:: ‘Abril’
Feira de Santana registrou 183 casos de dengue entre janeiro e abril deste ano
Feira de Santana registrou 183 casos de dengue entre janeiro e abril deste ano. Conforme dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), o quantitativo representa 25% a mais que o ano passado quando foram registrados 146 casos entre janeiro e dezembro.
Do total registrado neste primeiro quadrimestre, 31 casos correspondem ao mês de janeiro, 53 a fevereiro, 71 a março e 28 a abril. Entre os bairros com maior índice de notificações para a doença estão o Campo Limpo (96), Humildes (95) e o conjunto Feira X (87).
Segundo a coordenadora do Centro Municipal de Referência em Endemias, Síntia Sacramento, os números trazem preocupação porque o período é considerado ano epidêmico pelo Ministério da Saúde. Com isso, há possibilidade de aumento de casos em todo o país.
“Temos, em média, 270 agentes de endemias mobilizados em campo, visitando as casas, conferindo os locais de foco, aplicando o larvicida, distribuindo as capas para cobertura de caixas d’água e orientando os moradores. Foram entregues 1.680 repelentes para gestantes e mais 5 mil serão entregues nos próximos dias. Iniciamos uma série de capacitações tanto para os agentes como para médicos e enfermeiros a fim que eles possam identificar os casos e realizar manejo clínico adequado para cada situação”, ressaltou a coordenadora ao falar sobre as medidas tomadas para o enfrentamento da dengue. :: LEIA MAIS »
Casos de Influenza tiveram crescimento no mês de abril em Feira de Santana
Somente no mês de abril, Feira de Santana registrou 40 casos de Influenza, sendo 17 correspondentes ao tipo A e 23 ao B. Já no mês de março, apenas 11 foram contabilizados, sendo 1 referente ao tipo A e 10 ao B. O crescimento, de acordo com os dados da Secretaria Municipal de Saúde, foi de 263%.
A coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Carlita Correia, explica que o tipo B é o mais comum entre a população feirense. Dos 60 casos de gripe confirmados de janeiro até abril deste ano, 19 estão relacionados ao vírus A e 41 ao B.
“A influenza A e B têm um quadro clínico muito parecido, com sintomas semelhantes que costumam aparecer entre o primeiro e o quarto dia da infecção. Febre, calafrios, tosse, dor de garganta e coriza são as queixas mais comuns”, explicou Carlita.
A coordenadora ainda destaca que a infecção pode ser prevenida através da vacina. Por ora, o imunizante é destinado apenas aos grupos prioritários, por serem considerados os mais vulneráveis. Para receber a dose, a pessoa que se enquadra dentro dos critérios deve procurar as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Unidades de Saúde da Família (USFs), de segunda a sexta-feira, e apresentar documento de identidade, cartão SUS e caderneta de vacinação. :: LEIA MAIS »
Exportações baianas crescem 0,3% em abril
Apesar de registrar o segundo melhor resultado do ano – US$ 612,5 milhões, as exportações baianas desaceleraram em abril, registrando crescimento de 0,3% quando comparadas ao mesmo mês do ano anterior e queda de 12,1% frente a março último. As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI). Contrariando o ritmo dos meses anteriores, as importações em abril cresceram 41,7% sobre igual mês de 2017, o que pode ser um indicativo tênue de retomada da atividade econômica.
No quadrimestre, as exportações baianas alcançaram US$ 2,48 bilhões, com crescimento de 8% em relação ao mesmo período do ano anterior. Em abril, o volume embarcado (quantum) teve queda de 12,7%, ditado principalmente pelas reduções nos embarques de produtos químicos, soja e derivados de petróleo. O incremento registrado nas vendas no mês se deu pela elevação dos preços médios em 5,1%, valorização obtida principalmente dentre os segmentos de papel e celulose, metalúrgico, metais preciosos e de derivados de petróleo.
O principal crescimento em termos percentuais nos embarques em abril foi de semimanufaturados (20,2%), seguido por básicos (4,4%). As exportações de manufaturados registraram queda de 13,3%, fruto das reduções nas vendas de derivados de petróleo, que tem reduzido sua produção local; de petroquímicos, que vem acusando perda de competitividade e queda no volume embarcado; e da desaceleração das vendas de veículos para o mercado argentino (-10,1%), cuja economia volta a passar por instabilidades.
Importações
Já nas importações, o aumento registrado em abril ainda não foi suficiente para reverter à queda registrada nos quatro primeiros meses do ano. As compras externas totalizaram no acumulado do ano US$ 2,06 bilhões, com redução de 14% comparado a igual período do ano passado.
Em abril só foi registrada queda na categoria “combustíveis e lubrificantes” com -61,5%. As demais categorias tiveram crescimento, com destaque para os bens de capital, que significam investimento e modernização do parque produtivo, que teve elevação de 78% e de bens intermediários (matérias primas utilizadas na indústria) com alta de 115,2%, comparados a abril do ano anterior.
Continua chamando à atenção a importação de veículos de passeio, que no acumulado do ano até abril subiu 558%, para US$ 10 milhões. O movimento é registrado após o fim do Inovar-Auto, programa de benefício à indústria nacional de automóveis que impunha uma alíquota adicional de 30 pontos percentuais de IPI aos fornecedores estrangeiros que não se enquadravam no regime automotivo e expirou em 31 de dezembro último.
Com os resultados apurados até abril, a balança comercial do estado fechou o quadrimestre com superávit de US$ 411,8 milhões, ao contrário do déficit de US$ 104,9 milhões registrados no mesmo período de 2017. Em compensação, a corrente de comércio exterior (soma das exportações e das importações), teve queda de 3,3%, chegando a US$ 4,54 bilhões.