:: ‘Ebal’
Ebal é arrematada por R$15 milhões
A Comissão Especial constituída para conduzir o processo de alienação societária da Empresa Baiana de Alimentos (Ebal) escolheu uma proposta no valor de R$15 milhões para aquisição da empresa. O leilão foi realizado na manhã desta quarta-feira (11) na Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), no Centro Administrativo da Bahia, e teve uma única proposta, dada pela NGV Empreendimentos e Participações. Este foi o terceiro leilão realizado, sendo que os dois primeiros não atraíram participantes.
De acordo com o presidente da Comissão e chefe de gabinete da SDE, Luiz Gonzaga, a vencedora arremata a participação acionária da Ebal e os fundos de comércio relativos às 49 lojas da Cesta do Povo, além do direito de exploração da marca Cesta do Povo e o Programa Credicesta. Gonzaga lembrou que o resultado precisará ser homologado, o que acontecerá nos próximos dias. Uma das condições é a manutenção significativa de postos de trabalho.
A NGV Empreendimentos e Participações tem sede em São Paulo e é liderada pelo investidor espanhol Ignacio Morales, que se associou a um dos mais experientes empresários do varejo baiano, Joel Feldaman, a quem caberia administrar as lojas da antiga rede.
Investindo no país há 15 anos, Morales elogia o ambiente de negócios criado na Bahia. “Estamos muito interessados no impacto social que pode ter esta atividade e na capacidade de revitalizar uma boa marca”.
Leilão da Ebal é remarcado novamente
A Comissão Especial constituída para conduzir o processo de alienação da participação acionária do Estado no capital da Empresa Baiana de Alimentos (Ebal) decidiu adiar o leilão da empresa para 11 de abril. O objetivo do Governo do Estado e da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) é garantir aos interessados mais tempo para se prepararem para apresentar as propostas.
O leilão ocorre a partir das 9h, no auditório da SDE, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), 4ª Avenida, nº 415, em Salvador. O edital de licitação pode ser encontrado no site da secretaria.
Leilão da Ebal é remarcado
A Comissão Especial constituída para conduzir o processo de alienação da participação acionária do Estado no capital da Ebal – Empresa Baiana de Alimentos – decidiu adiar para o dia 15 de março o leilão da empresa. O objetivo do Governo do Estado e da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) é garantir aos interessados mais tempo para se prepararem para apresentar as propostas. O leilão ocorrerá a partir das 9h, no auditório da SDE, no Centro Administrativo da Bahia, 4ª Avenida, nº 415. O Edital de licitação pode ser encontrado no site da SDE.
Ebal é responsável pela demissão de servidores, denuncia presidente de associação
A extinção de lojas da Cesta do Povo pela Empresa Baiana de Alimentos (Ebal) foi responsável pela demissão de 1.500 servidores, a maioria concursados, muitos com quase 30 anos de serviço e prestes a se aposentar. O fato foi denunciado da Tribuna Popular da Câmara Municipal de Salvador, na segunda-feira (5), pelo presidente da Associação dos Trabalhadores da Ebal, Francis Tavares.
“As demissões foram feitas de forma escalonada, para não chamar atenção, atingindo mais de 100 municípios do Estado”, frisou, apelando aos vereadores para que intercedam junto ao governo estadual por uma solução. Criticando a postura da administração, Francis lembrou que a proposta apresentada pela categoria para amenizar as demissões foi arquivada.
Para piorar a situação dos demitidos, segundo ele, muitos estão com as carteiras de trabalho retidas, atrasando a solicitação do seguro desemprego. “Mas dos planos de saúde foram imediatamente excluídos”, acrescentou Francis, observando que apesar de demitir servidores o governo está convocando seleção para contratação pelo Reda.
“A Associação entrou com uma ação civil pública no Ministério Público contra as demissões. O governo tentou arquivar, mas não conseguiu e a nova audiência está marcada para o dia 5 de setembro”, avisou.
Crueldade
Para o vereador Tiago Correia (PSDB) a situação da Ebal é uma prova de que “não é só o vínculo trabalhista que é precário”, pois mesmo servidores concursados foram demitidos, tendo seus direitos desrespeitados. Odiosvaldo Vigas (PDT) classificou as demissões como “uma crueldade do governo estadual, uma falta de compromisso com a população”, lembrando que a Cesta do Povo tinha o papel de regular o mercado.
Teo Senna (PHS) também se referiu às demissões como “crueldade, com o objetivo de privatizar a Ebal”. Duda Sanches (DEM) questionou: “Como o governador consegue dormir sabendo que 1.500 trabalhadores foram demitidos, 800 deles concursados?”.
Os vereadores Aladilce Souza (PCdoB), Moisés Rocha (PT) e Luiz Carlos Suíca (PT) manifestaram solidariedade aos trabalhadores da Ebal e frisaram que mesmo pertencendo à base aliada do governador Rui Costa não concordavam com demissão de servidores.