:: ‘Edifício Sarkis’
Tourinho solicita informações sobre edifício interditado no centro comercial
Na manhã desta segunda-feira (09), foi aprovado pela Câmara Municipal de Feira de Santana, mediante sessão extraordinária e por unanimidade dos presentes, o Requerimento de nº 207/2019, de autoria do vereador Roberto Tourinho (PV), que solicita informações ao chefe do Executivo Municipal sobre o Edifício Sarkis (localizado no centro comercial de Feira de Santana), que se encontra interditado, por apresentar um problema estrutural.
O edil pede ao prefeito Colbert Martins da Silva Filho que sejam prestadas as seguintes informações: “I — Os proprietários do Edifício Sarkis, apresentaram no prazo a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano o projeto de recuperação do prédio? II — Quais serão as próximas medidas adotadas pelo Poder Executivo com relação ao Edifício Sarkis? III — O Município aplicou alguma multa aos proprietários do imóvel. Em caso afirmativo, qual o valor e a origem da multa? IV – Em decorrência com o ocorrido com o Edifício Sarkis, o Poder Executivo Municipal está desenvolvendo algum projeto de cadastramento de prédios existentes no município com laudos de segurança ou outras medidas similares?”.
Estudos sobre o Edifício Sarkis deverão estar prontos até o dia 18
Os estudos técnicos que estão sendo elaborados sobre o Edifício Sarkis, interditado em 17 de agosto deste ano com ameaça de desabamento, já estão em fase final e deverão ser apresentados pelos engenheiros na próxima sexta-feira, 18. A partir daí, eles serão avaliados e elaborado um único parecer. A informação foi transmitida na tarde de sexta-feira, 11, durante reunião no auditório do MAP, entre o coordenador interino da Defesa Civil, Pedro Américo, engenheiros responsáveis, a diretora de Turismo, Graça Cordeiro, e a diretora de Indústria, Comércio e Serviço, Márcia Cristina Ferreira, ambas da Secretaria Municipal do Trabalho, Turismo e Desenvolvimento Econômico.
“Desde o dia 17 de agosto, quando o edifício apresentou ameaça de desabar, que a Defesa Civil está acompanhando. Nos últimos 15 dias, não houve nenhum tipo de movimentação em sua estrutura, comprovada por três tipos de testemunhos: gesso, vidro e plástico. Isso nos dá a tranquilidade de que o imóvel mantém a sua estrutura estabilizada”, afirma o coordenador interino da Defesa Civil.
De acordo com Pedro Américo, a demora em apresentar o diagnóstico e uma solução definitiva para o problema é que “apesar da estrutura do imóvel não apresentar movimentação, os estudos indicam baixa resistência no solo e existe o indicativo de que a médio e longo prazo possa haver novo recalque (afundamento)”. “Os dados coletados por cada uma das equipes envolvidas estão sendo estudados de forma criteriosa para que sejam divulgados com o máximo de segurança possível”, acrescenta. :: LEIA MAIS »