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Economia baiana registra alta de 0,8% no terceiro trimestre
O Produto Interno Bruto (PIB) baiano apresentou crescimento de 0,8%, na comparação do terceiro trimestre de 2019 com igual período de 2018. O resultado foi decorrente do crescimento de 0,9% no Valor Adicionado das atividades econômicas e da retração de 0,3% nos impostos. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (5), pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan), cuja estimativa para o encerramento do ano 2019 é de 0,9%.
O crescimento do terceiro trimestre de 2019 foi decorrente das seguintes variações dos setores produtivos da economia baiana: agropecuária (0,8%), indústria (-1,9%) e os serviços (1,9%). “O setor de serviços baiano foi o principal destaque deste trimestre, ao registrar expansão de 1,9% e indicar um processo de recuperação da economia visto que a dinâmica desse setor está diretamente associada à capacidade de compra das famílias e seu potencial de disseminação sobre toda a economia”, avaliou o secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro. O comportamento do setor foi determinado, em grande medida, pelo desempenho positivo do comércio (1,7%) e da administração pública (2,2%). Outro destaque positivo foi à expansão de 3,3% das atividades de transportes.
Em valores correntes, o PIB no terceiro trimestre de 2019 totalizou R$ 73,7 bilhões, sendo R$ 65,9 bilhões referentes ao Valor Adicionado a preços básicos – o que representa 89% do PIB – e R$ 7,8 bilhões aos Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios. No que diz respeito aos grandes setores, a Agropecuária apresentou valor adicionado de R$ 6,8 bilhões, a Indústria R$ 14,5 bilhões e os Serviços R$ 44,7 bilhões. Levando-se em conta a série com ajuste sazonal (3º trimestre de 2019 ante o 2º trimestre de 2019), a taxa foi de -0,6%. :: LEIA MAIS »
Economia baiana encerra 2017 com alta de 0,4%
De acordo com Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), vinculada à Secretaria do Planejamento do Estado (Seplan), o Produto Interno Bruto (PIB) baiano registrou avanço de 0,7%, na comparação do quarto trimestre de 2017 com igual período de 2016, e encerrando o ano com alta de 0,4%. Considerando a série com ajuste sazonal (4º trimestre de 2017 em comparação com o 3º trimestre do mesmo ano), a variação também ficou em 0,4%.
Quando comparado ao mesmo período do ano anterior, o PIB da Bahia apresentou resultado positivo de 0,7% no quarto trimestre de 2017. De acordo com os cálculos realizados pela SEI, o desempenho no último trimestre do ano dos três setores da atividade econômica foi negativo para Agropecuária (-10,3%) e para Indústria (–2,2%) e positivo para Serviços (2,5%). Essa combinação de fatores resultou em uma ascensão de 0,7% do Valor Adicionado da economia baiana. Outro fator determinante na repercussão da taxa do PIB foi a alta de 0,9% dos Impostos sobre produtos.
Frente ao ano de 2016, a economia da Bahia em 2017 apresentou um leve crescimento (0,4%), após dois anos com quedas. O Valor Adicionado foi de 0,5% e os impostos apresentaram queda de 0,7%. Apesar da contração no quarto trimestre de 2017, o setor agropecuário terminou o ano crescendo 15,1%). Os principais cultivos do estado foram determinantes para a variação em 40,7% da safra de grãos – soja (57,7%), feijão (84,8%), café (41,1%). Já os produtos cana de açúcar (-49,6%) e cacau (-27,6%) contribuíram para que o setor não alcançasse uma taxa maior.
O setor de serviços – setor com maior peso na economia (71,0%) – registrou alta de 0,7%, onde as maiores variações positivas foram observadas nos segmentos de comércio (2,8%), e atividades imobiliárias (1,2%). A expansão desse setor é reflexo da queda na taxa de juros, do aumento do consumo das famílias, aumento da massa de rendimentos e do resgate do FGTS por parte da população.
O industrial registrou queda em todas as quatro atividades que compõem o setor. O fraco desempenho dessas atividades refletiu no Valor Adicionado da indústria com queda de 3,3%. As maiores retrações foram observadas na Extrativa (-11,0%) e Eletricidade e água (-7,5%). Além dessas atividades a indústria de transformação que representa 54% do setor, caiu 2,1%, puxada pela metalurgia (-26,6%) e produtos derivados do petróleo (-10,9%). A atividade da construção civil também sentiu os efeitos macroeconômicos da economia nacional e retraiu 2,9%.
Economia baiana cresce 1,9% no segundo trimestre de 2017
O Produto Interno Bruto (PIB) baiano cresceu 1,9%, na comparação com o primeiro trimestre de 2017, indicando retomada na dinâmica da atividade econômica do estado, que está basicamente associada ao bom desempenho do setor agropecuário, o qual tem demonstrado indicadores de recuperação em relação ao ano anterior. Na comparação com o segundo trimestre de 2016, o indicador apontou crescimento de 2,4%. A informação é da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), vinculada à Secretaria do Planejamento do Estado (Seplan).
No que se refere ao Brasil, os dados indicaram que houve expansão de 0,2% na comparação com o primeiro trimestre de 2017 e de 0,3% com o segundo trimestre de 2016. O desempenho do PIB baiano no segundo trimestre de 2017 foi influenciado particularmente pelos bons números do setor agropecuário. De acordo com os cálculos realizados, a agropecuária baiana registrou expansão de 33,0% no valor adicionado no segundo trimestre de 2017.
Essa expansão é resultado do bom desempenho em culturas tradicionais e que tem grande peso na atividade econômica baiana no período, a exemplo do café, a qual aponta expansão de 50% na produção, assim como nas culturas de soja (60%), feijão (66%) e algodão (2%). Já a cultura de cacau aponta para retração de 10% no período.
O setor de serviços, principal da economia baiana, também registrou expansão – de 0,5% – no segundo trimestre. Comércio (1,2%), atividades imobiliárias (1,3%) e transportes (1,0%) foram os segmentos que mais impulsionaram positivamente o setor. Já o setor industrial continua refletindo o efeito da crise da economia brasileira e não apresentou o mesmo desempenho, registrando retração das atividades.
Turismo religioso aquece economia baiana
O município de Bom Jesus da Lapa (902 quilômetros de Salvador) celebra Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, nesta quarta-feira (12/10). Com forte tradição no turismo religioso, a cidade, que realiza em agosto a terceira maior romaria do país, a de Bom Jesus da Lapa, tem a rotina alterada com eventos católicos, que atraem visitantes de várias partes do País.
Aos moradores, juntam-se visitantes e romeiros que movimentam pousadas, hotéis, bares, restaurantes e o comércio em geral. São pessoas de Minas Gerais, São Paulo, Brasília, Goiás, Espírito Santo e de municípios baianos, como Salvador. De acordo com o reitor do Santuário de Bom Jesus da Lapa, padre Devaldo Menez, só na quarta-feira são esperadas cerca de 50 mil pessoas.
O Hotel La Grutta, a 100 m do Santuário, está com os 46 leitos reservados de 11 (terça-feira) a 17/12 (segunda-feira). Após o último final de semana lotado, o Palace Hotel está com quase a metade dos 21 leitos reservados. Outro segmento que aguarda boa movimentação é o de lembranças e artigos religiosos. Leonardo Farah, dono de uma loja de artigos de couro e artesanato em madeira e barro, espera que o movimento seja o triplo de uma semana normal. “As festas religiosas mexem com a cidade toda”, atesta.
A infraestrutura se volta para atender romeiros e visitantes, com aumento de funcionários nas áreas de limpeza, segurança, guias de turismo, além de dinamizar os espaços culturais. Localizado no Oeste baiano e banhado pelo Rio São Francisco, o município, conhecido como “capital baiana da fé”, agrada a todos os visitantes.