:: ‘aquicultores baianos’
Bahia Pesca capacita técnicos e busca investimentos de fora do estado
Para aumentar ainda mais a qualidade do atendimento prestado aos aquicultores baianos, a Bahia Pesca, empresa vinculada à Secretaria de Agricultura do Estado, realizará uma capacitação de sua equipe técnica nesta semana. Estratégias para diminuição de custos na carcinicultura, gestão da saúde do camarão e avanços tecnológicos na reprodução, larvicultura e nutrição de peixes e moluscos são alguns dos temas abordados nas capacitações.
As palestras serão realizadas durante a Fenacam (Feira Nacional do Camarão), maior evento de aquicultura do mundo, que acontece em Natal (RN) entre os dias 16 e 18 de novembro. Gerentes, coordenadores e técnicos da Bahia Pesca participarão de 36 palestras divididas em três dias.
Atração de investimentos
Além da presença nas capacitações, a Bahia Pesca aproveitará o evento para atrair mais investimentos para o estado. A empresa conta com um estande na Feira, onde apresentará os diferenciais da Bahia para a aquicultura. O estande funcionará, nos três dias do evento, das 14h ás 22h.
Dentre as informações que serão disponibilizadas aos empresários estão a de que a aquicultura vem ganhando cada vez mais espaço, apresentando um crescimento nos últimos 10 anos de 114% (de 14 mil toneladas em 2007 para 30 mil toneladas em 2016).
“A pesca no estado também apresentou crescimento significativo, saindo de 65 mil toneladas em 2007 para 105 mil toneladas em 2016, um crescimento de 60%. A empresa vem focando esforços em melhorar as condições de pesca por meio de capacitação e melhoria da frota, o que tem contribuído para a manutenção dos números de produção e a geração de emprego e renda aos mais de 135 mil pescadores do estado”, complementa o presidente da Bahia Pesca, Dernival Oliveira Júnior.
A Bahia é a líder no ranking de produção de pescado do Nordeste, o 3º maior produtor de alevinos do Brasil e sede do maior polo produtor de tilápias do país, o município de Glória. “Apesar disso tudo, o estado consome mais peixe do que produz. Trata-se, portanto, de uma oportunidade de investimento que ainda não é totalmente aproveitada”, afirma Dernival Oliveira Júnior.