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Cerca de duas mil pessoas estão em tratamento contra o uso abusivo de álcool e outras drogas em Feira de Santana
O consumo de bebidas alcoólicas, comumente aceito em ambientes sociais, muitas vezes é a porta de entrada para outros vícios, trazendo sérias consequências à saúde e ao bem-estar. O álcool, apesar de associado a comemorações e encontros sociais, é uma substância que pode desencadear problemas graves, tanto físicos quanto psicológicos.
Em Feira de Santana, cerca de duas mil pessoas estão em tratamento no Centro de Atenção Psicossocial Dr. Gutembergue Almeida (CAPS AD), que oferece suporte especializado aos indivíduos que enfrentam a dependência de álcool e outras drogas.
A psicóloga, Irislene Vasconcelos, destaca que o álcool, por ser socialmente aceito, geralmente é a primeira substância com a qual os jovens entram em contato, o que pode levar à dependência. “Quando fazemos a entrevista no CAPS e perguntamos aos pacientes qual foi a primeira substância que usaram, muitos respondem tabaco, mas a maioria diz que foi a bebida alcoólica. A sociedade normalizou o uso do álcool como parte da socialização”, afirma.
A coordenadora da Rede CAPS, Regicelia Silva, explica que o tratamento de dependência de substâncias psicoativas é baseado na estratégia de redução de danos e ocorre em três etapas: iniciante, intermediário e avançado. “O CAPS AD tem portas abertas para todos os moradores de Feira de Santana, mas é importante que o paciente tome a iniciativa de procurar ajuda. Não é possível forçar ninguém a se tratar. Nossa equipe multidisciplinar oferece apoio tanto ao paciente quanto à família, pois entendemos a complexidade de lidar com a dependência”, pontuou. :: LEIA MAIS »
CAPS AD acolheu mais de 500 pessoas com dependência em álcool e drogas
O Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS AD), vinculado à Prefeitura Municipal de Feira de Santana (PMFS), tem sido um ponto de apoio para centenas de pessoas que lutam contra a dependência. Neste ano, a unidade acolheu 519 pacientes que fizeram uso de substâncias psicoativas para se libertarem do vício.
De acordo com a coordenadora da Rede de Saúde Mental, Regicelia Silva, o paciente é assistido por uma equipe multidisciplinar formada por psicólogos, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais, fonoaudiólogos e psiquiatras, com suporte de oficinas terapêuticas no processo de abstinência desse usuário.
“A assistência também envolve atividades lúdicas e grupos terapêuticos com reuniões semanais para discutir o estado clínico do paciente e formar seu plano terapêutico individual. O mais crucial, no entanto, é compreender que esse processo possibilita uma mudança radical na vida do usuário”, enfatiza. :: LEIA MAIS »
Em processo de transformação, Hospital Lopes Rodrigues deverá atender a pessoas dependentes de drogas
Em processo de transformação, iniciado por volta de 2001, tendo como objetivo desinstitucionalizar-se – deixar de ser local para internamento e moradia de pacientes – o Hospital Psiquiátrico Lopes Rodrigues (antigo Hospital Colônia), em Feira de Santana, deve estender a sua assistência para acolher pessoas dependentes de drogas, a exemplo do crack. Esta ampliação, que vem sendo gestada há algum tempo na instituição, é pauta obrigatória na agenda do futuro governador da Bahia, defendeu hoje o vereador Sílvio Dias (PT), na abertura de uma sessão especial realizada pela Câmara para debater o atendimento aos cidadãos que estejam sofrendo de problemas de saúde mental no Município. Ele entende que, tais doenças, também estão relacionadas, diretamente, com o vício das drogas.
Autor do requerimento convocando o encontro para o Dia Mundial da Saúde Mental, Sílvio diz que a dificuldade enfrentada pela população, ao necessitar do serviço, causa um “dano muito grande”, inclusive para os familiares dos usuários de drogas. Acredita que esta é uma prioridade para as políticas públicas de quem quer que venha a governar a Bahia a partir de 2023. Para que tal mudança se concretize, considera imprescindível uma parceria do Estado com a Prefeitura. “As unidades do CAPS, como todos sabemos, municipalizadas, não conseguem dar conta da demanda”. Outras instituições, como a APAE (Associação dos Pais e Amigos das Pessoas Excepcionais), que acolhem portadores de autismo, devem também participar desse diálogo.
A diretora do Hospital Lopes Rodrigues, Iracy Leite, confirma a expectativa de transformar a unidade em um centro de atenção a pacientes de crack e outras drogas. “Estamos discutindo com a Secretaria de Saúde e já recebemos visitas de engenheiros para elaboração de um projeto de reforma”. O trabalho realizado pelo HLR, conforme o vereador Sílvio Dias reconhece, “tornou-se de excelência, humanitário, resgatando a dignidade de pessoas que eram esquecidas até mesmo pela família”. Ele diz que os méritos de tamanha mudança são dos dirigentes e de toda a equipe de profissionais envolvidos. :: LEIA MAIS »
Cerca de 9 mil pessoas são acompanhadas para abandono do fumo e outras drogas no CAPS AD
Vencer o vício de fumar é uma tarefa difícil para quem tornou da prática um hábito diário. Começa com apenas um cigarro e, sem perceber, o indivíduo já fumou toda a carteira. No Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS AD) de Feira de Santana é possível encontrar ajuda e receber toda a assistência e acompanhamento necessários.
Atualmente, o órgão vinculado à Secretaria Municipal de Saúde ajuda 8.903 pacientes que fizeram uso de substâncias psicoativas, sendo que 2 mil estão ativos no tratamento.
O Dia Nacional de Combate ao Fumo, comemorado nesta segunda-feira, 29, é marcado pela sensibilização sobre os danos causados à saúde pelo hábito de fumar.
Segundo a enfermeira e coordenadora do CAPs AD, Mariana Rios, é tratável e exige do paciente muita força de vontade. Como estratégia para que esses pacientes continuem o tratamento, a equipe está realizando a busca ativa e visita domiciliar, além de manter o contato telefônico frequente.
“A assistência também envolve o acompanhamento de grupos terapêuticos com reuniões semanais, nas quais fazemos as liberações de medicamentos. O mais importante, no entanto, é entender que esse processo permite que o usuário mude radicalmente a sua vida”, destaca a coordenadora. :: LEIA MAIS »
João Roma aposta no esporte para afastar jovens das drogas
O candidato a governador da Bahia, ex-ministro da Cidadania e deputado federal, João Roma (PL), participa da abertura do Campeonato Municipal de Futebol de Anguera, na manhã deste domingo. Ele, que, quando à frente do Ministério da Cidadania, desenvolveu várias ações de promoção do esporte no país, vê nessa atividade um dos meios de desviar a juventude do caminho das drogas. “A promoção do esporte entre os jovens, estimulando e criando condições para a sua prática em toda a Bahia será uma das prioridades em meu governo para manter os jovens longe das armadilhas do crime organizado”, assinala.
Durante a Marcha para Jesus, em Feira de Santana, Roma destacou a alegria que sente ao ver pessoas que, com o desejo de estarem unidas a Deus, quererem também definir o futuro do Brasil e da Bahia. “Eu fico muito encorajado quando vejo pessoas de bem, todas de mãos dadas, com Deus iluminando seu caminho, querendo pregar o bem, fazer o bem. É dessa maneira que nós temos que fazer o nosso Brasil continuar a acontecer”, disse Roma, que participou do ato junto a cristãos evangélicos ao lado da candidata ao Senado, Raíssa Soares (PL).
Roma declarou que o Brasil já despertou ao eleger o presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2018 e que a Bahia também dará em outubro um grande exemplo de que também enxerga essa necessidade de mudança que o país já experimenta. “A Bahia caminhará de mãos dadas com o Brasil, porque a Bahia não é problema, é solução para o Brasil”, enfatizou o ex-ministro da Cidadania. :: LEIA MAIS »
Atendimento a pessoas com transtornos mentais por uso de álcool e drogas aumenta 11% no SUS
O uso abusivo e a dependência em substâncias químicas é um problema global. No Brasil, em 2021, o Sistema Único de Saúde (SUS) registrou 400,3 mil atendimentos a pessoas com transtornos mentais e comportamentais devido ao uso de drogas e álcool. O número mostra um aumento de 11% em relação a 2020, ano com 356 mil registros. Neste domingo (20), no Dia Nacional de Combate às Drogas e ao Alcolismo, o Ministério da Saúde traz um alerta para a saúde pública no País.
O SUS garante o atendimento e acompanhamento para quem tem qualquer tipo de dependência química. A Atenção Primária à Saúde (APS) é a porta de entrada e tem papel fundamental na abordagem desses pacientes. A rede também conta com centros especializados nesse tipo de atendimento, como o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS).
Quanto à faixa etária, o maior número de atendimentos fica entre aqueles que têm entre 25 e 29 anos, que somaram 303,7 mil registros em 2021, seguidos da faixa de 10 a 24 anos (49,4 mil) e, posteriormente, daqueles com 60 ou mais (38,4 mil). Em todos os cenários, o número de atendimentos de pacientes do sexo masculino é maior que o feminino.
Entre os atendimentos realizados, o uso abusivo do álcool foi o mais recorrente, chegando a 159,6 mil, em todos os níveis de atenção, no ano passado, e 125 mil em 2020. Em seguida, vêm os transtornos mentais e comportamentais por uso de cocaína (31,9 mil) e fumo (18,8 mil). Opiáceos, canabióides, sedativos e hipnóticos, alucinógenos, solventes voláteis e estimulantes (incluindo a cafeína) também fazem parte do levantamento, com números menores de registros. Por fim, o uso de múltiplas drogas e de outras substâncias psicoativas não listadas individualmente somam 151,3 mil atendimentos.
Segundo o departamento de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas do Ministério da Saúde, o número de atendimentos em 2020 pode estar relacionado à diminuição da procura pelos serviços de saúde em geral, por conta da pandemia da Covid-19, mas nem por isso a preocupação é menor. :: LEIA MAIS »
Conheça Julieta, PM canina especialista em farejar armas e drogas
Julieta tem apenas dois anos e três meses, mas o faro apurado demonstra a grande habilidade no trabalho de busca de entorpecentes. A policial canina da raça beagle passou a integrar o efetivo da 2ª Companhia (Jacobina) do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv), durante a operação ‘Paz no Trânsito’, após período de capacitação.
O trabalho não é fácil, mas para a pequena não tem tempo ruim. Julieta atuará junto com os PMs em pontos de bloqueio montados de forma estratégica nas estradas da região Norte do estado, farejando drogas, armas e evitando a circulação de outros materiais ilícitos pela Bahia e estados vizinhos.
O comandante da 2ª Cia do BPRv, capitão Danilo Silva Nery Rosa, explicou que as aulas da beagle são repassadas por um dos policiais lotados na unidade, especialista nesta área. “Por conta da idade, apesar de já ser adulta, todos os treinos são como brincadeiras. Além disso, dividimos a rotina com o horário de descanso, período em que apuramos a atenção e os cuidados para que ela tenha uma atuação excelente”, disse. :: LEIA MAIS »
Deputado propõe exame toxicológico para ocupantes de cargos públicos
De acordo com o deputado estadual Capitão Alden, o uso de drogas é um problema que não escolhe classe social. Por ter este entendimento, ele apresentou projeto de lei dispondo “sobre a obrigatoriedade de realização de exame toxicológico periódico dos ocupantes de cargos, empregos e funções públicas, membros dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário do Estado”. A proposição prevê exames clínicos toxicológicos semestrais, com uma janela de detecção de 180 dias. Para tanto, serão instituídos órgãos colegiados pelas instituições públicas compostos pelos servidores “para discutir, planejar implementar um programa visando a prevenção do uso de drogas ilícitas”.
A testagem deve abranger os narcóticos mais utilizados na comunidade, sendo que, no mínimo, deverá tentar detectar canabióides, cocaína e anfetaminas. O parágrafo 4º do Art. 2º estabelece que “no caso de resultado positivo, o servidor será encaminhado para tratamento, podendo ou não ser afastado de suas funções a critério da Administração”. O parágrafo seguinte prevê que “os exames previstos no caput poderão ser substituídos por aqueles realizados para os fins do Artigo 148-A, da Lei 9.503, de 1997 – Código de Trânsito Brasileiro, observado o prazo de validade previsto no § 3º”.
O parlamentar considera que o uso de entorpecentes “é um problema que só tende a crescer, se não for combatido de maneira enfática”. Para ele, “integrantes da administração pública, sendo eles efetivos, comissionados ou eleitos, têm a obrigatoriedade de realizar suas atribuições com zelo, dedicação e presteza, não sendo compatível o consumo habitual de drogas ilícitas, cabendo, por tanto, o controle relativo ao uso dessas substâncias”. :: LEIA MAIS »