:: ‘Comissão de Saúde da Câmara de Feira de Santana’
Promotoria é acionada pela Comissão de Saúde da Câmara para garantir fiscalização em Policlínica da Prefeitura
O Ministério Público Estadual foi acionado nesta quinta-feira (20), pela Comissão de Saúde da Câmara de Feira de Santana, para que venha a apoia-la em uma fiscalização, in loco, à Policlínica Municipal do Tomba. O objetivo é apurar denúncias, feitas por cidadãos que buscam atendimento na unidade, de que faltam ali insumos fundamentais para a assistência médica. O presidente da Comissão, vereador Silvio Dias (PT), e seu colega Luiz da Feira (Avante), compareceram pela manhã ao local e tentaram, através do diálogo, ter acesso aos estoques de medicamentos e de outros itens essenciais para a prestação do serviço, mas o diretor do equipamento da Prefeitura, identificado como Miguel, não permitiu.
O preposto que se apresentou como dirigente, conforme apurado pelos vereadores, é indicado através do IMAPS, instituto contratado pelo Governo Municipal para fazer a gestão da Policlínica. Os representantes do Poder Legislativo fizeram contato com a secretária de Saúde, Cristiane Campos, mas ela também negou o acesso solicitado, alegando que seria necessário um ofício da Câmara, com esta finalidade. “Um absurdo, pois a representatividade da Comissão de Saúde do Legislativo é mais que suficiente para uma inspeção dessa natureza, em um organismo pertencente ao Município”, reage Silvio Dias. :: LEIA MAIS »
Vereador Cadmiel fala sobre ida da Comissão de Saúde ao Núcleo Regional de Saúde
A Comissão de Saúde da Câmara de Feira de Santana, presidida pelo vereador Cadmiel Pereira (PSC), a pedido do presidente da Casa, vereador Ronny (PHS), esteve na manhã desta terça-feira (30) na Casa de Saúde Santana para averiguar a sua interdição pelo Núcleo Regional de Saúde Centro-Leste (antiga 2ª Dires).
Em entrevista para o site Política In Rosa, Cadmiel disse ter questionado a diretoria da unidade o que levou a essa interdição por parte da Vigilância Sanitária da NRS, que afirma que havia a ausência de responsáveis de alguns setores.
O edil disse que o diretor, Carlos Germano, disse que os devidos esclarecimentos foram dados antes da interdição, por isso a Comissão se dirigiu ao NRS conversa com o direito, Edy Gomes. “Ele nos mostrou um relatório com mais de dez páginas, citando as dificuldades de cada setor e informou que há algum tempo vinha dialogando com a unidade. A nossa preocupação é que não haja a interrupção de atendimento de mais uma unidade de saúde do Município”, explicou.
Cadmiel justificou ainda que pediu ao NRS que quando vá se fazer uma interdição que haja um prazo para a adequação para que não haja uma descontinuidade de prestação de serviço que, independente de ser um hospital particular, tem o atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Karoliny Dias