Mirela Macedo solicita reajuste anual em programa de bolsas da Fapesb
A deputada estadual Mirela Macedo solicitou ao governador Rui Costa que, por intermédio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado da Bahia (Secti), em conjunto com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb), promova um regramento que garanta reajuste anual no valor das bolsas concedidas pela fundação, iniciando com uma implementação imediata de 30%.
Na indicação encaminhada através da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, a parlamentar informa que o Programa de Bolsas da Fapesb tem como objetivo principal auxiliar a qualificação de recursos humanos na Bahia, a fim de viabilizar a política estadual de ciência, tecnologia e inovação. Segundo ela, o programa se tornou um dos principais referida fundação. É realizado por meio de cotas institucionais para as bolsas de iniciação científica, mestrado, doutorado, de editais, para as bolsas de pesquisador visitante, mestrado, doutorado e pós-doutorado e de bolsas vinculadas ao desenvolvimento de projetos de pesquisa (bolsas-projeto), modalidades estas concedidas a projetos selecionados através dos editais das diretorias científicas e de inovação, sendo elas: apoio técnico, inovação tecnológica, iniciação tecnológica, iniciação científica, pesquisador local, dentre outras.
“Nesse contexto, é possível dizer que a Fapesb fomenta e estimula a formação de recursos humanos de alto nível, consolidando os padrões de excelência imprescindíveis ao desenvolvimento do Brasil e da Bahia. Em que pese a relevância do programa de fomento, observamos ordenadamente o descaso com a formação de capital intelectual na Bahia e no Brasil. No Estado, temos o engessamento dos valores das bolsas de pós-graduação e de pesquisa, o que pode afetar o que já se produziu nos laboratórios dos centros de pesquisa, além de atingir as gerações futuras, que não contarão com as mínimas condições para o desenvolvimento de seus projetos”, explica Mirela.
A deputada afirma que, “sem investimento sistemático em educação e ciência, qualquer nação está fadada ao atraso e à estagnação”. Segundo Mirela, “a Bahia precisa efetivar mecanismos que garantam desenvolvimento econômico, social e, para isso, é fundamental que o conhecimento científico avance”. (ALBA)