Presidente do SINDGUARDAS-BA, Pedro de Oliveira

Presidente do SINDGUARDAS-BA, Pedro de Oliveira – Foto: Marcio Garcez

Veículos velhos, fardamento bancado com recursos do próprio bolso, piso no valor de um salário mínimo, falta de EPI (Equipamento de Proteção Individual). Todos estes problemas afetam a Guarda Civil Municipal de Feira de Santana, segundo relato, na Tribuna Livre da Câmara, do presidente do SINDGUARDAS-BA, Pedro de Oliveira, e o advogado da entidade, Davi Pedreira. Apesar dos guardas desempenharem funções semelhantes a de agentes policiais e colaborarem na segurança pública do município, diz o dirigente sindical, a Prefeitura não faz o investimento necessário nesta atividade. “Feira é a segunda cidade da Bahia em população, mas aqui a Guarda Municipal está desprestigiada. Enquanto isso, tem cidades menores que nos orgulham pelo reconhecimento ao trabalho desenvolvido”, criticou.

O advogado da classe, Davi Pedreira, conclamou os vereadores a atuarem junto ao prefeito Colbert Martins mostrando a necessidade de tomar providências a respeito das deficiências apresentadas: “Pedimos a esta Câmara para recomendar que o gestor municipal faça essa estruturação adequada, porque são muitas as deficiências. E elas não condizem com a receita e a importância econômica de Feira”. Conforme sugeriram os sindicalistas, seria ideal estabelecer um efetivo de guardas proporcional à população e realizar um concurso público para novos servidores. Estabelecer um salário decente, seria outra iniciativa pertinente, na visão deles, uma vez que, segundo o advogado, municípios de menor porte como Eunápolis e Porto Seguro pagam valores de piso entre R$ 2.500,00 a R$ 3.200,00.

VEREADORES MANIFESTAM APOIO À PAUTA DA GUARDA

Os vereadores Correia Zezito (Patriota), Jurandy Carvalho (PL) e Pedro Cícero (Cidadania) manifestaram apoio às reivindicações dos guardas municipais. Eles destacaram em suas falas que a Guarda de Feira desempenha um trabalho satisfatório, cabendo agora ao prefeito Colbert Martins e ao secretário de Prevenção à Violência, Moacir Lima, verificarem todas estas falhas para corrigi-las. (CMFS)