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:: ‘doação de órgãos’

Doação de órgãos na Bahia tem negativa familiar de aproximadamente 60%

Doação de órgãos na Bahia tem negativa familiar de aproximadamente 60%

Foto: Ascom/HGRS

Doar órgãos é salvar vidas. Esse foi o grande mantra da caminhada realizada no domingo (1º), por integrantes da Central de Transplantes da Bahia, do Farol da Barra ao Cristo, em Salvador. Médicos, enfermeiros e profissionais de saúde buscaram conscientizar os pedestres e pessoas que praticavam atividades físicas na manhã deste domingo na orla da Barra. A ação, que também promoveu aferição de pressão arterial e medição de glicemia, faz parte do Setembro Verde, campanha de conscientização para a doação de órgãos.

Na Bahia, a recusa em doar um órgão é grande e abrange cerca de 60% das famílias de pessoas que morrem todos os dias no estado. Já a lista de espera soma mais de 3 mil pacientes que aguardam por um transplante de rim, fígado e córneas, dentre outros. “Buscamos sensibilizar a população ressaltando que esse gesto salva vidas”, salienta Regina Vasconcelos, coordenadora da Central de Transplantes da Bahia, que é vinculada à Secretaria de Saúde do Estado. Ela acrescenta que “Um sim, além de salvar vidas, ele proporciona qualidade de vida para as pessoas”, disse.

Na Bahia, são realizados transplantes de fígado (Hospital São Rafael e Hospital Português), rim (Hospital Ana Nery, Roberto Santos, Português, Aliança, Cárdio Pulmonar, além de unidades em Vitória da Conquista e Feira de Santana), transplante de córnea é realizado no Hospital das Clínicas, Ipoc, além do interior: Feira de Santana e Vitória da Conquista, dentre outros. :: LEIA MAIS »

HGCA participa de projeto nacional que visa otimizar doação de órgãos

Hospital Geral Clériston AndradeO Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) vai participar do Projeto Nacional DONORS: Estratégias para otimizar a doação de órgãos no Brasil. Trata-se de uma pesquisa científica encabeçada pelo Hospital Moinhos de Vento de Porto Alegre, em parceria com o Ministério da Saúde (MS), através de recursos do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (PROADI-SUS). O ensaio clínico será iniciado em abril deste ano e envolve 70 hospitais de todas as regiões do país.

A meta é aumentar a taxa de sucesso de doações de órgãos no Brasil e a qualidade dos órgãos disponibilizados aos seus receptores. Estima-se que a taxa de perdas por falhas de manutenção de potenciais doadores seja em torno de 24,5%. Esse percentual ainda está distante das taxas observadas em outros países, como na Espanha, por exemplo, onde esta taxa é de 3,2%. Três pesquisadores farão parte do projeto no HGCA. São eles: o médico Lúcio Couto, a enfermeira da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), Daniela Cunha e o estudante da Liga Acadêmica de Medicina Intensiva, Felipe Vieira.

De acordo com o coordenador da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do HGCA, Lúcio Couto, o estudo será realizado na UTI. “A UTI do HGCA é uma das principais unidades que está participando no Brasil inteiro, por ser referência em traumas graves e possuir um grande volume de pacientes com evolução natural para Morte Encefálica (ME), mas que, no entanto, possui um número pequeno de doações de órgãos”, disse o médico, acrescentando que será implantado um check list (lista de verificação) e também um processo de preparação das equipes de assistência para melhor abordagem das famílias e ao potencial doador. As ações visam impactar a doação de órgãos.

Em 2015, 60 pacientes tiveram morte encefálica no HGCA, destes, nove tiveram os órgãos captados. Em 2016, o número de diagnóstico subiu para 66 e o de doação permaneceu o mesmo, apenas nove. Os dados são da Organização a Procura de Órgãos (OPO) e Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos (CIHDOT) do HGCA.



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