No mês de outubro, índice de preços dos combustíveis em Feira de Santana apresentou aumento de 4,62% em relação ao mês de setembro
No mês de outubro, o índice de preços dos combustíveis em Feira de Santana apresentou um aumento de 4,62% em relação ao mês de setembro. Essa variação do índice foi impactada pelo preço do diesel, que aumentou 8,35%, e pelos preços do GLP, gasolina, etanol e GNV que registraram uma variação de 5,80%, 4,20%, 3,64% e 1,02%, respectivamente. Os preços médios de cada combustível no mês de setembro foram R$ 6,14/l para a gasolina, R$ 5,02/l para o diesel R$ 5,13/l para o etanol, R$ 3,75/m³ para o GNV e R$ 91,91 por botijão de 13 Kg de GLP.
Segundo a equipe do Programa Conhecendo a Economia Feirense da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), a rápida variação do nível de preços dos combustíveis no período recente tende a prejudicar a vida do cidadão feirense através dos seguintes canais: aumento no custo dos transportes utilizados diariamente pelas pessoas; aumento no custo dos bens e mercadorias que são majoritariamente transportados por meio de veículos automotores, inclusive motocicletas; aumento de custo para os trabalhadores por conta própria que transportam passageiros diariamente através de automóveis e motocicletas e aumento do custo da alimentação dentro e fora de casa via aumento do preço do gás de botijão.
A equipe destaca, ainda, que a probabilidade de uma queda substancial nos preços dos combustíveis em Feira de Santana ao longo dos próximos meses é baixa, mesmo com a recente medida, adotada pelo Confaz, de congelamento (até o final de janeiro de 2022) do preço-base que incide as alíquotas do ICMS cobrado sobre o valor de venda dos combustíveis em todos os Estados.
Dada a atual política de preços da Petrobrás, a manutenção da tendência de alta nos preços dos combustíveis na economia local depende fundamentalmente da decisão dos países exportadores de Petróleo e seus aliados, se irão ou não aumentar substancialmente a produção da commodity ao longo dos próximos meses, bem como da robustez do crescimento da economia global. Menor produção deliberada de Petróleo, dada à demanda, pressiona os seus preços para cima. Expectativa de maior crescimento econômico mundial, por sua vez, sinaliza que haverá uma demanda mais intensa por Petróleo no horizonte relevante, o que também pressiona para cima o preço do Petróleo. As condições climáticas adversas também afetam o preço dos combustíveis por meio de pelo menos dois canais: do aumento do preço do etanol e do aumento da demanda por energia e combustíveis no hemisfério norte (no caso de um inverno mais rigoroso). Veja Boletim AQUI. (Uefs)