Preço do asfalto dispara e pode prejudicar recapeamento de ruas em Feira de Santana, prevê superintendente da SOMA

Foto: Divulgação / PMFS

Devido a alta do dólar, o preço do Cimento Asfáltico de Petróleo (CAP) disparou e o seu fornecimento está prestes a ser interrompido em Feira de Santana.

Diante dessa dificuldade imposta após o ataque da Rússia contra a Ucrânia, os serviços de pavimentação no município também podem ser afetados. É o que prevê o superintendente de Operações e Manutenção, João Vianey. “Tivemos informações dos fornecedores de que houve interrupção no fornecimento do asfalto. Hoje (25) estávamos no risco real de não ter o material para as operações de tapa buraco e recapeamento de vias”, afirma destacando que a elevação do barril chegou ao pico de 100 dólares na quinta-feira.

João Vianey observa ainda que o aumento no preço do diesel pode comprometer também o abastecimento dos veículos que compõem a frota da SOMA. Existe consumo elevado do combustível sobretudo nas operações rurais. “O momento atual exige atenção. O poder público municipal já está avaliando os possíveis impactos na alta do dólar para elaborar um planejamento de atuação daqui pra frente”, assegura.

O superintendente da SOMA destaca que a aquisição do material ocorre por licitação e está em curso um novo processo licitatório, que é feito anualmente. Ele é baseado nos preços do SINAP (Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil). “Existe um contrato vigente, temos o fornecimento acontecendo, mas todo mercado fica refém das refinarias fornecerem o CAP.  Dependemos do andamento dessa situação para saber como o mercado vai se comportar e como iremos atuar daqui pra frente”, afirmou João Vianey.

(PMFS)