:: ‘Centro de Zoonoses’
Em 2022, quase 200 cavalos foram recolhidos em Feira de Santana pelo Centro de Zoonoses
Animais soltos em via pública apresentam potenciais riscos de acidente de trânsito. Somente neste ano, o Centro Municipal de Controle de Zoonoses (CCZ) retirou 198 cavalos das ruas de Feira de Santana. Todos eles foram levados para o CCZ onde ficam apreendidos até o proprietário pagar uma multa no valor de R$ 100, aplicada pelo Governo Municipal.
De acordo com a coordenadora do CCZ, Mirza Cordeiro, o serviço está sendo intensificado. “O trabalho de retirada dos animais é feito diariamente, mas os donos insistem em deixá-los soltos”, afirma.
Ano passado, o monitoramento do órgão registrou 640 cavalos soltos em vias públicas. Os animais foram encontrados no bairro Mangabeira, nos conjuntos residenciais do Feira IX e Feira VI, e nas avenidas Noide Cerqueira, Fróes da Mota (av. Contorno), Ayrton Senna, Fraga Maia e Iguatemi. :: LEIA MAIS »
Centro de Zoonoses mantém vacinação antirrábica durante a semana
O Centro Municipal de Controle de Zoonoses mantém a vacinação antirrábica para cães e gatos durante toda a semana, em sua sede, na avenida Eduardo Fróes da Motta. Neste sábado, 24, excepcionalmente o equipamento abriu suas portas para intensificação vacinal, das 8 às 16hs. A vacinação antirrábica prossegue normalmente durante a semana, das 8h às 15h30, sendo que no próximo sábado, 31, o Centro de Controle de Zoonoses volta a abrir suas portas para imunização dos animais contra esta doença, em caráter excepcional.
A auxiliar de veterinária Joseni Torres explica que podem ser imunizados cães e gatos a partir dos 3 meses de vida. “Os que também já tomaram a primeira dose em campanha devem receber o reforço”, alerta. (Secom)
Centro de Zoonoses notificou 175 casos de escorpiões em residências de Feira de Santana este ano
Acúmulo de entulhos, lixo doméstico e baratas são atrativos para os escorpiões. Só este ano, de janeiro a novembro, o Centro de Controle de Zoonoses da Secretaria Municipal de Saúde esteve visitando 175 residências, onde a presença do animal peçonhento foi notificada. As principais ocorrências aconteceram nos distritos de Ipuaçu e Maria Quitéria, e nos bairros Calumbi, Feira X, SIM, Conceição, Brasília, Sto. Antonio dos Prazeres, Mangabeira, Caseb, Queimadinha, Cidade Nova, Jardim Cruzeiro, Papagaio, George Américo, Tomba e Feira VII. Normalmente a população entra em contato por telefone ou pelo aplicativo 156. “Ao receber a ligação, abrimos a Ordem de Serviço e são anotados os dados da pessoa, o endereço e o telefone, o relato do aparecimento do animal na residência ou empresa e se houve agressão”, informa a bióloga Paula Trindade.
Após receber a solicitação, a equipe faz a visita no ambiente para identificação de foco do animal. “São feitas as observações e prevenções, deixamos as medidas preventivas por escrito e trabalhamos ponto a ponto no processo de educação em saúde. Nesse momento são tiradas também todas as dúvidas dos moradores”, ressalta. A limpeza do ambiente é a principal medida para evitar acidentes com o animal. Jardins e quintais limpos, grama aparada, lixos acondicionados em sacos plásticos ou outros recipientes fechados para evitar baratas e moscas que servem de alimentos para os escorpiões são algumas das orientações passadas. “Os pesticidas usados nas dedetizações não afetam os escorpiões, pois eles possuem uma estrutura quimiorreceptora, conseguindo captar no ambiente o cheiro forte do veneno e fugindo em seguida do local”, alerta.
De acordo com Paula, a ação conjunta da comunidade é muito importante. “Não adianta você tratar o seu ambiente, se o seu vizinho não faz a mesma coisa. Tem que ser uma ação conjunta, uma rua inteira acometida por escorpião, toda a rua tem que fazer o mesmo procedimento”, ressalta.