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O XVII Grito da Água acontece no próximo dia 22 de março, por toda a Bahia. Em Salvador, uma caminhada pelo centro da cidade que sairá do Campo Grande e irá até a Praça Castro Alves marca o dia. Diversas entidades protetoras do maior bem do planeta pedem mais políticas públicas para a proteção e melhor distribuição de água pelo mundo, em especial a Bahia, por ainda existirem milhares de baianos sem condições de ter água em suas casas, para beber e ou irrigar a lavoura. “Estamos assistindo ainda o semiárido baiano, sertão, além do Sul e Sudeste baiano pedir socorro. Estamos precisando parar e rever todas as políticas de apoio à falta da chuva e essa estiagem que já dura dois anos”, desabafa o presidente da Central Única dos Trabalhadores da Bahia (CUT-BA), Cedro Silva. Acontecerá ainda, às 9 horas, na Câmara dos Vereadores de Salvador, haverá uma Audiência Pública para discutir o assunto.

Na manhã de hoje, 31 de outubro, em Feira de Santana, o Centro de Apoio aos Trabalhadores Rurais da região de Feira de Santana (CATRUFS), juntamente com a vice-presidente da Central Única dos Trabalhadores da BAHIA (CUTBA) Conceição Borges debateram sobre a Greve Geral, fortalecimento das lutas de classes, direitos, ampliação das ações para novos sindicatos, Feira Natalina 2016.

De acordo com Conceição Borges o momento é de não parar de lutar pelos direitos, “a classe está passiva, mais em processo de ebulição a qualquer momento, nenhum direito a menos, as pessoas estão acordando e vamos contra a PEC do Fim do Mundo”, desabafa Conceição.

A reunião pontuou sobre o fortalecimento da luta, as ocupações dos estudantes e as ações de construção da Greve Geral. “Esse momento não é meu, é nosso. Somos uma sociedade que lutamos em 68 por direitos e agora em 2016, pela permanência deles”, explica Conceição.