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Bahia tem 13 municípios em epidemia de dengue
A Bahia está com 13 municípios em epidemia de dengue. É o que aponta o levantamento feito no Sistema de Notificação de Agravos e Notificações (Sinan). Outros oito estão em alerta ou sob risco. Para reduzir a possibilidade do avanço de casos, a secretária da Saúde do Estado, Roberta Santana, se reuniu nesta quinta-feira (08) com prefeitos e gestores municipais de saúde de cerca de 70 municípios de localidades que encontram-se em atenção, seja por conta do histórico da doença, seja por ter sofrido com as fortes chuvas do início do ano.
Em sua exposição, Roberta Santana falou de temas como a mobilização da comunidade, a distribuição de materiais informativos e a intensificação das campanhas de conscientização. De acordo com a titular da pasta, as ações de combate ao vetor da dengue iniciadas em 2023 contribuíram para fazer com que a Bahia esteja, neste início de ano, com números menores que o mesmo período do ano passado.
A Secretária ainda pontuou questões abordadas pela Ministra da Saúde, Nísia Trindade, nesta quarta-feira (07) na reunião com Governadores. “A ministra abordou as medidas de prevenção, combate à transmissão e tratamento da doença. Ela destacou que é preciso que todos ajudem”, relatou Roberta Santana.
Na reunião ainda foi destacado que a equipe técnica da Secretaria da Saúde do Estado tem intensificado o trabalho de apoio e assistência técnica aos municípios, realizando ações como capacitação com a rede assistencial no manejo clínico de arboviroses e aquisição de repelentes para gestantes cadastradas na atenção básica dos municípios. “Tenho a percepção que estamos de mãos dados com os gestores municipais. Não temos como trabalhar de forma isolada”, afirmou Roberta Santana. :: LEIA MAIS »
Feira de Santana: Carro fumacê passará em sete bairros nesta semana
O carro fumacê é uma ferramenta importante no combate ao mosquito Aedes Aegypti – transmissor da dengue, zika e chikungunya. Em Feira de Santana, o serviço foi intensificado para evitar o aumento de novos casos das arboviroses.
Desta segunda-feira (31) até a sexta-feira (04), a programação segue para sete bairros da zona urbana. São eles: Rua Nova, Conjunto Feira X, Serraria Brasil, Queimadinha, Ponto Central, Jardim Cruzeiro e Calumbi.
Segundo a coordenadora do Centro Municipal de Referência em Endemias, Síntia Sacramento, a programação pode sofrer alterações devido ao aumento de números de casos em outros locais.
“O carro fumacê é uma estratégia eficaz para o momento que estamos vivendo, pois ajuda na eliminação dos mosquitos que estão na fase adulta. Por conta do cenário de epidemia, no qual já registramos mais de mil casos da doença, serão priorizados os locais com mais notificações. Dessa forma, outros bairros ainda podem ser incluídos durante a semana”, destacou. :: LEIA MAIS »
Para combater a dengue, agentes de endemias estão autorizados entrar em imóveis sem permissão
Conforme determinação do Ministério Público da Bahia (MP-BA), os agentes de endemias têm autorização para entrar em imóveis fechados, abandonados e naqueles em que for recusado o acesso da equipe de monitoramento no combate ao mosquito Aedes aegypti – transmissor da dengue, chikungunya e zika.
A entrada em imóveis deve ser feita pela equipe técnica acompanhada de um chaveiro para ter acesso à residência sem violação, e deve ocorrer apenas quando a ação for essencial ao bloqueio das doenças provocadas pelo mosquito e seus criadouros, em áreas identificadas como potenciais focos transmissores.
Segundo a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Carlita Correia, é importante que a população colabore com o trabalho do agente. “Acontecem frequentemente casos em que os moradores dificultam o trabalho do agente de endemias, principalmente em residências com placas de venda ou aluguel. Esses cidadãos precisam entender que é um serviço que garante a segurança deles e das pessoas próximas. As visitas frequentes contribuem para o monitoramento, controle e prevenção das arboviroses”, explicou. :: LEIA MAIS »
Casos de chikungunya estão subindo em Itabuna
A Coordenação de Combate às Endemias do Departamento de Vigilância em Saúde confirmou que os casos de chikungunya estão em alta em Itabuna. As notificações passam de 600, mas a chefe do Programa da Secretaria Municipal de Saúde, Lucimar Santos Ribeiro, acredita que os números podem ser ainda maiores.
Em razão disso, ela orienta as pessoas que apresentarem alguns sintomas como febre, dores intensas de cabeça, nas articulações e pelo corpo ou erupção vermelha na pele, procurem uma unidade de saúde mais perto de casa para a realização de exame sorológico. Lucimar pede, inclusive, que as pessoas não se automediquem.
Segundo ela, é importante a consulta nas UBS e USF, porque as notificações ajudam a identificar as áreas onde há mais casos da doença. “A partir das notificações, vamos reforçar o combate ao vetor para impedir o avanço de infestação”, alerta a coordenadora.
Lucimar lembrou ainda que a Prefeitura não dá tréguas ao Aedes aegypti e tem reforçado o combate, promovendo uma série de ações nos bairros e áreas centrais da cidade.
Além do controle diário, por meio de visitas domiciliares para tratamento focal e perifocal com inseticida em áreas com maior índice de infestação, também usa o suporte de um carro de som para alertar a população sobre o perigo das doenças causadas pelo mosquito e quanto aos cuidados que cada família deve adotar. :: LEIA MAIS »
Em 2022, Feira de Santana confirmou 218 casos de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti
A Prefeitura Municipal de Feira de Santana (PMFS), por meio da Vigilância Epidemiológica, identificou 218 casos de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti no ano passado. Sendo 146 confirmados para dengue, 66 chikungunya e 6 para o zika.
Entre os bairros com as maiores notificações de dengue estão: Campo Limpo (80), Tomba (70), Gabriela (62), George Américo (60), Aviário (43), Rua Nova (36), Conceição (36), Asa Branca (36), Conj. Feira X (36), Parque Ipê (35), Mangabeira (31), Jardim Cruzeiro (29) e Queimadinha (29). Nos distritos estão Humildes (92), Maria Quitéria (22) e Matinha (13).
De acordo com Síntia Sacramento, coordenadora do Centro Municipal de Referência em Endemias, as chuvas de verão e a alta temperatura aceleraram o desenvolvimento do Aedes aegypti. “O acúmulo de água em reservatórios desprotegidos se torna um ambiente favorável para reprodução do mosquito, é um fator de aumento da proliferação. Com isso, estamos orientando os agentes de endemias para intensificar as ações educativas junto à população”, explicou a coordenadora.
A coordenadora ainda destaca que o trabalho do órgão municipal é realizado diariamente e é importante a conscientização da população no combate ao mosquito. :: LEIA MAIS »
Índice de infestação do Aedes aegypti aumenta em Vitória da Conquista
O Centro de Controle de Endemias (CCE) da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) divulgou o resultado do terceiro e último Levantamento do Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) de 2022, que teve o índice geral de 2,2%, demonstrando aumento de um ponto percentual em comparação com o segundo levantamento, feito no mês de agosto, quando o LIRAa estava em 1,2%.
Esse índice é classificado como um risco de alerta, entre 1% e 3,9%, segundo o Ministério da Saúde. De acordo com a coordenadora do CCE, Gabriela Andrade, esse aumento se deve, principalmente, às chuvas das últimas semanas. “O levantamento foi feito exatamente no meio desse período chuvoso, então, a consequência esperada é esse aumento de criadouros que apresentam larvas positivas para arboviroses”, explicou Gabriela.
Entre os 78 bairros e loteamentos visitados no perímetro urbano, 13 apresentaram índice de infestação de alto risco, acima de 3,9%. Os maiores foram registrados no Henriqueta Prates (13,0%), Conveima II (11,0%), Ipanema (10,7%), Cruzeiro (9,2%), Santa Cruz (9,2%), Urbis II (8,3%) e Orfanato (7,6%).
Para fazer esse levantamento, os agentes inspecionaram 6.417 residências e pontos estratégicos do município e em 146 desses locais foram encontradas larvas positivas, o que representa o índice geral de infestação obtido. :: LEIA MAIS »
Feira de Santana confirma seis casos da nova variante da dengue
Feira de Santana confirmou seis casos de uma nova variante do vírus da dengue tipo 2, chamada Cosmopolita. A doença é um genótipo do vírus e é transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti. Os pacientes infectados estão bem e não apresentaram sintomas graves.
A identificação da cepa no município ocorreu a partir de pesquisas de sequenciamento genético realizadas pela Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (SESAB), em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Na Bahia, além de Feira, Camaçari registrou dois casos do vírus.
Na manhã desta quinta-feira, 8, o prefeito Colbert Martins Filho se reuniu, na sede da SMS, com representantes da vigilância epidemiológica da rede municipal e estadual para implementar estratégias de prevenção.
“É uma cepa que ainda não descobrimos como veio aparecer aqui em Feira e pode apresentar um aumento na incidência de casos. Peço aos moradores que evitem o acúmulo de água em recipientes, mantenham o quintal limpo e que não deixem tanques de água descobertos. Simples atitudes que vão evitar a reprodução do mosquito”, orienta o prefeito. :: LEIA MAIS »
Feira de Santana tem redução de mais de 19% dos casos da dengue, zika e chikungunya
Feira de Santana mantém redução de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti. Este ano, entre janeiro e agosto, foram confirmados 132 casos de arboviroses, contra 164 no mesmo período do ano anterior – uma redução de 19,5%.
São 89 casos confirmados para dengue, 41 para chikungunya e outros 2 zika. Enquanto no ano passado, foram 109 de dengue, 48 chikungunya e 7 de zika. A diminuição foi de 18,3%, 14,5% e 71,4%, respectivamente. Os dados são da Secretaria Municipal de Saúde.
Segundo a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Carlita Correia, a redução é resultado do trabalho que tem sido intensificado desde o início deste ano, com ações de combate às doenças causadas pelo mosquito.
“Estamos trabalhando de forma intensa com educação continuada nas unidades de saúde para ampliar a busca ativa e o diagnóstico, além de notificar os casos possíveis de arboviroses. Dentro dessas atividades para cuidado e prevenção, nós conseguimos identificar que muitos casos se tratavam de outras doenças”, explica. :: LEIA MAIS »
Índice de infestação do Aedes aegypti diminui em Vitória da Conquista
O índice de infestação do mosquito Aedes aegypti em Vitória da Conquista diminuiu para 1,2%, de acordo segundo Levantamento do Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) de 2022, realizado no mês de julho, pelo Centro de Controle de Endemias (CCE) da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Se comparado ao primeiro levantamento, realizado no mês de abril, que apontou uma taxa de 2,7%, houve uma redução de 1.5 ponto percentual.
Apesar de ainda ser classificado como um risco de alerta, que está entre 1% e 3,9%, segundo o Ministério da Saúde, o resultado é considerado positivo. “Reduziu bastante e isso se deve à intensificação do trabalho dos agentes de combate às endemias e às condições climáticas que também nos favoreceu, com menos chuvas. Estamos trabalhando com mutirões de bloqueio aos sábados e isso tem nos ajudado muito”, afirmou a coordenadora de Controle de Endemias da SMS, Gabriela Andrade.
Para realizar o LIRAa, os agentes de combates às endemias inspecionaram 6.127 residências e pontos estratégicos e em 78 desses locais foram encontrados focos de reprodução do mosquito, o que representa o índice geral de infestação obtido.
Entre os 78 bairros e loteamentos visitados no perímetro urbano, sete apresentaram índice de infestação de alto risco, acima de 3,9%. São eles: Recanto das Águas (8,8%), Cruzeiro (8,3%), Cidade Maravilhosa (5,2%), Nossa Senhora Aparecida (5,0%), Patagônia (4,6%), Campinhos (4,1%) e Vila da Conquista (4,0). :: LEIA MAIS »