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Estudantes baianas criam sistema que monitora qualidade de bebedouros públicos
A água desempenha um papel essencial na saúde e bem-estar do ser humano, sendo uma necessidade básica para a vida. Por isso, é crucial garantir a qualidade na hora de consumi-la. A verificação da potabilidade do líquido que é ingerido, especialmente em locais públicos, como bebedouros, é fundamental para evitar potenciais riscos à saúde. Nesse contexto, as alunas do Instituto Federal Baiano (IFBaiano), Campus Guanambi, Eduarda Costa, Ana Gava, Geisiane Martins e Rayssa de Souza, com orientação do professor Woquiton Lima, desenvolveram um sistema chamado Aquality, que monitora a qualidade da água de bebedouros públicos.
O objetivo do projeto é monitorar remotamente três propriedades físico-químicas da água: pH, temperatura e turbidez. “Primeiro, desenvolvemos a parte física do sistema, que envolve o uso de fios, cabos e ligações dos sensores ao microcontrolador. Em seguida, temos a parte lógica com o desenvolvimento do website e a interligação entre os sensores e o banco de dados por meio do software. Os sensores são colocados em amostras de água para coletar as informações. Os dados coletados são transmitidos para uma Base de Dados, Firebase. Isso ocorre devido à presença do Wi-Fi embutido no microcontrolador”, diz Eduarda Costa.
A estudante explica como funcionam as análises das informações coletadas pelo microcontrolador instalado no bebedouro. “Nós utilizamos um sistema de alertas. Os alertas são emitidos através das variações de temperatura e turbidez. Isso acontece quando os sensores apresentam temperaturas abaixo de 20º C e acima de 40º C e turbidez abaixo de 700 NTU, que indica que na água há partículas em suspensão, ou seja, está suja. Assim, conseguimos realizar o controle da qualidade da água. Além disso, tem o histórico de alertas contínuo para mostrar ao usuário os valores da temperatura, do pH e da turbidez da água”.
O produto, que conta com o apoio do Centro de Estudos em Informática e Agropecuária (Ceteia), já tem protótipo testado. Eduarda destaca a importância da proposta para a comunidade. “Muitas pessoas não desfrutam de condições básicas de saneamento, ou vivem em áreas em que a água disponível é usada para despejo de substâncias contaminantes. É dentro dessa problemática que nossa ideia se encaixa. O projeto pode ser expandido e aplicado em outros ambientes aquáticos, como: águas de poços artesianos, rios em comunidades ribeirinhas, dentre outros”. :: LEIA MAIS »
Mais três cidades baianas entram em situação de emergência devido a desastres naturais
A Defesa Civil Nacional reconheceu a situação de emergência em mais seis cidades do País atingidas por desastres naturais. A portaria com os reconhecimentos federais foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (9).
São elas: Boa Vista do Tupim, Cotegipe e Ituaçu, na Bahia, Iconha, no Espírito Santo, e Tangará, no Rio Grande do Norte, passam por um período de estiagem. Já Tamandaré, em Pernambuco, foi atingida por chuvas Intensas.
Como solicitar recursos federais
Cidades em situação de emergência ou estado de calamidade pública reconhecida pela Defesa Civil Nacional estão aptas a solicitar recursos do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) para atendimento à população afetada. :: LEIA MAIS »
Sete cidades baianas entram em situação de emergência devido a desastres naturais
A Defesa Civil Nacional reconheceu a situação de emergência em mais 12 cidades do País atingidas por desastres naturais nos estados de Alagoas, Bahia, Minas Gerais, Piauí e Rio Grande do Sul. A portaria com a medida foi publicada na edição desta quarta-feira (31) do Diário Oficial da União.
A maior parte dos reconhecimentos foi concedida a cidades que enfrentam estiagem. Ao todo, são oito nessa condição, sendo que sete delas são baianas: Dom Basílio, Guajeru, Ibitiara, Lajedo do Tabocal, Nordestina, Teofilândia e Valente. No Piauí, o município de Caridade do Piauí se encontra na mesma situação. Já em Minas Gerais, a cidade de Jenipapo de Minas registra seca, que é uma ausência de chuva mais longa do que a estiagem.
No estado do Rio Grande do Sul, Coxilha enfrentou enxurradas, enquanto Eldorado do Sul registrou queda de granizo.
Por fim, Pilar, em Alagoas, registou episódio de subsidências e colapso do solo. :: LEIA MAIS »
Exportações baianas registram crescimento de 69,5%
No melhor agosto desde 2017, as exportações baianas registraram US$ 870,7 milhões, valor 69,5% superior ao registrado em igual mês de 2020. O bom desempenho do último mês continuou a ser puxado pelos preços, que tiveram alta média de 47% frente a agosto do ano passado, contra um aumento de 15,3% no volume embarcado. As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).
No acumulado do ano, as exportações baianas alcançaram US$ 6,24 bilhões, o que representou um crescimento de 25,8% comparado a igual período do ano anterior. As taxas de crescimento das vendas externas têm sido expressivas, ajudadas por bases baixas de comparação, mas também pela elevação dos preços de commodities, mas que devem ter uma inflexão a partir de setembro, já que o cenário mundial vem mudando.
Ainda assim, o setor externo da economia baiana tem sido uma das principais fontes de dinamismo para o crescimento recente da economia, gerando oportunidades de negócios para as empresas, com efeitos domésticos positivos na geração de riqueza e renda.
Em agosto, todos os segmentos importantes da pauta de exportações baianas tiveram crescimento frente ao mesmo mês de 2020, com destaque para a soja e seus derivados – setor líder da pauta, com US$ 321,4 milhões em vendas e crescimento de 76,5%. No ano, os embarques do setor chegam a 3,5 milhões de toneladas, 13,8% acima do mesmo período do ano passado, enquanto as receitas de US$ 1,58 bilhão acusam incremento de 55,2% ou o equivalente a ¼ do total das exportações baianas. :: LEIA MAIS »
Exportações baianas crescem 0,3% em abril
Apesar de registrar o segundo melhor resultado do ano – US$ 612,5 milhões, as exportações baianas desaceleraram em abril, registrando crescimento de 0,3% quando comparadas ao mesmo mês do ano anterior e queda de 12,1% frente a março último. As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI). Contrariando o ritmo dos meses anteriores, as importações em abril cresceram 41,7% sobre igual mês de 2017, o que pode ser um indicativo tênue de retomada da atividade econômica.
No quadrimestre, as exportações baianas alcançaram US$ 2,48 bilhões, com crescimento de 8% em relação ao mesmo período do ano anterior. Em abril, o volume embarcado (quantum) teve queda de 12,7%, ditado principalmente pelas reduções nos embarques de produtos químicos, soja e derivados de petróleo. O incremento registrado nas vendas no mês se deu pela elevação dos preços médios em 5,1%, valorização obtida principalmente dentre os segmentos de papel e celulose, metalúrgico, metais preciosos e de derivados de petróleo.
O principal crescimento em termos percentuais nos embarques em abril foi de semimanufaturados (20,2%), seguido por básicos (4,4%). As exportações de manufaturados registraram queda de 13,3%, fruto das reduções nas vendas de derivados de petróleo, que tem reduzido sua produção local; de petroquímicos, que vem acusando perda de competitividade e queda no volume embarcado; e da desaceleração das vendas de veículos para o mercado argentino (-10,1%), cuja economia volta a passar por instabilidades.
Importações
Já nas importações, o aumento registrado em abril ainda não foi suficiente para reverter à queda registrada nos quatro primeiros meses do ano. As compras externas totalizaram no acumulado do ano US$ 2,06 bilhões, com redução de 14% comparado a igual período do ano passado.
Em abril só foi registrada queda na categoria “combustíveis e lubrificantes” com -61,5%. As demais categorias tiveram crescimento, com destaque para os bens de capital, que significam investimento e modernização do parque produtivo, que teve elevação de 78% e de bens intermediários (matérias primas utilizadas na indústria) com alta de 115,2%, comparados a abril do ano anterior.
Continua chamando à atenção a importação de veículos de passeio, que no acumulado do ano até abril subiu 558%, para US$ 10 milhões. O movimento é registrado após o fim do Inovar-Auto, programa de benefício à indústria nacional de automóveis que impunha uma alíquota adicional de 30 pontos percentuais de IPI aos fornecedores estrangeiros que não se enquadravam no regime automotivo e expirou em 31 de dezembro último.
Com os resultados apurados até abril, a balança comercial do estado fechou o quadrimestre com superávit de US$ 411,8 milhões, ao contrário do déficit de US$ 104,9 milhões registrados no mesmo período de 2017. Em compensação, a corrente de comércio exterior (soma das exportações e das importações), teve queda de 3,3%, chegando a US$ 4,54 bilhões.
Dez cidades baianas participam do Pronatec Jovem Aprendiz
Dez municípios baianos foram selecionados pelo Ministério da Educação (MEC) para participar do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) Jovem Aprendiz – lançado na semana passada pela presidente da República, Dilma Rousseff –, que tem como objetivo inserir jovens no mercado de trabalho. O programa vai priorizar áreas com altos índices de violências localizadas em Salvador, Simões Filho, Camaçari, Feira de Santana, Ilhéus, Itabuna, Juazeiro, Lauro de Freitas, Porto Seguro e Vitória da Conquista.
Segundo o superintendente da Educação Profissional, na Bahia, Aumerico Lima, o programa deve reforçar as ações que já são realizadas pelo Governo, por meio do Programa Estadual de Educação Profissional, responsável por garantir oportunidades para cerca de 75 mil jovens de 123 cidades baianas.
Fonte: Secom Bahia