‘Março Mulher’: Medicina Integrativa é uma aliada para prevenção e manutenção da saúde feminina
A busca pelo equilíbrio do corpo e mente para a mulher cotidiana pode ser um desafio em meio às demandas da rotina profissional, social e maternal. Além disso, transformações cíclicas hormonais no corpo feminino contribuem para intensificar os gatilhos que podem causar desequilíbrio ao bem-estar no dia a dia.
Nesse processo de cuidados com a saúde, a Medicina Integrativa entra na junção de várias especialidades como a Acupuntura Médica, Nutrição, Psicologia, Massotetapia entre outras no intuito de prevenir e tratar corpo e mente tornando-se uma aliada para a manutenção da saúde feminina pois contribui na melhora, diminuição e controle das alterações que podem ocorrer nas diferentes fases da vida. Situações como controle da dor em endometriose, dificuldade para engravidar, ansiedade e estresses pontuais e outros agravos podem ter os sintomas minimizados ou solucionados através do cuidado integral do ser.
O médico anestesiologista, acupunturiatra e clínico da dor, Walter Viterbo dá como exemplo a especialidade Acupuntura que pode ajudar a tratar questões de disfunção de forma natural, promovendo a harmonização do corpo e da mente. “É preciso, certas vezes, que a mente entenda que o corpo está preparado para enfrentar o que a pessoa deseja. Através do tratamento bem assistido é possível obter esse resultado com a inserção de agulhas em pontos específicos do corpo, relacionados aos meridianos afetados. O objetivo é desbloquear o fluxo de energia e estimular o equilíbrio hormonal”.
Viterbo pontua ainda que a avaliação para utilização do recurso é individualizada para cada paciente. “Buscamos avaliar cada mulher em suas diferentes fases, considerando sua história de vida e todos os aspectos que a envolvem, ou seja, físicos, emocionais e cognitivos”.
Outro aspecto beneficiado pelo uso da Acupuntura é a fertilidade da mulher, que começa a diminuir por volta dos 30 anos e as chances de gravidez reduz significativamente a partir dos 35 anos. Após esse período a proporção de mulheres com problemas de fertilidade, com histórico de abortos espontâneos ou outras complicações aumenta significativamente.
“A acupuntura tem o poder de liberar endorfinas, que são neurotransmissores relacionados ao bem-estar e ao alívio do estresse. Como o estresse pode ser um fator que impacta negativamente doenças e até mesmo a fertilidade, a liberação dessas substâncias tende a ser benéfica”, explica Viterbo.
A Medicina Integrativa tem um papel importante nesta fase desde o preparo da mulher no que diz respeito ao equilíbrio energético, físico e emocional para uma gravidez e gestação saudável, um trabalho de parto tranquilo e para o desenvolvimento saudável do Bebê.
Saiba questões que a Medicina Integrativa ajuda na saúde da mulher:
Distúrbios menstruais (irregularidade da menstruação, amenorréia, TPM, cólicas menstruais, fluxo intenso);
Endometriose, síndrome dos ovários policísticos;
Sintomas da menopausa (ondas de calor, alterações de humor, insônia, tontura);
Enxaqueca, tontura
Depressão, ansiedade;
Incontinências (urinária, fecal);
Dores e fibromialgia;
Constipação e diarréia;
Sintomas e disfunções durante a gravidez e no pós-parto
(Ascom)