Prefeitura cobra da Coelba medidas de combate a ligações clandestinas de internet
Ligações clandestinas de internet na rede de energia elétrica das vias públicas de Feira de Santana, além do risco iminente de incêndio, vêm causando prejuízo ao erário, com a troca de equipamentos da iluminação pública, como reatores, bases, relês, cabos e lâmpadas. O alerta é do secretário municipal de Serviços Públicos, Justiniano França. De acordo com o secretário, este ano, mais de 100 casos de irregularidades na rede elétrica do município já foram detectados pelos técnicos do Departamento de Iluminação Pública da SESP. Em virtude dos inúmeros prejuízos, a exemplo da interrupção temporária de energia elétrica em algumas localidades afetadas, houve, recentemente, uma reunião entre prepostos da Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba), o secretário Justiniano França e técnicos do Departamento de Iluminação Pública a fim de buscar medidas para conter o avanço das empresas clandestinas de fornecimento de internet.
Segundo Justiniano França, além do corte de ligações ilegais, a Coelba ficou de passar a lista das empresas legalizadas ao Departamento de Iluminação Pública, para que as providencias possam ser tomadas contra os infratores.
O secretário de Serviços Públicos ressaltou que o compartilhamento dos postes com as empresas de telefonia, internet e TV a cabo é determinado pelas Resoluções Conjuntas 001/1999, 004/2014 da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL) e 797/2017, da ANEEL. “As empresas que utilizam os postes precisam estar regularizadas e atender normas técnicas e comerciais específicas”, disse Justiniano, acrescentando que a Coelba é responsável pela fiscalização, operação e manutenção da rede elétrica, bem como pelo envio de notificação às empresas que não estejam em consonância com os requisitos legais.
Justiniano pede à população que verifique a idoneidade da prestadora de serviço de internet, antes de contratá-la, para que sejam evitados problemas futuros com relação à energia elétrica e com a Justiça, “uma vez que ligação clandestina provoca sobrecarga no sistema elétrico e também é crime”. (Secom)