:: ‘Deputado Pablo Barrozo’
Deputado cobra celeridade na reforma do Centro de Convenções
O deputado Pablo Barrozo (DEM) se reuniu com o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Angelo Coronel (PSD), e representantes do Trade Turístico da Bahia, na sala da presidência da Casa. Na ocasião, eles discutiram sobre o turismo no estado, em especial a indefinição do Centro de Convenções (CCB). Os presidentes das associações do setor hoteleiro, turístico e alimentício defenderam a reforma e ampliação do espaço, o mantendo no mesmo local que se encontra.
Pablo Barrozo se comprometeu a defender a causa na Assembleia Legislativa da Bahia e o presidente Coronel levar às demandas ao governador do Estado. Segundo dados apresentados pelo Trade, de 2015 a 2017 foram fechados 60 hotéis, 2 mil bares e restaurantes e 20 mil empregos perdidos. Ainda conforme os dados, a Bahia perde R$200 milhões/ano em negócios com o espaço fechado. Ou seja, a Bahia já perdeu R$600 milhões de reais nestes três anos.
Sensível à situação, o parlamentar destacou a importância da reunião e do parlamento para cobrar celeridade na solução do problema que se tornou o CCB com a má administração e o descaso do Governo do Estado. “Precisamos de celeridade neste processo de recuperação do espaço importante que é o Centro de Convenções, o setor do turismo precisa disso. Setor que gera emprego e renda e que precisa de incentivo do governo”, disse o parlamentar, destacando ainda a independência do legislativo em receber o Trade Turístico.
O presidente da Associação das Indústrias de Hotéis, Glicério Oliveira, pontuou que o local do CCB foi pensado a partir de um estudo onde foi constatado que a cidade cresceria para o setor norte, o que de fato aconteceu. Conforme ele, a reunião foi de suma relevância, pois o Trade pôde se posicionar em defender a permanência do Centro no atual lugar, viabilizando assim grandes eventos na capital baiana. “Salvador se destaca porque o CCB se encontra no centro da cidade e o custo de transfer é pequeno, isso viabiliza grandes eventos de congressos. Cada congressista injeta 300 dólares na capital, o mundo todo disputa esse mercado. O deputado Pablo tomou conhecimento do nosso posicionamento e está conosco nessa luta. Não entendemos o porquê o governador quer mudar de lugar o CCB”, questionou.
Estiveram presentes na reunião, Silvio Pessoa, presidente da Federação Baiana de Hospedagem e Alimentação; Roberto Duran, vice presidente da Salvador Destination,; Júlio Calado, presidente da Abrasel (Associação Brasileira dos Bares e Restaurantes); Claudio Almeida, superintendente da Abav, Associação Brasileira das Agências de Viagens e Glicério Santana, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis – Bahia.
Deputado apresenta projeto em defesa do consumidor
Para coibir cobranças indevidas, o deputado Pablo Barrozo (DEM) apresentou na Assembleia Legislativa projeto de lei que proíbe a Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) cobre tarifa mínima de consumo ou de adotar práticas similares na Bahia.
Se o projeto for aprovado, fica implementada a cobrança justa sobre o fornecimento de água, através da qual os consumidores pagarão somente pelo serviço usufruído, a ser mensurado e identificado na fatura mensal. Caso a Embasa, descumpra a lei está previsto a perda da concessão ou da permissão de serviço público emitida pelo Poder Público e/ou ressarcimento.
“As empresas concessionárias e permissionárias justificam a cobrança desta tarifa mínima, sob o argumento da necessidade em prover a manutenção, os custos da operação e a expansão do sistema de fornecimento. O que é contraditório, haja vista que, se houve a concessão à prestação dos serviços, por consequência direta, há o desembolso pelo consumidor daquilo que foi usufruído.
Constata-se assim, que a cobrança da tarifa mínima caracteriza uma prática abusiva e ilícita, pois agrava substancialmente a condição de vulnerabilidade e impotência do consumidor, constituindo-se verdadeiro descaso, desrespeito e desconsideração para com este”, explicou o parlamentar.
Projeto impede corte de energia de desempregados
O deputado Pablo Barrozo (DEM) apresentou projeto de lei que impede o corte sumário do fornecimento de energia elétrica aos trabalhadores desempregados com contas em atraso. De acordo com a proposta, a Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba) só pode fazer a suspensão após seis meses de atraso no pagamento dos respectivos débitos.
No entanto, o benefício só vale para os trabalhadores que recebiam até três salários-mínimos na data da demissão. Para ter direito a essa moratória, prevê a proposição, o beneficiário deverá comprovar mensalmente, junto a Coelba, a sua situação de desempregado, através da carteira profissional de trabalho e dos documentos que comprovem o recebimento do benefício do seguro-desemprego até a última parcela.
Ainda de acordo com o projeto de lei, vencido o prazo de seis meses, o benefício cessará, sendo cobrado a partir do mês subsequente seis parcelas de igual valor devidamente corrigidas ou sendo negociado acordo diverso com a anuência do requerente perante a Coelba. Caso tenha firmado contrato de trabalho ou obtido outra fonte de renda, o beneficiário deve comunicar a empresa num prazo de até 15 dias. O benefício poderá ser prorrogado por mais seis meses, no caso do beneficiário e os demais moradores do imóvel permanecerem desempregados.
“A grande importância da energia elétrica na vida das pessoas e no desenvolvimento econômico exige ação governamental para viabilizar a universalização do acesso e garantir a continuidade de seu fornecimento”, defendeu Pablo Barrozo, ao justificar a proposta. Para ele, é importante que o poder público crie mecanismos jurídicos que aliviem, em parte, a situação dos trabalhadores sem emprego.
“Diante do fato de que grande parte dos trabalhadores, por motivos alheios à sua vontade, não podem, momentaneamente, pagar suas contas, a moratória é uma forma digna para este trabalhador ter um prazo e se organizar financeiramente”, acredita o democrata.
Ele explicou ainda que o projeto visa isentar o trabalhador do pagamento de juros e multas, pois entende que este encontra-se em situação financeira especial e fragilizada. “Considera-se que os juros excessivos tornariam a dívida impagável e o acumulo destes com as multas tornariam sem efeito o intento do projeto em tela”, concluiu, no documento.