Fibromialgia é tema de encontro para pessoas com síndrome em Feira de Santana
Imagine ser portador de uma síndrome que causa uma dor difusa em todo o corpo, com possibilidade de manifestações de cansaço, depressão, ansiedade e alterações intestinais. Imagine que essa mesma síndrome ainda seja desafiadora para a ciência e muitos dos pacientes que sofrem com o problema não têm informações suficientes para lidar com ela. É o caso da fibromialgia. E é por saber disso que o reumatologista André Nakagaki resolveu promover o FibroDay: um dia de conscientização sobre a doença, em Feira de Santana.
A ação será realizada no dia 01 de dezembro, no auditório do Premier Feira, e é voltada para portadores da síndrome. O objetivo é conscientizar o paciente sobre como minimizar os danos, já que se trata de uma doença sem cura. “Através de uma programação ampla, queremos orientar e educar essas pessoas para o tratamento, contribuindo com a promoção da qualidade de vida de quem convive com a fibromialgia”, afirma o médico.
Segundo Nakagaki, é importante que o paciente entenda, por exemplo, a necessidade de um acompanhamento multidisciplinar. Ele ressalta que a fibromialgia é tratada com medicamento farmacológico, mas são indispensáveis os cuidados psicológicos, nutricionais e físicos. “Estamos falando de uma doença complexa e a medida em que o paciente entende essa complexidade, ele entende a necessidade de fazer o tratamento correto, para ter os resultados esperados”, frisa.
A programação do evento contará com reumatologistas, fisioterapeutas, psicólogos e diversos profissionais que atuam de maneira multidisciplinar no tratamento da síndrome. Para participar, os interessados devem entrar em contato pelo telefone (75) 98242-0599. A inscrição é social: um pacote de fralda geriátrica que será doada a uma instituição de cuidados ao idoso da cidade.
Mais sobre a fibromialgia
Os dados não são exatos, mas estima-se que entre 2,5% e 5% da população brasileira sofra com fibromialgia. A síndrome é complexa, de causa desconhecida e provoca disfunção entre a percepção da dor, a interpretação e a modulação dela.
O principal sintoma é a dor crônica difusa, em todo o corpo, mas também pode desencadear outros problemas como fadiga, insônia, ansiedade e depressão.
O diagnóstico é clínico, feito através da consulta com o reumatologista. Já o tratamento é multidisciplinar. O médico prescreve as medicações, mas existe a atuação da equipe multidisciplinar que envolve psicólogo, psiquiatra, fisioterapeuta, nutricionista e educador físico. (Ascom)