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Complexo Eólico é inaugurado na Chapada Diamantina e mantém a Bahia na liderança de produção de energia limpa do país
Pelo segundo ano consecutivo, a Bahia se mantém na liderança da produção de energia eólica do país e segue avançando com a instalação de mais empresas do setor. Nesta quarta-feira (3), o governador Jerônimo Rodrigues, ao lado do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, participou da inauguração do Complexo Eólico Novo Horizonte, em Boninal, na Chapada Diamantina. O empreendimento, já em operação, ocupa uma área de 2,7 mil hectares, o suficiente para abastecer até um milhão de residências no país.
Com um investimento de R$ 3 bilhões e incentivos do Governo do Estado, a empresa argentina Pan American Energy inaugura o primeiro complexo da empresa no Brasil, que reúne 10 parques eólicos e abrange seis municípios (Novo Horizonte, Boninal, Ibitiara, Piatã, Oliveira dos Brejinhos e Brotas de Macaúbas), com um total de 94 aerogeradores distribuídos em 10 parques e capacidade total instalada de 423 MW (Megawatts). O empreendimento atingirá dois milhões de megawatts/hora de energia entregue por ano, o equivalente a uma redução anual de mais de 500 mil toneladas de CO2.
“É uma alegria entregar um projeto que contém dez campos de produção de energia eólica. Estamos falando, aqui, de transição energética e de geração de emprego”, comemorou o governador. O sistema de transmissão do complexo incluiu a construção de uma nova subestação própria de energia elétrica ao longo de 80 quilômetros de linhas de alta tensão, além da ampliação de uma subestação existente, que liga o complexo ao Sistema Interligado Nacional.
Para o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, a Bahia tem sido o celeiro da energia limpa do país: “o Brasil é solo fértil para o desenvolvimento e tem investido muito em transição energética. Já são 180 mil quilômetros de linhas de transmissão e, em breve, teremos um país totalmente interligado. A Bahia tem gerado energia renovável acima da média nacional e, mais uma vez, é líder no Brasil na produção desse tipo de energia. É a força do Velho Chico movendo as nossas hidrelétricas, o sol gerando a energia da mudança e o vento soprando investimentos para fazer esse estado crescer”. :: LEIA MAIS »
Geração de energia eólica na Bahia é destaque em fórum nacional do setor energético
No Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (11), o governador Jerônimo Rodrigues foi um dos convidados do primeiro dia do Fórum Brasileiro de Líderes em Energia promovido pela Forbes Brasil em parceria com a Dominium Produções. Diante da plateia de executivos, lideranças empresariais e especialistas do mercado, o desempenho expressivo da Bahia e o potencial que o estado possui para ampliação da geração de energias limpas foram destacados pelo governador.
Além de abordar o papel social e econômico que os empreendimentos de geração de energia possuem, Jerônimo ressaltou o cenário baiano e números que expressam a capacidade do estado no setor. “Um terço da energia eólica gerada pelo Brasil é produzida na Bahia. E uma das respostas mais importantes que precisamos dar a momentos como esse fórum é o nosso interesse em construir uma agenda, uma pauta favorável à transição energética. É fundamental a nossa responsabilidade nesse processo.”
Com o tema “Transição Energética e COP 30 – O que os Estados podem oferecer?”, o painel foi moderado por Marcelo Moraes, CEO Fórum Brasileiro de Líderes em Energia e contou também com a participação da governadora do Rio Grande de Norte, Fátima Bezerra e de Felipe Peixoto, secretário estadual de Energia e Economia do Mar, do Rio de Janeiro.
A governadora do Rio Grande do Norte destacou o papel decisivo da Região Nordeste no cenário de geração de energia de fontes renováveis no Brasil. “O Nordeste cumpre uma função do ponto de vista econômico e social que é, inclusive, de suprir a escassez de energia de outras regiões”, disse Fátima Bezerra.
Cerca de 200 CEOs das maiores empresas de energia do Brasil devem estar reunidos no evento que segue até a sexta-feira (12), discutindo e incentivando investimentos robustos em energia renovável, principalmente eólica (on e offshore), fotovoltaica, biogás e hidrogênio verde. Parlamentares e governadores de outros estados também estão entre os convidados para a sequência de painéis. :: LEIA MAIS »
Bahia encerra primeiro trimestre de 2023 como líder nacional na geração de energia eólica
A Bahia encerrou o primeiro trimestre de 2023 como líder nacional na geração de energia eólica, responsável por 34,2% da geração acumulada, conforme dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) de março deste ano. Atualmente a Bahia conta com 272 parques eólicos em operação, com 7,42 Gigawatts (GW) de potência outorgada, que foram responsáveis pelo investimento de mais de R$ 34 bilhões e geraram cerca de 74 mil empregos em toda a cadeia produtiva. Os dados constam no Informe Executivo de Energia Eólica publicado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), também responsável pelo Informe de Energia Solar.
“A Bahia possui um excelente diferencial devido aos excelentes aspectos naturais que são favoráveis para as instalações de parques eólicos e solares fotovoltaicos. O Estado apresenta uma ótima cartilha de incentivos fiscais para empreendimentos de geração de energia por fonte renovável como é o caso da energia eólica, solar fotovoltaica, biomassa e hidrogênio verde. Além disso, vale ressaltar que os municípios que possuem parques de energia eólica em construção aumentam a arrecadação de Imposto Sobre Serviços (ISS) durante o processo de implantação das usinas”, destaca Angelo Almeida, secretário da pasta.
Ainda de acordo com o informe da secretaria, as arrecadações totais de ICMS, IPVA, ITD e outras taxas se comportam um pouco diferente do ISS, crescendo no momento da implantação do empreendimento e mantendo ou aumentando a sua arrecadação após a implantação das usinas. A estimativa é que até 2027, os 65 parques em construção entrem em operação, já os 182 com construção não iniciada tem previsão para 2029. Juntos eles vão adicionar 10,26 GW na potência instalada, com previsão de investir cerca de R$ 60 bilhões e gerar mais de 100 mil empregos em toda a cadeia produtiva. :: LEIA MAIS »
Bahia é líder na geração de energia solar pelo terceiro ano consecutivo
Pelo terceiro ano seguido, a Bahia se consagra como primeiro lugar do ranking dos estados que mais geraram energia solar, fechando 2021 com 27,62% da produção nacional. Com 1,4% de diferença, o estado ficou em segundo lugar na geração acumulada de energia eólica do Brasil, o que corresponde a 28,8% da geração nacional. Os dados são da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e constam no Informe Executivo de Energia Solar e Eólica da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), que foi divulgado nessa quarta-feira (16).
Em dezembro de 2021, a energia solar teve 267 Megawatt hora (MWh) na geração mensal, 1.963 Gigawatt-hora (GWh) na geração acumulada anual e 19,02% no fator de capacidade. Já a eólica teve 1,57 (GWm) na geração mensal, 19,508 (GWh) na geração acumulada anual e com 26,76% no fator de capacidade.
“A Bahia tem muito potencial na produção da energia através de fontes renováveis, nos dá muito orgulho continuar noticiando dados e números positivos. É muito satisfatório saber que o nosso Estado segue líder nacionalmente na geração de energia limpas”, afirma o titular da SDE, Nelson Leal. :: LEIA MAIS »
Empresas de energia eólica pretendem investir quase R$ 1 bilhão na Bahia
A Statkraft Energias Renováveis e a Ventos de São Vitorino Energias Renováveis assinaram protocolos de intenções destinados à implantação de complexos eólicos para geração de energia elétrica na Bahia. Com um investimento de R$ 975 milhões, os complexos eólicos devem ser instalados nos municípios de Brotas de Macaúbas (Statkraft), e Uibaí e Ibipeba (São Vitorino). Os protocolos foram assinados entre as empresas e a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) nesta terça-feira (8).
Durante a fase de construção está prevista a geração de 330 empregos diretos e 100 indiretos. Na futura operação, a previsão é de gerar quatro postos de trabalho diretos e oito indiretos.
“A Bahia já se destaca no cenário nacional de energia eólica, e isso é um fator que atrai novos investidores do setor. Além disso, a confiança jurídica das questões tratadas com o Governo do Estado também contribui para que esses novos investimentos cheguem a nossa Bahia”, destaca o secretário de Desenvolvimento Econômico, Nelson Leal. :: LEIA MAIS »
Operações para cadeia de energia eólica utilizam o Porto de Salvador
A infraestrutura adequada para acolher as operações envolvendo peças para geração de energia eólica é um dos atrativos do Porto de Salvador enquanto meio de escoamento de produção da Região Metropolitana de Salvador (RMS). Só na última sexta, 23, cerca de 600 toneladas de peças da fábrica GE Wind Power, em Camaçari, deixaram o Porto no navio Industrial Destiny com destino ao Japão, um dos mercados de maior captação desse tipo de carga.
“Foram envolvidos um total de 96 trabalhadores nessa operação, nos dois dias (22 e 23)”, detalha o gerente da Intermarítima, empresa operadora portuária, Fábio Hansmann. Ele acrescenta ainda que os equipamentos produzidos na RMS também atendem aos parques eólicos do Rio Grande do Sul, pelo Porto do Rio Grande, via navegação de cabotagem.
No quesito produção de energia eólica, o Brasil registrou um crescimento superior a 53% entre 2015 e 2016, segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Também houve uma expansão de 2.014 Megawatts na geração dessa energia no país no ano passado, figurando na 5ª posição no ranking mundial de capacidade instalada, de acordo com ranking divulgado pela Global Wind Energy Council (GWEC), organização internacional especializada em energia eólica.
Já o governo japonês pretende triplicar a capacidade de produção desse tipo de energia até 2020. Hoje, ela satisfaz menos de 1% das necessidades de eletricidade do pequeno arquipélago do Pacífico Norte, enquanto que Alemanha, EUA e China registram, respectivamente, 9,6%, 4,4% e 2,8% de energia produzia a partir de ventos.