Dois hospitais do sul da Bahia passam a ter túneis de desinfecção

Foto: Divulgação / Secom

Dois túneis de desinfecção desenvolvidos pelo Senai-Cimatec serão instalados nos hospitais Costa do Cacau, em ilhéus, e Calixto Midlej Filho, em Itabuna, ambos voltados exclusivamente para o atendimento de pacientes da Covid-19. Os equipamentos, projetados para ofertar mais segurança para os profissionais de saúde das unidades hospitalares, saíram na manhã desta sexta-feira (1º) de Salvador e serão instalados a partir deste sábado (2).

Os túneis possuem formato de um corredor de 2,5 metros, pelo qual o profissional de saúde passa ao final do expediente, antes da retirada do Equipamento de Proteção Individual (EPI), para desinfecção. Cada equipamento possui estrutura de alumínio, com tubulação de PVC, uma bomba de alta pressão e bicos aspersores que fazem o processo de nebulização de uma solução de hipoclorito.

“Este é um equipamento inovador que vai garantir mais segurança para os profissionais de saúde que estão na ponta, prestando atendimento às pessoas com sintomas da Covid-19. A gente sabe que o coronavírus tem infectado profissionais no mundo inteiro e é muito importante proporcionar esta segurança no ambiente hospitalar. Três desses túneis estão funcionando no Hospital Espanhol, no Hospital Santo Antônio, das Obras Sociais Irmã Dulce, e no Instituto Couto Maia, em Salvador. Outras unidades de saúde também receberão túneis de desinfecção”, destaca o secretário estadual do planejamento, Walter Pinheiro.  

O equipamento foi desenvolvido sob a supervisão do infectologista Roberto Badaró, pesquisador chefe do Instituto de Tecnologia da Saúde do Senai Cimatec. “A gente sabe que a contaminação do profissional da área da saúde, cerca de 50% ocorre não no contato com o paciente, mas quando ele vai tirar a capa, o gorro, a máscara, ou seja, quando ele vai se desparamentar. Ao passar pelo túnel de desinfecção e receber o spray, o profissional pode retirar estes equipamentos de proteção individual sem risco de contaminação”, explica Badaró. (Secom)