:: ‘Câmara Municipal de Feira de Santana’

O vereador Isaías de Diogo (PSC) em seu discurso na Câmara Municipal de Feira de Santana criticou duramente a regulação, a qual ele chamou de fila da morte. De acordo com Isaías, as pessoas que necessitam nunca conseguem vaga para o Hospital a qual deve ser regulado. O edil disse que não falava apenas do Hospital Geral Clériston Andrade, mas também do Hospital Dom Pedro de Alcântara.

Como exemplo ele citou a sogra de um assessor que no domingo (27), com problemas cardíacos, não conseguiu a regulação para o Incardio, que fica no Hospital Dom Pedro de Alcântara, para onde deveria ir já que possui parceria com o SUS. “A senhora não agüentou a espera e morreu. Quero que a Comissão de Saúde da Casa visite o Dom Pedro para saber se de fato no domingo havia ou não a vaga. Nunca tem vaga”, pediu.

De acordo com o vereador Marcos Lima (PRP), o Governo do Estado trouxe um problema tentando resolver outro. Marcos disse que para fazer a pista de desaceleração para quem vai entrar no viaduto que liga a BR-324 a Av. Nóide Cerqueira retirou o retorno que ficava em frente ao Parque de Exposições. “As pessoas que vão para o Parque de Exposições terão que ir a Humildes para poder fazer o retorno. Não entendo por que as coisas para Feira de Santana acontecem desta forma pelo Governo do Estado. Sempre pela metade como o Centro de Convenções, aeroporto, Lagoa Grande”, lamentou.

A pavimentação de ruas no bairro do bairro Tomba causou uma briga muito comum na Câmara Municipal de Feira de Santana entre os vereadores Edvaldo Lima (PP) e Isaías de Diogo (PSC). É que o prefeito José Ronaldo anunciou a pavimentação de algumas ruas no bairro ao qual Edvaldo disse que teria sido por indicação sua. Isaías pediu a palavra e afirmou que todos tinham a sua parcela de participação. Inclusive uma das ruas as quais Edvaldo disse que foi a pedido seu na realidade o prefeito atendeu a ele. “O senhor pediu pavimentação asfáltica e eu através de paralelepípedo. O prefeito colocará paralelepípedos. O seu pedido será atendido depois”, destacou. Quem será o pai da criança?

O vereador João Bililiu (PPS) fez duras críticas e reclamou do tratamento de alguns componentes do poder público municipal com alguns vereadores. Bililiu afirmou que, ao buscar o superintendente Municipal de Trânsito, Maurício Carvalho, na última sexta-feira (25), e que ao chegar no local foi abordado por um dos prepostos mandando que ele estacionasse seu carro fora da Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito, onde a SMT fica situada.

“Mais uma vez esse modesto vereador foi maltratado em uma Secretaria da nossa cidade. Só mudaram o tratamento quando disse que era vereador desta cidade. E dentro foi pior. Entrei por volta das 16h, pedi licença, dei boa tarde e fui atendido por uma jovem. Pedi para falar com Maurício e fui informado que ele estava em reunião e que não atenderia ninguém naquele dia. Só ia elogiar o trabalho dele com o Projeto Rua Viva e pedir um pequeno favor que era bater um papo para me aprofundar no assunto”, explicou.

Bililiu também já reclamou do tratamento dado pela secretária de Educação, Jayana Ribeiro, que em uma inauguração de uma escola nem citou a sua presença. Bililiu afirmou que, como vereador, exige respeito não só para ele como para todos os vereadores da Casa. Pediu ainda uma reunião com o prefeito, os secretários e os vereadores para que eles pudessem tratar melhor aqueles que representam o povo de Feira de Santana.

Em resposta as reclamações do vereador João Bililiu (PPS) sobre o tratamento dado por alguns secretários aos vereadores, o líder do Governo, vereador Lulinha (DEM) afirmou que o prefeito José Ronaldo não comunga com essa ação até por que ele mesmo sempre recebe a todos os vereadores. “Vamos levar essa solicitação do senhor para que possa realizarmos essa reunião para que esse tratamento dado por alguns membros do Governo pare”, afirmou.

Lulinha destacou que essa não é a primeira reclamação de vereadores e por isso está na hora de todos os colegas se reunirem e conversar com o prefeito sobre o assunto.

O vereador Edvaldo Lima (PP), em seu discurso na Câmara Municipal de Feira de Santana na manhã desta segunda-feira (28), abordou sobre a tarde gospel na Expofeira. Segundo o vereador, esse ano ela não aconteceria e a justificativa do secretário de Cultura, Esporte e Lazer Edson Borges foi de que um grupo de organização evangélica que determinou que não precisaria fazer a tarde gospel.

“Me causou estranheza a decisão de excluir nesta Expofeira a tarde gospel. Alguns evangélicos me ligaram e a própria imprensa me chamou atenção. Esta tarde em nada atrapalha o evento. Quero questionar os parlamentares desta Casa se foram eles que determinaram isso e não comunicou aos outros colegas?”, perguntou.

Edvaldo destacou que esta atitude não foi comunicada a ele e por isso queria saber se essa ação partiu da Casa ou de pessoas de fora. “A ação já foi desfeita por que o secretário já tomou uma posição e a tarde gospel será realizada”, completou.

Na manhã da última terça-feira (22), em discurso na Câmara Municipal de Feira de Santana, o vereador João Bililiu (PPS) criticou o Departamento Estadual de Trânsito do Estado da Bahia (Detran-BA) pelas “taxas abusivas” que vem cobrando, sobretudo em Feira de Santana.

“Além da situação das altas taxas cobradas quando um veículo entra naquele ‘pátio do absurdo’, um caso novo me chamou bastante atenção: como pode o Detran cobrar R$ 53,00 apenas para receber a informação de que um cidadão pretende transferir seu veículo que acabou de vender? Não bata a própria taxa de transferência e a antecipação do licenciamento?”, questionou.

João Bililiu disse que não é possível que o Governo do Estado da Bahia entenda que essa cobrança seja legal. “Se assim o governador Rui Costa entender, vou sugerir à Assembleia Legislativa do Estado da Bahia que discuta essa situação, pois não vou concordar nunca que essa cobrança seja legal”.

O edil ressaltou que a cidade de Feira de Santana tem quatro deputados estaduais. “Eu não acredito que nem Zé Neto, mesmo sendo líder do Governo de Rui Costa, não concorde comigo. Vou encaminhar ainda hoje um comunicado para o deputado Carlos Geilson relatando essa situação, para que ele possa acionar os demais deputados de Feira de Santana e, com isso, todos, inclusive, Zé Neto, abordem essa tristeza naquela Casa Legislativa”.

João Bililiu finalizou o discurso afirmando que conhece bem a dificuldade do cidadão de baixo poder aquisitivo.  “Eu, enquanto cidadão, na humildade da vida que sempre levei, sei bem a falta que faz no bolso do cidadão humilde, com essas ‘taxas absurdas’ cobradas pelo Governo do Estado”.

O vereador Cadmiel Pereira (PSC) lamentou a violência sofrida pela equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e familiares de um paciente idoso durante prestação de socorro no bairro Brasília, em Feira de Santana, na última terça-feira (22).

“Chegamos ao cúmulo da insegurança pública em Feira de Santana. Onde vamos parar? Uma pessoa enferma em busca de atendimento encontra pela frente a violência. Isso é lastimável. Onde está o amor do ser humano que não respeita nem o momento de dor do seu próximo? Como vamos acreditar num amanhã melhor se a esperança no hoje está sendo abrotada?”, refletiu o edil.

O vereador Gilmar Amorim (PSDC), em seu discurso na Câmara Municipal de Feira de Santana, reclamou do insuportável mau cheiro e mosquitos que estavam no cemitério São Jorge.  Segundo o vereador ele constatou a situação ao participar de um sepultamento no local. “Nem a família ficou próximo para acompanhar o sepultamento. Não é a primeira vez que vejo isso acontecer. Já é o terceiro sepultamento que vou no cemitério São Jorge e vejo essa situação”, afirmou.

Gilmar acha que não é uma boa a vedação dos túmulos e pediu providências a entidade que cuida do cemitério, a Associação Feirense de Assistência Social  (AFAS). “As pessoas já passam pela dor da perda de um familiar e ainda tem que passar por isso”, completou.