:: ‘CAPS’
Cerca de duas mil pessoas estão em tratamento contra o uso abusivo de álcool e outras drogas em Feira de Santana
O consumo de bebidas alcoólicas, comumente aceito em ambientes sociais, muitas vezes é a porta de entrada para outros vícios, trazendo sérias consequências à saúde e ao bem-estar. O álcool, apesar de associado a comemorações e encontros sociais, é uma substância que pode desencadear problemas graves, tanto físicos quanto psicológicos.
Em Feira de Santana, cerca de duas mil pessoas estão em tratamento no Centro de Atenção Psicossocial Dr. Gutembergue Almeida (CAPS AD), que oferece suporte especializado aos indivíduos que enfrentam a dependência de álcool e outras drogas.
A psicóloga, Irislene Vasconcelos, destaca que o álcool, por ser socialmente aceito, geralmente é a primeira substância com a qual os jovens entram em contato, o que pode levar à dependência. “Quando fazemos a entrevista no CAPS e perguntamos aos pacientes qual foi a primeira substância que usaram, muitos respondem tabaco, mas a maioria diz que foi a bebida alcoólica. A sociedade normalizou o uso do álcool como parte da socialização”, afirma.
A coordenadora da Rede CAPS, Regicelia Silva, explica que o tratamento de dependência de substâncias psicoativas é baseado na estratégia de redução de danos e ocorre em três etapas: iniciante, intermediário e avançado. “O CAPS AD tem portas abertas para todos os moradores de Feira de Santana, mas é importante que o paciente tome a iniciativa de procurar ajuda. Não é possível forçar ninguém a se tratar. Nossa equipe multidisciplinar oferece apoio tanto ao paciente quanto à família, pois entendemos a complexidade de lidar com a dependência”, pontuou. :: LEIA MAIS »
Feira de Santana: Mais de 42 mil pessoas recebem acompanhamento psicológico nos CAPS
O Dia Mundial da Saúde Mental foi celebrado na terça-feira (10), uma data para refletir sobre a importância do bem-estar psicológico e apoiar aqueles que enfrentam desafios mentais. Em Feira de Santana, cerca de 42 mil pacientes estão cadastrados nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), onde recebem tratamento para uma variedade de transtornos, como ansiedade, depressão e problemas relacionados ao uso de substâncias psicoativas, como álcool e drogas.
Os pacientes podem buscar ajuda de forma espontânea ou serem encaminhados por um médico psiquiatra quando estiverem a situação for mais grave. De acordo com a coordenadora da Rede de Saúde Mental, Regicelia Silva, sinais de agitação ou surtos são indícios de que uma avaliação médica é necessária.
“Cuidar da saúde mental é fundamental para o equilíbrio e bem-estar. No acompanhamento identificamos o diagnóstico preciso, tratamentos personalizados e oferecemos um espaço seguro para expressar emoções. Além disso, o aprendizado de habilidades de enfrentamento auxiliam na prevenção de problemas mais graves. Buscar ajuda profissional é um passo essencial para viver uma vida mais saudável e feliz”, destacou.
As equipes dos CAPS são compostas por psicólogos, psiquiatras, médicos acupunturistas, fisioterapeutas, educadores físicos, assistentes sociais, fonoaudiólogos, psicopedagogos, enfermeiros e nutricionistas, que proporcionam um atendimento eficaz aos pacientes.
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) tem se destacado por oferecer atendimento gratuito e de qualidade para aqueles que enfrentam desafios relacionados à saúde mental. Além dos CAPS, as pessoas podem buscar ajuda nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), Saúde da Família (USFs), Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e o SAMU através do 192, tornando o acesso aos cuidados de saúde mental mais acessível à comunidade. :: LEIA MAIS »
Cerca de 9 mil pessoas são acompanhadas para abandono do fumo e outras drogas no CAPS AD
Vencer o vício de fumar é uma tarefa difícil para quem tornou da prática um hábito diário. Começa com apenas um cigarro e, sem perceber, o indivíduo já fumou toda a carteira. No Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS AD) de Feira de Santana é possível encontrar ajuda e receber toda a assistência e acompanhamento necessários.
Atualmente, o órgão vinculado à Secretaria Municipal de Saúde ajuda 8.903 pacientes que fizeram uso de substâncias psicoativas, sendo que 2 mil estão ativos no tratamento.
O Dia Nacional de Combate ao Fumo, comemorado nesta segunda-feira, 29, é marcado pela sensibilização sobre os danos causados à saúde pelo hábito de fumar.
Segundo a enfermeira e coordenadora do CAPs AD, Mariana Rios, é tratável e exige do paciente muita força de vontade. Como estratégia para que esses pacientes continuem o tratamento, a equipe está realizando a busca ativa e visita domiciliar, além de manter o contato telefônico frequente.
“A assistência também envolve o acompanhamento de grupos terapêuticos com reuniões semanais, nas quais fazemos as liberações de medicamentos. O mais importante, no entanto, é entender que esse processo permite que o usuário mude radicalmente a sua vida”, destaca a coordenadora. :: LEIA MAIS »
Não há falta de medicamentos nos CAPS, esclarece secretário
Não há notificação do Ministério Público sobre desvio de verbas nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) entregue à Secretaria Municipal de Saúde, bem como não há falta de medicamentos para pessoas com transtornos mentais fornecidos pelo departamento de assistência farmacêutica em Feira de Santana. O esclarecimento é do secretário de Saúde, Marcelo Britto.
As acusações alegam falta de medicamentos para pessoas com deficiência intelectual, situação que, no entanto, é inverídica, uma vez que as unidades só fazem tratamento para pacientes com transtornos mentais.
Sobre desvio de verbas, o secretário esclarece que apesar de não transitar processos que envolvam valor monetário pela rede Caps, que possibilitem desvio, foi encaminhado ofício à Câmara de Vereadores solicitando as provas da denúncia efetuada pela dirigente da entidade.
“São declarações equivocadas. As transações são apenas para medicamentos com receita médica, mas, tendo em vista o dever de fiscalizar a utilização de recursos públicos, solicitamos o inteiro teor da denúncia, para instaurar procedimentos que apurem eventuais ilegalidades e tomar as providências necessárias”, afirma o secretário de Saúde. :: LEIA MAIS »
Dirigente de entidade diz que faltam medicamentos no CAPS e tem prova de desvio de recursos na rede
A falta de medicamentos nos Centros de Atendimento Psicossocial (CAPS) está comprometendo a assistência de pessoas com deficiência intelectual ou dependências químicas, em Feira de Santana. O problema foi denunciado nesta terça (18), na Tribuna Livre da Câmara, pela presidente da Associação de Pessoas com Deficiência Psicossocial e Intelectual e militante do coletivo feirense da luta antimanicomial, Iracy Pereira de Andrade. Segundo ela, em relato ao Ministério Público, apresentou provas de “desvio de verbas” na rede CAPS do Município. O órgão teria acolhido a denúncia mas a dirigente não sabe como está o andamento da apuração. Registra que o Governo do Estado “despejou umas três mil pessoas” nessas unidades.
Iracy também chamou a atenção dos vereadores para a necessidade de um acompanhamento às residências terapêuticas mantidas pela Prefeitura. Disse que deseja conversar com as comissões de Saúde e Direitos Humanos sobre o assunto. Quanto ao Hospital Especializado Lopes Rodrigues, de responsabilidade do Governo do Estado, ela disse que a unidade está “cheia de pacientes que, para fugir da polícia, se internam lá, não são somente usuários de drogas”.
Inauguração seria em dezembro, mas obra do CAPS3 está parada
Com inauguração prevista pelo próprio prefeito Colbert Filho para o mês de dezembro do ano passado, encontra-se parada a obra do CAPS 3, localizado no bairro Olhos D’Água, reclama a presidente da Associação de Pessoas com Deficiência Psicossocial e Intelectual. Portas e janelas teriam sido furtadas do local. Em seu pronunciamento no Legislativo, ela criticou o Projeto Centro, intervenção urbana executada pelo Governo Municipal, pelas obras não estarem “respeitando as necessidades das pessoas com deficiências”. :: LEIA MAIS »
Inaugurado Centro de Atenção Psicossocial em Madre de Deus
O município de Madre de Deus, situado na Região Metropolitana de Salvador (RMS), recebeu, na manhã desta segunda-feira (12), um importante reforço no atendimento público de pessoas com transtornos mentais graves. O governador Rui Costa inaugurou uma unidade do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) tipo I, no bairro Cururupeba, que contou com um investimento de mais de R$ 2,1 milhões, entre obras e equipamentos. “O objetivo do Governo em construir esse tipo de equipamento é ampliar o atendimento e dar atenção especial a pessoas que têm algum distúrbio mental, dando acolhimento, carinho e tratamento especializado. Por isso, outras unidades estão sendo construídas no estado. A próxima a ser entregue será em Candeias”, revelou o governador.
O CAPS é constituído por uma equipe multiprofissional e que atua com uma ótica interdisciplinar e realiza, prioritariamente, atendimento a pessoas de todas as idades com transtornos graves e persistentes. O atendimento também inclui pessoas com necessidades decorrentes do uso de álcool e outras drogas, seja em situações de crise ou nos processos de reabilitação psicossocial, sendo substitutivo ao modelo asilar. As unidades são instaladas em cidades e ou regiões com pelo menos 15 mil habitantes. :: LEIA MAIS »
Mais de 27 mil pessoas estão cadastradas para atendimento nos CAPS
A Rede de Saúde Mental em Feira de Santana fechou 2017 com 27.385 pessoas, que sofrem com algum tipo de transtorno psíquico, cadastradas nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS). Elas são assistidas em seis unidades do CAPS existentes no município e administradas pela Secretaria de Saúde. A informação é da coordenadora da Rede, Robervânia Cunha.
Com atendimento voltado a pessoas com transtornos mentais severos, graves ou persistentes, os Centros de Atenção Psicossocial promovem a reinserção social de seus pacientes, por meio de tratamento medicamentoso, terapêutico e acompanhamento por uma equipe multiprofissional.
Uma das unidades da Rede de Saúde Mental é o CAPS João Carlos Lopes Cavalcante (conhecido como CAPS III). Localizado na Rua Francisco Martins da Silva, 235 – Capuchinhos (Telefone: 3612-4555 / 4559), funciona em regime 24h, com disponibilização de leitos para pacientes que necessitem de internamento. Apenas neste equipamento, 6.831 pessoas são acompanhadas.
Situação de risco é prioridade no atendimento
O atendimento na Rede de Saúde Mental é porta aberta, demanda espontânea de pacientes cadastrados, quando encaminhados, através de um profissional médico, por estarem em situação de risco, informa a coordenadora do serviço, Robervânia Cunha (foto). Uma agitação, ou mesmo um surto, são indícios de que a pessoa necessita passar por uma avaliação médica. Em princípio, o paciente fica em observação e após um breve período, caso não registre melhora no quadro, é encaminhado para internamento na unidade especializada.