:: ‘Câmara Municipal de Feira de Santana’

Uma sessão solene e três homenagens. Como não poderia deixar de ser, o clima na Câmara Municipal de Feira de Santana na noite desta sexta-feira (5) foi de muita emoção. Os médicos Juliano e Alessandro Alves Queiroz, nascidos nas cidades de Irecê e Salvador, foram contemplados com o Título de Cidadão Feirense, enquanto a professora Alaíde Barreto Carneiro foi agraciada com a Comenda Maria Quitéria.

Autor das homenagens, o vereador Pablo Roberto enalteceu a trajetória dos médicos Juliano e Alessandro, coordenador do setor de Emergência e chefe da equipe médica do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), respectivamente. “Com capacidade e dedicação, eles elevam o nível da medicina em nosso Município”, disse em seu discurso de saudação. Ele destacou ainda a atuação de destaque de ambos na vida acadêmica.

“Dois irmãos, dois seres humanos incríveis que me orgulho em ter como amigos e de ter sido autor da concessão do título de cidadania”, afirmou Pablo, pedindo que os mesmos continuem fazendo o bem e salvando vidas. No encerramento da saudação aos novos cidadãos feirenses, o vereador citou o filósofo grego Aristóteles: “A grandeza não consiste honras, mas em merecê-las”.

Sobre a professora Alaíde, ele contou histórias que marcaram as quase cinco décadas dedicadas à educação. “Filha desta terra, prestou importantes contribuições a nossa cidade, exercendo com amor o seu papel de educadora e sendo exemplo de doação”, frisou. Pablo lembrou que a Comenda Maria Quitéria é a mais alta honraria concedida pela Câmara Municipal de Feira de Santana.

Juliano Alves Queiroz não escondeu a alegria ao agradecer o título recebido. Falou de seu trabalho na cidade e se comprometeu em manter o mesmo vínculo firmado com os agora conterrâneos feirenses. Honrado e emocionado. Foi assim que Alessandro Alves Queiroz recebeu a homenagem, que agradeceu a Deus, a razão de tudo, aos pais pelos ensinamentos e ao vereador Pablo Roberto pela iniciativa. “É um prêmio e se o recebo, além de qualquer outro motivo que possa ser destacado, é pelo amor que tenho a Feira de Santana”, definiu, confessando que por esse sentimento sente-se merecedor da homenagem.

Em um discurso igualmente movido pela emoção, a professora Alaíde Barreto Carneiro destacou a essência da mulher baiana Maria Quitéria, que dá nome à comenda recebida, e agradeceu à família, aos amigos e a Deus, “sustentador de todas as nossas ações”. Ela lembrou que exerceu a função por 49 anos e, parafraseou o educador Paulo Freire, ao afirmar que “educar é impregnar de sentido o que fazemos a cada instante”.

Na mesa da solenidade, o presidente em exercício vereador Roque Carneiro, o vereador José Carneiro Rocha, representando o prefeito José Ronaldo, o juiz Fábio Falcão Santos, da comarca de Alagoinhas, e os homenageados. No plenário, vereadores, autoridades e familiares dos novos cidadãos feirenses e da comendadeira. O grande público lotou a galeria.

Na manhã desta quarta-feira (03) não havia, de acordo com o vereador Alberto Nery (PT), nenhum guarda municipal na Câmara de Feira de Santana por que todos estariam no setor de artesanato na Câmara Municipal de Feira de Santana. Nery disse ainda que tentou saber a finalidade deles estarem ali, por quem foram contratados para coibir os pais de família que trabalham a mais de 40 anos no local e não obtivemos resposto. “Quero perguntar ao líder qual o motivo de toda a Guarda estar naquele local e esses que estão à paisana? É para coibir e retirar a força esses comerciantes?”, questionou.

Resposta

Em resposta ao questionamento do colega, o líder do governo, o vereador José Carneiro (PSDB), afirmou que a Guarda Municipal está no Centro de Abastecimento para garantir o patrimônio público. “É para garantir o patrimônio público desse município e não para coibir a ninguém. O Shopping Popular é uma realidade. As entidades que representam o comércio, os ambulantes querem a construção do mesmo e os artesãos não serão abandonados”, disse.

Karoliny Dias

O vereador Isaias de Diogo (PSC) pediu que fosse realizada por parte do comando da Polícia Militar uma força-tarefa para coibir a violência que tem sido crescente na cidade. Isaias reclamou principalmente dos roubos, ressaltando que até mesmo nos distritos os bandidos perseguem os ônibus e esperam as pessoas descerem do mesmo para roubar. “A violência não está apenas em uma região, mas em toda a cidade. Hoje não podemos ficar na porta de cãs ou ter um celular por que esses elementos perigosos e nocivos tomam”, reclamou.

Karoliny Dias

Reclamando do tratamento dado aos pacientes de ortopedia pelo Hospital Geral Clériston Andrade, o vereador Correia Zezito reclamou de uma pessoa que chegou ao local com um membro quebrado e foi liberado após engessar. “Se chegar uma paciente com a perna quebrada, eles mandam engessar e procurar um cirurgião na Casa da Saúde Santana. Quero entender por que isso acontece”, questionou o vereador, cobrando explicações da direção do Hospital.

O vereador José Carneiro (PSDB) ressaltou que esse é um problema que tem sido visto em todo o estado e não é apenas do HGCA.

Karoliny Dias

O presidente da Câmara Municipal de Feira de Santana, o vereador Ronny (PHS), falou sobre a coligação que o seu partido, que já conta com os vereadores de mandato Pablo Roberto, Tonhe Branco e Robeci da Vassoura e ainda com Avelina e o policial militar Josafá Ramos, com outros vereadores de mandato, Neinha (PTB) e Marcos Lima do (PRP) e ainda o suplente de vereador Tom (PEN) e o ex-vereador Roberto Tourinho (PV). “Quero agradecer a confiança dos colegas por essa chapa formada. Não tenho dúvidas do fortalecimento da mesma, que irá marchar junto com o governo municipal, o prefeito José Ronaldo. Estamos tranqüilos em conversar com o mesmo, até por que ele é o nosso líder político”, disse.

Marcos Lima acredita que a coligação será, se não a primeira, a segunda com o maior número de votos. “Lutarei para contribuir com o máximo possível de votos”, disse.

Karoliny Dias

Sobre as acusações que vem sendo realizada entre colegas na Câmara Municipal de Feira de Santana, a corregedora da Casa, a vereadora Cíntia Machado (PMB) fez várias ressalvas. “Qualquer confusão com os colegas nesse período será julgado não por mim, mas pela Justiça Eleitoral. Não é por que falta apenas 60 dias que podem chegar nessa tribuna e falar mal do colega. Além de ser um crime de difamação, é crime eleitoral”, disse.

Ela ainda sugeriu aos colegas que pegassem a lei eleitoral e lesse para que não fizesse nada que está fora dela. “Dizem que quem não ouve conselho, ouve coitado. Se desobedecermos à lei eleitoral, nossos concorrentes estão de olho, podem representar contra nós e com toda razão”, concluiu.

Karoliny Dias

O vereador Edvaldo Lima (PP) falou sobre o momento difícil que vive os comerciantes do Centro de Abastecimento com as ações da Prefeitura Municipal. “Nunca vi na história dessa cidade, enquanto o Centro de Abastecimento está fechado e os comerciantes em seu descanso, o governo manda as máquinas para começar as obras do Shopping Popular”, criticou. Edvaldo chamou a obra de ilusão e que de popular ele não tem nada. “Quem pagará é a população por que R$ 13 milhões do seu dinheiro foi investido nessa ilusão”, completou.

Karoliny Dias

Sobre as críticas do vereador Edvaldo Lima (PP) ao governo municipal, o líder do governo, o vereador José Carneiro (PSDB) afirmou que a partir de agora até o dia 2 de outubro se verá na Câmara Municipal a “era dos desesperados”. “Um governo que tem mais de 80% de aprovação popular não pode ser o da perseguição. Ele tem respaldo do povo em todas as pesquisas”, disse.

O vereador ainda chamou a atenção para a ambigüidade do vereador que reclama que o governo não realiza obras, mas quando alguma na região a qual ele representa, bairro do Tomba e adjacências, diz que elas foram por indicação sua.

Karoliny Dias

O vereador Pablo Roberto (PHS) reclamou sobre uma lei de autoria sua, que reduz para 40% a taxa de cobrança de esgotamento sanitário da Embasa e que não está sendo obedecida. Pablo pediu uma reunião com autoridades municipais para discutir o caso e obrigar a empresa a obedecer a legislação vigente. “Precisamos fazer com que a Embasa respeite uma lei municipal. É uma concessão pública e não é a Embasa que determina o preço que será cobrado”, criticou.

Karoliny Dias