:: ‘Câmara Municipal de Feira de Santana’
Líder do Governo justifica falta de pagamento de trabalhadores da Micareta
O vereador e líder do Governo na Câmara Municipal de Feira de Santana, Lulinha (DEM), em seu discurso na sessão da última quarta-feira (13), rebateu às críticas do oposicionista Zé Filé (PROS), em relação à falta de pagamento das pessoas que trabalharam na Micareta, Lulinha justificou que a empresa vencedora da licitação é quem tem a obrigação de pagar aos trabalhadores. “É fácil ser oposição e falar do Município, mas esquece do desprezo do Estado para com Feira de Santana. Porque não fala do Estado, que atrasa salários dos funcionários, como acontece com a Uefs, aconteceu com o HGCA, com o Hospital da Criança e com o Melo Matos? Sobre os trabalhadores da Micareta, houve uma licitação e a empresa ganhadora é quem tem a reponsabilidade de administrar e pagar os trabalhadores, como todos os anos. A Prefeitura só faz o pagamento à empresa depois que ela apresenta toda a documentação e o secretário Expedito Eloy está certo em agir desta maneira, para que depois o Município não seja responsabilizado por qualquer erro”, justificou Lulinha.
Segundo o líder governista, diante dos fatos cabe à empresa efetuar os pagamentos e ser reembolsada posteriormente. “A Prefeitura cumpre com suas obrigações, paga salários e fornecedores em dias. Só não paga se houver pendências na documentação. E, essa questão da Micareta, acontece todos os anos. Os trabalhadores sabem que só recebem após 30 dias da festa”, reforçou.
Lulinha pediu que o colega ficasse atento às ações do Estado na cidade. “Porque não fala que o Estado não deu aumento salarial aos servidores? Porque não lembra das obras prometidas e não realizadas em Feira de Santana, a exemplo do Centro de Convenções, da obra da Lagoa Grande, que já gastou mais de R$ 80 milhões e ela está poluída e sem conclusão? Não sou contra o pagamento, mas é fácil falar do Município quando o Estado deixa muito a desejar”, disse.
Idoso feirense vai ganhar Núcleo contra a violência
Feira de Santana vai ganhar um Núcleo de Prevenção e Enfrentamento da Violência contra o Idoso. A informação foi passada pelo secretário de Desenvolvimento Social, Ildes Ferreira, que representou o prefeito Colbert Martins Filho em uma audiência pública na manhã desta quinta-feira, 14, na Câmara de Vereadores de Feira de Santana, realizada em menção ao dia Mundial da Conscientização da Violência contra o Idoso. “É um convênio que firmamos com o Ministério dos Direitos Humanos e vamos implantar, brevemente, mais esse serviço aqui em Feira de Santana”, afirmou o secretário.
Trabalhadores da Micareta ainda não foram pagos, denuncia vereador
O vereador Zé Filé (PROS) questionou a falta de pagamento das pessoas que trabalharam na Micareta de Feira deste ano. Segundo ele, a dívida já dura 60 dias e a justificativa da Prefeitura é a falta da data de nascimento dos trabalhadores. “A Micareta foi uma maravilha, já passou, quero lamentar pelas pessoas que estavam trabalhando e cobrar do prefeito o pagamento delas. Quero saber o que está acontecendo, que estas pessoas ainda não foram pagas? Quero saber do prefeito, do secretário, do diretor de eventos, onde colocaram o dinheiro que era para pagar àquelas pessoas que trabalharam debaixo de chuva. Já se foram quase 60 dias e nada. É bonito fazer festa desse jeito? Aposto que os cantores contratados para tocarem meio metro já receberam, mas o pobre, pai de família ainda não”, questionou.
Segundo o vereador, a justificativa apresentada pela Prefeitura não procede. “Alegam que está faltando a data de nascimento dos trabalhadores. Que mentira. Sabe porque eu sei que é mentira? Porque também já trabalhei como eles, debaixo de sol e chuva e também esperei mais de 30 dias para ser pago. Sem contar que quando a pessoa é chamada para trabalhar tem que apresentar vários documentos e certidões, então a data de nascimento não é desculpa, pois consta nos documentos. É o povo trabalhador sendo humilhado”, disparou.
Marcos Lima critica boicotes de pessoas ligadas ao Governo Municipal
Indignado com a postura de determinadas lideranças políticas, o vereador Marcos Lima (PRP), ao discursar na sessão desta quarta-feira (13), na Câmara Municipal de Feira de Santana, criticou os boicotes às ações do Governo Municipal executadas nos distritos de Feira de Santana visando amenizar os transtornos ocasionados pelas chuvas na zona rural.
“Fico triste em ver pessoas ligadas ao Governo fazendo picuinhas para boicotar as ações do Município nos distritos, em especial no distrito de Maria Quitéria. O empresário conhecido como Bahia do ônibus é uma dessas pessoas e tem tentado atrapalhar o trabalho que vem sendo realizado pelo prefeito”, criticou.
Partido veta candidatura de Edvaldo Lima a deputado federal
Revoltado, o vereador Edvaldo Lima (PP) disse que foi chamado pelo presidente do seu partido em Salvador, o vice-governador João Leão, e avisado que ele não teria a legenda para se candidatar a deputado federal. “Muito aborrecido, do na alma, aviso que não disputarei a eleição para deputado federal porque o meu partido não me deu a legenda para continuar a minha candidatura. Infelizmente somos reféns de partidos e a Justiça Eleitoral é cúmplice. O partido não deveria estar nas mãos de políticos. O partido tem dono e o proprietário disse que eu não vou. Papel ridículo de presidente de partido”, disparou.
Vereadores desejam sorte à nova diretoria do Fluminense de Feira
O vereador Cadmiel Pereira (PSC) parabenizou a nova diretoria eleita para presidir o Fluminense de Feira. O vereador desejou sorte ao novo presidente, o suplente de deputado federal Zé Chico. O vereador João Bililiu (PPS), torcedor ferrenho do time a ponto de acompanhá-lo em jogos por todo o estado, também desejou sorte a nova diretoria. “Clamo não somente aos vereadores, mas também ao Executivo para olhar com grande carinho para essa agremiação”, afirmou Bililiu.
“Esse projeto foi um golpe”, dispara vereador
Único dos três vereadores que votaram contrariamente ao projeto de resolução aprovado na última segunda-feira (11) na Câmara Municipal de Feira de Santana a não se pronunciar, o vereador Marcos Lima (PRP) finalmente quebrou o silêncio. O projeto muda a data da eleição para a Mesa Diretiva no segundo biênio de 15 de dezembro para a primeira sessão ordinária do mês de setembro. Em entrevista ao site Política In Rosa, Marcos chamou de golpe a manobra realizada na Casa. “Estou evitando falar sobre esse assunto, mas considero esse projeto um golpe que está se dando nesta Casa de mudar a data da eleição na Mesa Diretiva. Eu acredito que o presidente e os vereadores foram orientados a aprovar essa matéria, mas respeito à posição de cada um”, afirmou.
O edil lembrou ainda que na eleição passada para presidente da Casa houveram acordos para que ele desistisse. “Eu acredito que ainda esses acordos podem acontecer porque acredito na palavra do homem. Foi dito no passado “me apoie agora que eu posso lhe apoiar depois”. Eu não declinaria de minha candidatura a presidência à toa. Declinei para apoiar o atual presidente, José Carneiro, por entender que ele já está numa idade avançada, era essa a sua oportunidade de ser presidente e que na próxima eleição receberia seu apoio”, disparou.
Ele finalizou sua fala destacando que a Casa é importante, mas que no momento está focado em sua eleição para deputado federal e está tranquilo.
Demora nas obras do BRT faz vereador formar comissão para visitação
O vereador Roberto Tourinho (PV) afirmou que formará uma comissão de vereadores para saber os motivos pelos quais as obras do BRT em Feira de Santana estão paradas. “Uma das obras mais discutidas nos últimos anos é o BRT. Elas tiveram início no dia 24 de junho de 2015 e já estamos em 12 de junho de 2018, ou seja, vai completar três anos e durante um bom período estas obras ficaram paralisadas por indetermináveis ações e representações judiciais. Isso fez com que as obras ficassem paradas por um tempo. Tão logo Colbert assumiu a Prefeitura e quando cobrado pela imprensa sobre a conclusão do BRT, afirmou que seriam concluídas no fim deste ano. Faltam apenas seis meses para findar o ano e talvez o prefeito tenha sido induzido ao erro quando deu este prazo”, pontuou Tourinho.
O edil relatou mais que o BRT foi fruto de um empréstimo de R$ 90 milhões, feito pelo ex-prefeito José Ronaldo, e depois um aditivo. “R$ 90 milhões corresponde a 10% do orçamento do Município. A exceção das duas trincheiras, observa-se de que as demais obras referentes ao BRT apresentam um atraso em seu cronograma. A imprensa cobra, a população anseia e esta Casa, de forma natural, acompanha e deseja a conclusão dessa obra’, afirmou.
Ainda no uso da tribuna, Tourinho disse que como presidente da Comissão de Obras, Infraestrutura, Meio Ambiente e Agricultura da Casa, formará uma comissão de vereadores para visitarem as obras do BRT. “Vamos marcar uma data e anunciar para os colegas para que possamos visitar as obras do BRT, pois teremos em agosto a audiência pública para discutir este equipamento e o transporte público coletivo e precisamos fazer o dever de casa. Se os empresário garantiram que virão à audiência, vamos cobrar algumas atitudes e para isso precisamos saber os motivos da paralização da obra”, disse.
Para finalizar, Tourinho ressaltou a importância da obra do BRT. “Quando passo pelo BRT não vejo ninguém trabalhando. São uma média de R$ 100 milhões, que não podem cair no esquecimento. A comissão irá propor esta visita e fazer nosso dever de casa, tomando conhecimento dos motivos das obras estarem paradas”, findou.
Uefs finda vestibular e José Carneiro se mostra contra atitude da instituição
No uso da tribuna, na sessão ordinária desta segunda-feira (11), na Câmara Municipal de Feira de Santana, o presidente da Casa, vereador José Carneiro (PSDB) repercutiu a possibilidade de a Universidade Estadual de Feira de Santana- Uefs findar com o vestibular e adotar o processo seletivo do Enem. O presidente sugeriu que a universidade discuta o assunto com a sociedade e entidades de classe antes de tomar qualquer decisão. Antes de argumentar sobre os percalços dessa decisão, o presidente lembrou a historia da Uefs em Feira de Santana, bem como os benefícios que ela traz a sociedade feirense. “A Uefs é mantida com o dinheiro dos baianos, é bom que isso seja ressaltado e a reitoria dela está tentando adotar uma posição sem discutir com a população e entidades envolvidas. Não consigo me convencer de que há motivos para suspender o vestibular e adotar o processo seletivo através do Enem. Estamos muito aquém de outras universidade e, se isso se concretizar, tenham certeza de que muitos baianos ficarão de fora, pois concorrerão com estudantes de outros estados”, pontuou.
E continuou. “O nordestino não tem condição de concorrer de igual com estudantes do sul do país, pois entendo que o ensino do sul é diferente do nordeste. Hoje na Uefs há grande quantidade de estudantes nordestinos e até defendo que nas provas hajam questões de conhecimentos locais, para que os estudantes do estado tenham mais oportunidade de adentrar em universidade do nível da Uefs. Somos de um único país, mas de situações diferentes e não há como negar que há grandes desníveis, como na educação”, avaliou.
Para finalizar, o presidente José Carneiro sugeriu que a reitoria da Uefs abra um debate com a sociedade e entidades de classe envolvidas, para saber a opinião delas em relação a possibilidades da mudança. “Fico confiante de que a reitoria abrirá uma ampla discussão sobre o assunto. Espero também que o reitor repense esta decisão antes de determinar a mudança, que ele dê oportunidade de a sociedade de manifestar. Peço ainda que a Comissão de Educação desta Casa faça uma reunião com a reitoria da universidade para que traga o assunto à discussão”, finalizou.