Edvaldo Lima diz que escolha da liderança do MDB foi uma “armação”
Durante a inscrição dos partidos para o Pequeno Expediente houve uma briga daquelas. E comandada pelo vereador Edvaldo Lima (MDB). Edvaldo pediu o tempo do partido. Logo em seguida o vereador Gilmar Amorim (MDB) também o fez. Foi aí que Edvaldo bradou e disse que não aceitaria a inscrição de Gilmar, que é o vice-líder do mesmo partido. No momento quem presidia a sessão era o vereador Lulinha (DEM). O presidente do Legislativo feirense e também líder do MDB, vereador José Carneiro, precisou se ausentar para resolver problemas internos da Casa.
A confusão foi tanta que foi preciso que o presidente voltasse ao plenário. Por mais que os colegas de partido explicassem para Edvaldo que era Gilmar o vice-líder escolhido pela maioria dos componentes, ele não aceitava. “O partido não tem vice-líder até o dia de hoje, pois fizemos uma reunião e não ficou nada decidido. Como o líder não se faz presente, qualquer um dos companheiros de partido podem fazer a inscrição”, bradava o vereador.
Como se deu a escolha
O vereador Isaías de Diogo informou que Edvaldo Lima não estava no dia que o partido fez a escolha do vice-líder do MDB. “Eu, Fabiano da Van, José Carneiro e Gilmar Amorim decidimos em uma reunião quem seria o vice-líder do partido”, explicou.
Com isso, gerou revolta em Edvaldo Lima. “Armação, seu presidente. Chamei várias vezes o líder do partido e todos os membros para decidirmos e não sentaram comigo. Não vou aceitar armação. Tenho dois mandatos nesta Casa e não vão passar a perna em mim. Eu perco no voto, mas preciso de respeito comigo”, disparou.
Após essa discussão, José Carneiro fez uma reunião no plenário para acalmar os ânimos e decidir quem seria o vice-líder. Votaram na hora e na frente de Edvaldo que foi voto vencido mais uma vez. Ficou decidido que continuaria Gilmar Amorim como vice-líder.
Veja o vídeo da discussão: