Silvio Dias sobre presidência da Câmara: “Tentei colocar meu nome como terceira via, mas não deu”
Eleito vereador e primeiro vice-presidente da Câmara Municipal de Feira de Santana, Silvio Dias (PT), disse ao site Política In Rosa que a sensação é muito boa, mas de ampla responsabilidade. “O aumento da responsabilidade é quando você senta na cadeira para representar o povo de Feira de Santana. Não apenas os quase quatro mil eleitores que votaram em mim, mas toda a cidade. É essa responsabilidade que nós estamos trazendo para a Câmara. A responsabilidade de cobrar independência da Casa, de ter leis voltadas para aquilo que o nosso povo precisa, ser a voz do povo, principalmente o povo mais simples e carente de nossa cidade. Isso nós faremos aqui incansavelmente”, disse.
Eleição do Legislativo feirense
Sobre a eleição para a Mesa Diretiva da Câmara, Silvio Dias destacou que colocou seu nome para a disputa da presidência de forma independente, mas que não foi possível. “Existe uma regra no Regimento Interno da Casa que determina que a chapa só pode ser inscrita com sete. Não obtivemos os números. Então fomos para o que está no regimento. No artigo 7 parágrafo 5 do regimento determina que a oposição deve fazer parte da Mesa Diretiva e isso nós cobramos. Não foi simplesmente um acordo, foi sim uma cobrança daquilo que está no Regimento Interno da Casa. Se no passado não cobravam, agora a oposição vai cobrar o seu direito e seu papel. Dessa forma, cobramos e estamos seguindo o regimento. Então a oposição tem nosso nome na mesa e o do vereador Galeguinho SPA (PSB)”, declarou.
Dias ainda declarou que a ideia da oposição era ter a sua própria chapa concorrendo a presidência. “Era a única chapa independente. Tanto a chapa de José Carneiro (MDB) como a de Fernando Torres (PSD), sabíamos que não eram independente. Por isso que nós tínhamos a visão de colocar o nosso nome como uma terceira via para concorrer à presidência da Câmara, mas, como vimos, não foi possível”.
Oposição
Silvio ressaltou que a oposição será forte com seu nome, o do professor Ivamberg (PT), Jhonatas Monteiro (PSOL), Galeguinho SPA (PSB) e outros que estarão marchando com eles. “Faremos valer a vontade do povo, mas de forma independente. Termos uma Câmara independente em relação ao Executivo”, disse.
Ele ainda disse que vai cobrar da Câmara de Vereadores uma fiscalização adequada na área da saúde, educação e transporte público. “Temos ações emergências que precisam serem fiscalizadas. Passamos por investigações do Ministério Público na cidade em relação a saúde, temos um BRT que não funciona, temos uma educação que está com índices absurdos em relação ao índice nacional. Precisamos discutir pra fiscalizar essas situações. A partir do dia 1º de fevereiro estarei na tribuna cobrando que isso aconteça”, externou.