, no ano de 2014, o então delegado coordenador de polícia, Dr. Ricardo Esteves Brito tomou conhecimento da prisão de pessoas que estavam de posse de mais de R$ 13 mil em espécie de forma suspeita e solicitou que o inquérito policial relativo ao caso. Após concluído pela delegada plantonista, Dr. Ricardo pediu que lhe fosse encaminhado juntamente com o dinheiro.
Ainda segundo Targino, ao receber o inquérito e o dinheiro, o delegado coordenador ao invés de emitir um DAE para depósito do dinheiro remeteu o citado inquérito à delegacia de furtos e roubos, mediante um ofício da coordenadoria, no qual constava a remessa do inquérito acompanhado do dinheiro, porém o dinheiro não foi encontrado. “No início do ano seguinte, o delegado Ricardo Brito foi promovido a diretor do Departamento de Polícia do Interior (Depin). O novo coordenador de polícia de Feira de Santana passou a cobrar do chefe imediato, o diretor do Depin, as chaves do gaveteiro ou o comprovante de depósito do dinheiro, recebendo sempre evasivas. A justiça determinou o depósito da quantia e, após ter sido comunicado, Ricardo Brito, ao invés de fornecer as chaves do gaveteiro para que se resgatasse o dinheiro, pegou com o escrivão um DAE para efetivar o depósito e deixou vencer o documento sem realizar o depósito, somente pagando a totalidade da quantia após a expedição do 3º DAE”, denunciou.
Targino disse ainda que ao tomar conhecimento do ocorrido o Ministério Público em Feira de Santana instaurou uma investigação em desfavor do diretor do Depin pela prática de crime de peculato. A corregedoria, o MP e o Departamento de Polícia Técnica (DPT) abriram o gaveteiro, encontrando apenas o ofício no qual o Dr. Ricardo Brito encaminhou o inquérito à delegacia de furtos e roubos sem o dinheiro. “E aí, governador Rui Costa, vossa excelência aprovou este ato cometido pelo diretor do Depin ou está com medo de demiti-lo?”, cobrou o deputado.
O Sr. deputado está totalmente desinformado ou, por necessidade em destaque, está omitindo dados. A questão está em andamento na justiça, inclusive consta provas que demonstram a justificativa do lapso temporal, apesar de ser o fato em 2014, a justica só veio dar a ordem é abrir a conta em 2017, o tempo se deu não por vontade do Dr Ricardo Brito.
Dr. Ricardo Brito é um homem honesto, de boa família e que construiu sua carreira na polícia com muita honra e competência e não por política. O problema das pessoas é querer a todo custo mostrar que é justiceiro, mesmo propagando injustiças. Que feio Sr. Deputado…
Todos os policiais de Feira sabem que esta história tem procedência e também sabem da conduta irregular do Delegado Ricardo Esteves. Ainda existem outros desvios funcinais em apuração, no caso em tela o dinheiro era para ter sido depositado de imediato e não três anos depois da apreensão e muito menos ter sido sacado na conta bancária da esposa do Delegado!