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:: ‘Bahia Faz Ciência’

Jovens pesquisadores projetam broche localizador para casos de violência contra mulher

Jovens pesquisadores projetam broche localizador para casos de violência contra mulher

Foto: Divulgação/Secti

A violência faz parte da vida de diversas mulheres todos os dias. Segundo a pesquisa “Visível e Invisível: a Vitimização de Mulheres no Brasil”, realizada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 28,9% das mulheres sofreram algum tipo de violência de gênero em 2022, ou seja, cerca de 18,6 milhões de brasileiras. Compreendendo o problema enfrentado diariamente pelas mulheres, estudantes de nível técnico do Complexo Integrado de Educação de Ipiaú, Gleice Kely e Edson Marlen, orientados por Vanessa de Assis, desenvolveram um projeto de um broche localizador direcionado ao público feminino.

Gleice compartilha a motivação por trás da criação do projeto do broche localizador. “A tecnologia pode ser uma medida vital em situações de perigo, como tentativas de sequestro, abuso sexual, agressão doméstica e diversos outros incidentes. Eu, como mãe, me preocupo com o bem-estar da minha filha. O broche não apenas pode salvar a vida dela, mas também a de outras mulheres, sejam jovens, crianças ou idosas”.

O projeto, atualmente em busca de financiamento para seu desenvolvimento, funciona como um localizador que, quando ativado, fornece em tempo real a localização da mulher. “Ao desenvolver o projeto, o broche terá a capacidade de rastrear por meio de um aplicativo disponível na Play Store e na Apple Store. A intenção é alcançar uma duração de baterias similares às dos desktops, que são frequentemente usadas em notebooks e podem ser removíveis para troca. Além disso, ao acionar o botão, o sinal será enviado ao contato de emergência escolhido pela usuária”, explica.

Para a professora Vanessa, que orienta a equipe, a concepção dessas ideias é fundamental para o aprendizado dos alunos e para proporcionar soluções para a vida cotidiana. “A pesquisa científica desempenha um papel crucial no desenvolvimento acadêmico e profissional de um estudante. Desenvolver ciência voltada para a área social é necessário, pois, diariamente, encontramos lacunas que precisam ser preenchidas. A violência contra as mulheres é um problema sério que afeta milhões de mulheres em todo o mundo. Garantir que elas tenham acesso a linhas diretas de emergência é crucial”, afirma. :: LEIA MAIS »

Estudantes desenvolvem sabonete natural que combate efeitos da dermatite

Estudantes desenvolvem sabonete natural que combate efeitos da dermatite

Foto: Divulgação/Secti

A dermatite atópica é uma condição crônica da pele que causa inflamação, coceira intensa e erupções cutâneas. Segundo pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, a doença genética afeta de 15% a 25% das crianças e cerca de 7% dos adultos no Brasil. A partir de diversas pesquisas, os estudantes do Colégio Estadual Antônio Batista, do município de Candiba, Bruna Hellen, Evelyn Fernandes, Ranielle Matos, com orientação de William Oliveira, desenvolveram um sabonete utilizando plantas medicinais da região para combater os efeitos dessa patologia.

O sabonete é feito com base nas folhas de pitanga, pó de aroeira e o própolis, produto elaborado pelas abelhas. Bruna destaca os benefícios do produto natural. “Não conhecemos nenhuma outra proposta natural especificada para o tratamento exclusivo da dermatite. Nosso sabonete pretende tratar as erupções cutâneas da dermatite, se adaptar aos demais tipos de dermatite, mesmo com as suas diferentes causas, limpar a pele ressecada e descamada, sem agredir, e atuar como anti-inflamatório, ou seja, cuidar dos ferimentos causados pelo ressecamento”.

A estudante revela que a proposta surgiu quando a equipe precisou criar um projeto para uma feira de ciência e identificou que uma de suas integrantes sofria de dermatite. “Após muitas pesquisas de como fazer um produto eficiente para a sociedade, nasceu a ideia de desenvolver um sabonete natural para tratamento de dermatite atópica, pois uma das integrantes do grupo possui a patologia. Desenvolvemos o sabonete mais natural possível e com o intuito de ajudar e fornecer um produto de alta qualidade para as pessoas”. :: LEIA MAIS »

Bahia: Alunas desenvolvem produto cicatrizante para atender animais de rua

Propet

Propet – Foto: Divulgação/Secti

Encontrar animais abandonados nas ruas é cada vez mais comum. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), no Brasil, cerca de 30 milhões de animais domésticos estão nas ruas. Esses bichos ficam sem acesso à alimentação, água e veterinários. Após observar esse cenário, as alunas do Colégio Estadual Antônio Batista, Franciele Rocha e Joice Kelly, orientadas por William Oliveira, desenvolveram um produto cicatrizante e anti-inflamatório para ferimentos em cachorros e gatos que vivem nas vias públicas.

O Propet foi criado quando as alunas identificaram que em seu município, Candiba, havia muitos cachorros e gatos feridos e abandonados. “Observamos que, apesar de morarmos em cidade pequena, existe um alto número de animais de rua. Então, desenvolvemos um produto que fosse de baixo custo para doarmos para as ONGs. O intuito é proporcionar uma qualidade de vida melhor aos bichos”, diz Joice.

A pomada foi criada após uma pesquisa sobre plantas medicinais com o cuidado de analisar se, juntas, elas poderiam trazer algum risco aos animais. “Após termos um bom resultado em relação à junção dos ingredientes, que não apresentou nenhuma contraindicação, desenvolvemos nossa receita. A partir disso, iniciamos a fase dos testes e comprovamos a eficácia do produto”, diz Franciele.

Joice explica que foram realizados testes em cachorros com ferimentos e que, em quatro dias, já não havia mais feridas. “O produto é utilizado uma vez ao dia. É só passar no local que tem algum machucado ou ferimento no animal. O resultado é satisfatório e os ferimentos dos animais estavam totalmente cicatrizados após quatro dias de uso”. :: LEIA MAIS »



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