:: ‘Deputado estadual Carlos Geilson’
Bahia tem 175 cidades sem delegado titular e Geilson apela por solução
A falta de delegados nos municípios baianos foi alvo de reclamações do deputado estadual Carlos Geilson (PSDB) em pronunciamento na Assembleia Legislativa da Bahia, na tarde desta quarta-feira (26/10). De acordo com o parlamentar, em todas às Coordenadorias o efetivo de delegados é deficitário, não atende inúmeras cidades baianas.
Ele ainda explicou que em alguns casos, um único delegado responde por várias cidades, como exemplo, na 9ª Coorpin de Jequié, que abrange 26 (vinte e seis) municípios, apenas 10 (dez) destes tem delegado titular. Assim, cidades como Santa Inês, Planaltino, Itaquara, Irajuba etc., a presença do delegado é esporádica, uma vez por semana no máximo. “É inevitável o acúmulo de trabalho, o atendimento das ocorrências de forma superficial, a prescrição de vários delitos e não menos importante a sensação de insegurança e descaso do Poder Público”, frisou o parlamentar.
Geilson também ressaltou a situação das delegacias da região metropolitana, que diariamente não há delegados e escrivães a partir das 18 horas, apenas permanecem após esse horário os investigadores que tomam conta dos custodiados. “Diante da falta de efetivo, a Delegacia Geral direciona um delegado e um escrivão para cobrir toda a região metropolitana. Assim, se houver consumação de um delito após as 18 horas em Madre de Deus ou São Sebastião do Passé e o plantão metropolitano estiver funcionando na Delegacia de Lauro de Freitas, a viatura da Polícia Militar terá que se deslocar até lá. A depender do plantão metropolitano a guarnição da polícia militar pode percorrer até 80 km para efetivar a condução de um preso. Esta é a triste realidade baiana. Atenção, governador! Precisamos de uma solução para ontem”, bradou.
A estimativa é de que 175 cidades estão sem delegado titular no Estado da Bahia. Os 95 delegados empossados, não permite designar para cada Coorpin nem três delegados, haja vista que a Região Metropolitana e Salvador também carecem de novos delegados. “Ou o governo acorda pra ontem, ou a situação vai continuar caótica, com delegados indo apenas uma vez por semana em cidades de médio e pequeno porte. É essa realidade enfrentada pela Polícia Civil da Bahia, daí a importância e extrema necessidade de convocar os 60 delegados e 43 escrivães que ainda aguardam a convocação do concurso”, afirmou Carlos Geilson.
Geilson defende vaquejada e sugere discussão para possíveis adaptações
A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em derrubar uma lei do Ceará que regulamentava a vaquejada rendeu muita discussão na Assembleia Legislativa da Bahia, nesta segunda-feira (10/10). O deputado estadual Carlos Geilson (PSDB), que é filho de vaqueiro, defendeu a regulamentação da vaquejada e lamentou a quantidade de desempregos que a proibição de um esporte tradicional no Nordeste possa a vir gerar.
“Se tem situações que maltratem os animais, vamos nos adequar, vamos sentar e discutir maneiras de adaptação. Respeitamos àqueles que defendem o fim da vaquejada, mas vamos lutar pela manutenção dessa prática esportiva, que gera muitos empregos e faz circular a economia no interior nordestino. A vaquejada não pode morrer e não morrerá”, frisou Geilson.
O parlamentar recordou que esse esporte que tem suas raízes na prática originada da labuta diária do vaqueiro, “da sua lida dura, corajosa, mas também de muita destreza, de muita habilidade”. Para Geilson, a proibição dessa prática pode desempregar muitos nordestinos, que vivem dessa atividade econômica, que movimenta cerca de R$ 14 milhões por ano.
Ele ainda lembrou que além da importante circulação financeira pelo interior do Brasil, a vaquejada ajuda a manter viva a figura do vaqueiro. “Ela mantém viva a nossa cultura, notadamente à cultura sertaneja, a cultura nordestina. Não fossem esses eventos, muitas crianças e adolescentes só conheceriam o vaqueiro em antigas fotografias”, salientou.
Geilson dispara contra falta de investimento no turismo e horário de verão
O desabamento ocorrido no Centro de Convenções da Bahia na última sexta-feira (23/9) foi tema de pronunciamento do deputado estadual Carlos Geilson (PSDB) nesta segunda-feira (26). Para ele, o acidente tem uma simbologia que vai muito além do que ocorreu no equipamento: “o que ocorre ao longo dos 10 anos do PT no poder na Bahia é, na realidade, o desabamento do turismo baiano”, frisou.
Segundo o parlamentar, as queixas dos empreendedores do setor perduram pelo ano interior, e mesmo assim não foi tomada nenhuma providência, tampouco alguma ação concreta do Governo do Estado para dar uma reviravolta na situação. “Aliás, a única providência foi acabar com a Bahiatursa, a empresa que foi um marco na difusão do nosso turismo”, acrescentou.
Geilson criticou a falta de investimento para atrair turismo para cidades baianas como a Chapada Diamantina, Paulo Afonso, Caldas do Jorro, Porto Seguro, Raso da Catarina e Cachoeira. “Não se propaga nem o turismo doméstico, de maneira a incentivar os próprios baianos, como antigamente, muito antigamente fazia a Bahiatursa. O governo do Estado investe milhões em publicidade, mas são raras, raríssimas, aquelas que propagam nossas atrações turísticas”, afirmou.
O deputado feirense lembrou que em Feira de Santana, também tem uma promessa de um Centro de Convenções, que está inacabado há 10 anos. “Isso mesmo: uma obra importantíssima para a região inacabada há uma década. E isso na segunda maior cidade da Bahia, e onde o turismo de negócios pode ter uma grande força”.
Horário de Verão – Geilson aproveitou o pronunciamento para apelar ao governador Rui Costa que deixe a Bahia fora do horário de verão. De acordo com ele, apesar das pressões do empresariado, o governador tem que pensar nos trabalhadores baianos, que terão que acordar, muitas vezes, no escuro para ir trabalhar. “Por favor, não adote o horário de verão! Pode fazer uma pesquisa. Com certeza a maioria esmagadora dos baianos não são a favor da mudança”, ressaltou.
Geilson fala sobre nova Lei Eleitoral e defende mais mudanças
O deputado estadual Carlos Geilson (PSDB) usou a Tribuna da Assembleia Legislativa da Bahia nesta terça-feira (9) para falar sobre a nova Lei Eleitoral. Proibição de cavaletes e pintura de muros, além da diminuição do tempo de campanha são medidas vistas pelo parlamentar como benéficas. No entanto, Geilson defende mudanças mais profundas.
O deputado usou a figura do temido vestibular para ilustrar a dura prova que os candidatos serão submetidos nestas eleições. “Estamos para fazer o vestibular da nova Lei Eleitoral. Só vamos saber se essas medidas foram bem adotadas na prática. Analisando grosso modo, concordo plenamente com essas mudanças, mas outras são necessárias”.
A diminuição do número de partidos e o fim das coligações foram citados pelo parlamentar como necessárias. “Entendo que oito ou 10 partidos seriam de bom tamanho para a nossa democracia. Também espero que aconteça o fim das coligações – e já se fala que vai acontecer para a campanha de 2018. Além disso, a cláusula de barreira vai inibir que algumas siglas sejam alugadas escancaradamente no processo eleitoral”.
Geilson disse ainda que outra medida “radical”, mas necessária, é o voto em lista. “Eu sempre fui contra, mas hoje começo a ver com bons olhos o voto em lista. Tem que se criar um meio para acabar com essa corrupção. Nas notícias vemos que esse ou aquele político recebeu milhões – e não é político de apenas um partido, é um processo generalizado e quem está no meio político sofre a pressão das bases, dos cabos eleitorais. Talvez o voto em lista com financiamento público fosse o remédio para acabar com o caixa 2”.
O parlamentar defende a implantação dessas mudanças como forma de dar novo fôlego para a política no país. “O sistema vigente não pode continuar como está, caso contrário , vamos ter permanentemente Operações Lava Jato e vamos ficar neste lamaçal em que está a política nacional”.
Governo não explica desperdício de dinheiro em pista que afundou antes de terminada
O deputado estadual Carlos Geilson (PSDB) está cobrando uma satisfação do governo do estado sobre a destruição de uma obra que sequer foi terminada, no anel rodoviário de Feira de Santana. “Ninguém diz nada e está bem claro que dinheiro público foi jogado fora, mas estão fazendo de conta que nada aconteceu”, afirma o parlamentar.
Trata-se da construção de uma pista marginal ao anel, ligando as avenidas Getúlio Vargas e Presidente Dutra, o que serviria para desafogar bastante o tráfego no local. Ela foi iniciada ainda no governo de Dilma Rousseff, com verba federal e estadual.
“Não chegaram a asfaltar nem metade da pista e o pedaço está completamente destruído, tendo que ser totalmente refeito. Tudo indica que a obra não teve qualidade suficiente para suportar chuvas, pois boa parte do asfalto afundou”, explica o deputado.
Geilson protesta contra fechamento de fábrica da Heineken/Kaiser em Feira de Santana
A notícia do fechamento da fábrica da Heineken/Kaiser, localizada no Centro Industrial do Subaé (CIS), em Feira de Santana, pegou muitos de surpresa. O deputado estadual Carlos Geilson (PSDB) soube da notícia através do diretor do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Cervejas e Bebidas em Geral no Estado da Bahia (Sindibeb-BA), Roberto Santana.
Conforme informações do sindicato, haverá o desligamento de 123 trabalhadores no município e o processo de rescisão começa nesta quarta-feira (15). “Eu quero explicações, qual motivo desse fechamento? Uma empresa com mais 20 anos na cidade, fecha assim sem dar explicações à sociedade? Não podemos aceitar isso calado. São 123 famílias que ficarão sem seu sustento, em plena crise econômica, em que tudo está muito caro e o nível de desemprego está altíssimo”, criticou o deputado.
De acordo com Geilson, além dos trabalhadores diretos, outros indiretos e ligados a outras três empresas que prestam serviço à fabrica também deverão ser prejudicados com o fechamento da unidade. Segundo o sindicato, cerca de 10 trabalhadores ainda deverão ficar na fábrica até dezembro, para atuar na manutenção dos equipamentos.
UEFS completa 40 anos hoje
A Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) comemora nesta terça-feira (31/05) 40 anos de implantação. Com 28 cursos de graduação permanente, sendo 14 de bacharelado, 11 de licenciatura e 03 com dupla modalidade, licenciatura e bacharelado, e distribuídos em quatro áreas de conhecimento, a UEFS é destaque entre as instituições de ensino superior do país.
Para homenagear esta importante universidade, o deputado estadual Carlos Geilson (PSDB), que também é feirense, assim como a UEFS, apresentou uma moção de congratulações na Assembleia Legislativa da Bahia. “Nesta data de grande importância para o setor educacional brasileiro, com muita honra e orgulho, parabenizo a querida UEFS por sua trajetória de produção constante de conhecimento, o que favorece o progresso de todos os envolvidos no seu processo educacional. Sou muito grato e honrado por ter sido aluno desta instituição”, frisou Geilson.
Em expansão considerável, a UEFS está presente em cerca de 150 municípios baianos através da formação de profissionais capazes de interferir nos destinos da sociedade baiana e brasileira. O tripé ensino, pesquisa e extensão, aliado ao ato de construir um ambiente acadêmico crítico e de cidadania, integram as ações da unidade de ensino.
Geilson diz que continuará contra a volta da CPMF
“Continuarei mantendo a minha coerência. Sou contra a possível volta da CPMF”, frisou o deputado estadual Carlos Geilson (PSDB), em pronunciamento na Assembleia Legislativa da Bahia nesta segunda-feira (16/5). O parlamentar lembrou que desde que o governo da presidente Dilma Rousseff (PT) enviou a PEC à Câmara dos Deputados, ele se manteve contra.
Geilson fez essa afirmação após a declaração do ministro da Economia, Henrique Meirelles, de que pode recriar a CPMF que está no Congresso, caso a economia não consiga se restabelecer. “É muito fácil. Assume um governo, encontra um rombo e a primeira medida é aumentar os tributos. Assim, qualquer um pode ser ministro da economia. O ministro tem que encontrar meios de revitalizar a economia, sem que os brasileiros sejam penalizados. Porque já não aguentamos pagar tantos impostos nesse país”, ressaltou.
O deputado ainda disse que espera que seu partido, o PSDB, mantenha a sua coerência e não aceite, e nem defenda a PEC da CPMF. Ele ainda disse que ninguém mais vai cair no conto de que o imposto é para a saúde, pois está mais do que claro, que é para cobrir o rombo de péssima administração do Partido dos Trabalhadores. “A presidente Dilma fracassou. Ela é incompetente administrativamente, deixa para o seu sucessor uma verdadeira terra arrasada. Bancos oficiais quebrados, mas não somos nós que temos que pagar essa conta. Quem pariu Mateus, que o balance”.
Geilson acredita que ACM Neto vetará mudança do nome do circuito Dodô
A polêmica da mudança do nome do circuito Dodô (que fica entre os bairros da Barra e Ondina), para Daniela Mercury promete render acaloradas discussões. Quem endossou o coro contra a mudança foi o deputado estadual Carlos Geilson (PSDB), em pronunciamento na tarde desta segunda-feira (2/5), na Assembleia Legislativa. O parlamentar leu em plenário alguns trechos da carta aberta enviada à imprensa pelo cantor Moraes Moreira, que se posicionou contra.
Para ele, é indiscutível a importância dos percursores do trio elétrico Dodô e Osmar e, retirar o nome de Dodô do circuito pode gerar graves precedentes. “Nada contra a cantora Daniela Mercury, mas se formos abrir essa brecha, teriam outros artistas, de grande importância para o carnaval, que deveriam ser homenageados também, como o próprio Moraes”, frisou Geilson.