:: ‘Anel rodoviário de Feira de Santana’
Governo não explica desperdício de dinheiro em pista que afundou antes de terminada
O deputado estadual Carlos Geilson (PSDB) está cobrando uma satisfação do governo do estado sobre a destruição de uma obra que sequer foi terminada, no anel rodoviário de Feira de Santana. “Ninguém diz nada e está bem claro que dinheiro público foi jogado fora, mas estão fazendo de conta que nada aconteceu”, afirma o parlamentar.
Trata-se da construção de uma pista marginal ao anel, ligando as avenidas Getúlio Vargas e Presidente Dutra, o que serviria para desafogar bastante o tráfego no local. Ela foi iniciada ainda no governo de Dilma Rousseff, com verba federal e estadual.
“Não chegaram a asfaltar nem metade da pista e o pedaço está completamente destruído, tendo que ser totalmente refeito. Tudo indica que a obra não teve qualidade suficiente para suportar chuvas, pois boa parte do asfalto afundou”, explica o deputado.
Problemas em anel rodoviário aumentam perigo na pista
Deterioração do asfalto, falta de sinalização horizontal e trechos sem acostamento. Estes são os problemas verificados em grande parte do anel rodoviário de Feira de Santana, denominado de avenida Eduardo Fróes da Mota.
A constatação é do deputado estadual Carlos Geilson (PSDB), que faz um apelo ao governo federal e à ViaBahia, para que sejam adotadas providências. “O anel tem um grande movimento, porque Feira é um dos maiores entroncamentos rodoviários do Brasil, e essas deficiências oferecem riscos para os motoristas”, argumenta o parlamentar.
O deputado esclarece que se refere ao trecho entre o conhecido viaduto do Cajueiro e a ligação com a BR-116 Sul, a Rio-Bahia, passando pelo bairro Cidade Nova.
“Há até alguma melhoria nesse trecho, com a construção de uma via marginal de quatro quilômetros, pela prefeitura e pelo Governo Federal, mas a maior parte ainda carece de muitas melhorias”, ressalva Carlos Geilson.