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Acupuntura é alternativa para tratar dores provocadas pela fibromialgia
A fibromialgia é uma condição médica crônica caracterizada por dor generalizada, sensibilidade nos músculos e tecidos moles, fadiga, depressão, ansiedade, distúrbios do sono e uma série de outros sintomas debilitantes. O tratamento pode ser desafiador, uma vez que não há uma cura definitiva para a condição. No entanto, a acupuntura tem sido considerada uma opção eficaz para aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida das pessoas que sofrem com a doença reumatológica.
Segundo dados da Associação Brasileira de Reumatologia, a doença caracterizada por dores fortes nas articulações, músculos e tendões, de modo que pode migrar de uma região do corpo para outra, está presente em 3% da população brasileira, atingindo principalmente mulheres de 30 a 50 anos. A boa notícia para esta parcela da população é que vários estudos e relatos de casos têm validado a eficácia da acupuntura no tratamento da fibromialgia. O médico anestesiologista, acupuriatra e clínico da dor, Walter Viterbo corrobora esses relatos e cita uma série de benefícios da terapia milenar. “A acupuntura tem a capacidade de liberar endorfinas, que são neurotransmissores naturais do corpo que têm propriedades analgésicas, o que ajuda a reduzir a dor crônica associada à fibromialgia. A estimulação dos pontos de acupuntura também melhora o fluxo sanguíneo, auxiliando na redução da sensação de formigamento e dormência frequentemente experimentada por pessoas com fibromialgia”, destacou.
Além da parte medicamentosa, as terapias alternativas e clínica da dor asseguram o controle da doença. “O diagnóstico precoce é o primeiro passo para amenizar os impactos no corpo já que, embora incurável, com o tratamento adequado é possível viver bem. A acupuntura é frequentemente usada como parte de um plano de tratamento integrado que inclui outras terapias, como exercícios, fisioterapia e medicamentos. É importante notar que a eficácia da acupuntura pode variar de pessoa para pessoa, mas grande parte dos nossos pacientes já sentem os resultados positivos já no início”, explica Viterbo. :: LEIA MAIS »