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:: ‘empoderamento feminino’

Empoderamento feminino por meio dos esportes garante transformação social no Brasil

Empoderamento feminino por meio dos esportes garante transformação social no Brasil

Foto: Divulgação/TPM

A prática de esportes, que tanto ajuda na formação social de jovens e crianças, tem dado mais um exemplo positivo para a sociedade. Priorizando a equidade, as atividades esportivas inspiram mais mulheres a praticarem essas atividades e conquistarem novos espaços que, até então, tinham predominância masculina – desafio que ainda precisa de esforço para ser superado. De acordo com a pesquisa VisualGPS, da iStock, que analisou a presença feminina nos esportes, 90% dos brasileiros concordam que organização e negócios de todos os tamanhos deveriam se esforçar para promover estrelas dos times femininos.

Os Jogos Olímpicos, que ganham visibilidade no mundo inteiro, são uma grande oportunidade para reforçar essa igualdade de oportunidades entre homens e mulheres. Este ano, nos jogos de Paris, pela primeira vez na história das Olimpíadas, haverá igualdade total de gêneros nas cotas de vagas para Paris 2024.

Os movimentos feministas no mundo e no esporte têm ajudado a ampliar a presença das atletas nas competições. Nos Jogos de Los Angeles, em 1984, elas representavam 23%; passando para 44% em Londres 2012, e 48% em Tóquio 2020. Agora, as mulheres finalmente conquistaram uma proporção igualitária nas Olimpíadas de Paris, atingindo o equilíbrio de 50/50 neste ano de 2024.

Um dos exemplos das movimentações dos últimos anos é do time brasileiro, que irá representar o país nos Jogos Olímpicos de Paris e deverá ser composto por mais mulheres do que homens pela primeira vez na história da competição. Nunca o total de brasileiras foi maior que o de brasileiros entre os enviados a uma Olimpíada.

Essa representação é fundamental para inspirar as gerações futuras. Nomes como Rayssa Leal e Marta Vieira da Silva já são responsáveis por moverem uma legião de mulheres e meninas em direção a esportes como o skate e o futebol. Mundialmente, Serena Williams e Simone Billes também são outros exemplos de mulheres que brilham e inspiram gerações.

Outros nomes que também despontam em relação à representatividade feminina nos esportes, mais especificamente no surfe, são os de Tatiana Weston-Webb, Luana Silva, Tainá Henckel, que fazem parte da delegação brasileira de surfe nestes Jogos Olímpicos de Paris. Esta é a segunda vez que o surfe passa a integrar o quadro de práticas esportivas olímpicas, e a inclusão do esporte, bem como de integrantes femininas, têm gerado impacto positivo para as futuras gerações de atletas e esportistas.

A ex-surfista profissional Nuala Costa, desde 2016 fundou a ONG Todas Para o Mar, na praia de Maracaípe, litoral sul de Pernambuco. O projeto nasceu com o objetivo de auxiliar crianças e jovens através do surfe, conscientizando a população sobre o empoderamento feminino e também práticas antirracistas, e tem registrado uma presença massiva de meninas em busca das aulas de surfe. Atualmente, são atendidas cerca de 120 mulheres e 80 crianças e adolescentes na faixa entre 7 e 17 anos. :: LEIA MAIS »

A expressão da mulher brasileira no 7 de setembro

Patrícia Rodrigues Augusto Carra

Patrícia Rodrigues Augusto Carra – Foto: Divulgação/Fabi Guedes

*Patrícia Rodrigues Augusto Carra

O empoderamento feminino corre no sangue da mulher brasileira e não é à toa. Apesar da falta de destaque às ações e aos pensamentos femininos nas narrativas históricas, mulheres são agentes ativas nos processos históricos. Por isso, não é possível passar a semana da Independência sem lembrar das que lutaram na guerra de Independência, como Maria Quitéria, voluntária na batalha contra as forças de Portugal.

Ela não foi a única. Registros mencionam a existência de várias outras mulheres atuantes na Independência do Brasil. Um processo marcado, também, pela violência.  Se no dia sete de setembro aconteceu a proclamação da Independência com um grito de Dom Pedro, a emancipação política do Brasil foi um acontecimento mais longo e complexo. Na Bahia, muitas mulheres guerrearam de arma em punho, lideradas pela própria Quitéria, em batalhas como a do rio Paraguaçu; muitas outras lutaram sob a liderança de Maria Felipa.

A narrativa histórica oficial – de forma muito tênue – só registrou duas mulheres como heroínas: Maria Quitéria, ouso dizer, quase como musa numa versão amazônica, e Soror Angélica, na qualidade de mártir.

Mais de um século após o fim das lutas pela Independência do Brasil, Maria Quitéria foi reconhecida como Heroína das Guerras pela Independência e, em 1953, por ordem do governo brasileiro, seu retrato foi inaugurado em estabelecimentos do Exército. Mas somente a partir de 2018 foram admitidas mulheres na Academia Militar das Agulhas Negras para serem formadas combatentes do Exército Brasileiro.

Quitérias, Soror Angélicas, Marias Felipas… muitas mulheres romperam com os padrões vigentes de suas épocas. A historiografia nacional, em geral, concede a Maria Quitéria patriotismo como o valor justificante para sua transgressão; contudo, também ressalta a redenção ao papel dela esperado enquanto mulher de sua época.

Ela não ocupa grandes espaços nos manuais de História e, em geral, é resumida à mulher que fugiu de casa para lutar na Guerra de Independência. Maria Quitéria, porém, é muito mais que isso: é sinônimo de empoderamento, com valores que incentivam a busca de autonomia, a coragem para trilhar caminhos diferenciados, o autoconhecer-se. Não é a mulher que se disfarçou de homem e lutou em uma guerra, mas a que ousou escolher e se ‘empoderar’ numa época em que o termo nem existia. :: LEIA MAIS »

Brasil é premiado na ONU Mulheres pelo trabalho da Defensoria da Bahia no empoderamento feminino

Brasil é premiado na ONU Mulheres pelo trabalho da Defensoria da Bahia no empoderamento feminino

Foto: Divulgação/DPE-BA

A ampla atuação para empoderamento de mulheres e meninas garantiu reconhecimento internacional à Defensoria Pública da Bahia – DPE/BA. A instituição foi a grande vencedora na categoria setor público do Prêmio Global Princesa Sabeeka Bint Ibrahim Al Khalifa para o Empoderamento Feminino, promovido pela ONU Mulheres em parceria com o Conselho Supremo para Mulheres do Reino do Bahrein. Com isso, o Brasil se torna o primeiro país da América Latina a vencer o prêmio.

A cerimônia de anúncio dos vencedores aconteceu nesta quarta-feira, 30, em Manama, Bahrein. Na ocasião, a DPE/BA foi representada pela subdefensora geral, Firmiane Venâncio, que defendeu a candidatura da instituição. Para ela, o prêmio é importante pelo reconhecimento internacional do trabalho realizado pela instituição e por representar a possibilidade de captação de recursos fora dos limites orçamentários. A Defensoria receberá US$ 100.000 para potencializar as iniciativas de empoderamento feminino.

“Esse é um momento histórico para a Defensoria da Bahia e eu estou muito feliz em representar a instituição nesse momento que ela passa a ter uma projeção internacional. A defesa das mulheres é uma área estratégica de Direitos Humanos e a DPE/BA é um dos destaques nacionais no que diz respeito à atuação preventiva, nos processos e reflexão institucional da forma de conduzir a ocupação dos espaços de poder pelas mulheres na instituição”, destacou Firmiane.

Ao comemorar a premiação, o defensor público geral da Bahia, Rafson Ximenes, destacou que o reconhecimento da ONU Mulheres é fruto de um trabalho sólido, consistente e coerente construído pela instituição. Nesse sentido, ele destacou o protagonismo de Firmiane, a atuação do Núcleo de Defesa das Mulheres, das defensoras que atuam no interior do estado no combate à violência contra a mulher, a educação em direitos, existência de políticas internas e formações promovidas pela Escola Superior. Para ele, mais que a DPE/BA, o prêmio reconhece a eficiência do modelo de assistência jurídica do Brasil. :: LEIA MAIS »



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